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No Mineirão, o Palmeiras ia empatando sem gols com o Atlético-MG fora de casa até que, aos 33 do segundo tempo, o volante atleticano Jair chegou ao gol que abriu o placar. Depois, aos 43 minutos, Eduardo Sasha fechou a contagem em 2 a 0 para o time da casa, pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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O Maior Campeão do Brasil, campeão paulista e da Libertadores nesta temporada, já não aspirava mais nada nesta reta final de Brasileiro e terminou com a sétima colocação, com 58 pontos. No próximo domingo (28), o Verdão disputa o primeiro jogo da final da Copa do Brasil 2020, na Arena Grêmio.

Esta foi a primeira derrota do Verdão para o time mineiro desde 2016, período desde o qual acumulou retrospecto invicto de oito duelos, sendo três triunfos (pelo primeiro turno de 2018, no Allianz Parque, por 3 a 2, pelo primeiro turno de 2019, no Mineirão, por 2 a 0, e pelo primeiro turno desta edição, vitória por 3 a 0 com gols de Raphael Veiga, Rony e Wesley) e cinco empates (pelo returno de 2019, por 1 a 1, no Allianz Parque).

Curiosamente, o Verdão levava vantagem numérica sobre o Atlético-MG no Mineirão. Antes do duelo desta noite, a história registrava 24 duelos entre as equipes, com 11 vitórias palmeirenses, três empates e dez triunfos atleticanos, 28 gols esmeraldinos e 26 do time mineiro. Agora são 11 vitórias para cada lado e três empates. Das últimas seis vezes em que os times haviam se enfrentado no Mineirão, entre 2004 e 2019, o Palmeiras estava invicto ante o Galo: venceu quatro e empatou duas, com 11 gols marcados contra cinco sofridos.

Vale ressaltar que o Verdão tem ligação história com o Mineirão, palco do jogo desta noite: foi o time que inaugurou a cancha em 1965. O time comandado pelo argentino Filpo Nuñes preteriu outros grandes esquadrões que despontavam à época no futebol brasileiro, como o Santos de Pelé e o Botafogo de Garrincha. Com organização da antiga CBD (atual CBF), o Palmeiras foi escolhido para inaugurar o Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, para representar a Seleção Brasileira por completo, do goleiro ao ponta-esquerda, do técnico ao massagista, inclusive os reservas, num amistoso diante da Seleção Uruguaia. Naquela oportunidade, o Palmeiras (Brasil) venceu a seleção celeste por 3 a 0.

Já o Uruguai, havia obtido a classificação para a Copa do Mundo 1966 de forma invicta e apresentava craques como Manicera e Cincunegui, que depois brilhariam em Flamengo e Atlético-MG, respectivamente. Mesmo com a incontestável vitória palmeirense, o troféu inicialmente ficou na sede da CBD (depois CBF) por exatos 23 anos, pois, de fato, tratava-se de um jogo da Seleção Brasileira. Mais tarde, em 1988, decidiu-se que o Verdão deveria honrosamente ficar com a taça, devido ao fato de haver entendimento de que era um pertencimento histórico do Maior Campeão do Brasil. Na ocasião, o Palmeiras (Brasil) foi a campo com: Valdir de Morais (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina (Procópio) e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia; Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera) e Rinaldo (Dario Alegria). Os gols foram marcados por Rinaldo, Tupãzinho e Germano.

PALMEIRAS: Vinícius Silvestre; Breno Lopes, Kuscevic, Renan e Vanderlan; Zé Rafael (Danilo, intervalo), Lucas Lima; Lucas Esteves e Gustavo Scarpa; Wesley (Gabriel Veron, aos 14’ do 2ºT) e Gabriel Silva (Marcelinho, aos 24’ do 2ºT). Técnico: Abel Ferreira.