Pouco tempo após o fim da Primeira Academia, novos reforços se uniram aos remanescentes Dudu e Ademir da Guia na formação da Segunda Academia, que desfilou talento pelos gramados na mesma proporção em que conquistou títulos – o time foi três vezes campeão paulista (uma delas de forma invicta), foi bicampeão brasileiro, faturou mais dois Troféus Ramón de Carranza na Espanha (batendo o Español em 1974 e o Real Madrid em 1975) e venceu o Torneio de Mar del Plata na Argentina (superando Peñarol, Boca Juniors e San Lorenzo), entre outras conquistas. No período, alguns craques ganharam destaque e se tornaram ídolos, como o goleiro Leão, os zagueiros Luís Pereira e Alfredo, os atacantes Leivinha, Edu Bala, César Maluco e Nei e, mais tarde, o meia Jorge Mendonça.

Em 1972, já sob o comando de Oswaldo Brandão (campeão como técnico dos Paulistões de 1947 e 1959 e do Brasileiro de 1960) e um ano depois de ser prejudicado na final do Campeonato Paulista contra o São Paulo, o Palmeiras fez história e conquistou todos os títulos que disputou. Os principais foram o Paulistão, vencido de forma invicta diante do mesmo São Paulo na decisão, e o Brasileirão, ganho pela quinta vez depois de empatar com o Botafogo na final, no Morumbi (o Palmeiras ficou com a taça por ter somado mais pontos que o rival ao longo da competição).

O ano de 1972 também foi importante para o futsal palmeirense. Na ocasião, o time principal venceu quase todas as competições que disputou: Estadual (invicto), Metropolitano, Torneio Início (invicto) e bicampeonato Sul-Americano (invicto) – o Verdão já havia se tornado o primeiro campeão continental de futsal na edição de estreia da competição, em 1970. O único título que o Alviverde não levou foi a Taça Brasil (sagrou-se vice-campeão). No basquete, o Palmeiras conquistou seus dois principais títulos no período: Copa Interamericana de Basquete (1974) e Campeonato Brasileiro de Basquete (1977).

Ainda no futebol, com a manutenção do elenco vencedor de 1972, o Verdão sagrou-se hexacampeão brasileiro em 1973 demonstrando enorme superioridade sobre os rivais: em 40 jogos, foram apenas 3 derrotas e 13 gols sofridos. Em 1974, o título paulista veio acompanhado de um sabor a mais: com a vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians na decisão, o Palmeiras aumentou para 20 anos o jejum de títulos do adversário. Dois anos depois, o clube faturou seu 18º título do Campeonato Paulista batendo o recorde de público do estádio Palestra Italia ao vencer o XV de Piracicaba por 1 a 0, na partida final, diante de 40.283 pagantes.

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