Acostumado às grandes glórias das Academias nos anos 60 e 70, o palmeirense viu a década de 80 passar sem conquistas. Em 1986, o Palmeiras montou um bom time, goleando o Corinthians por 5 a 1 e fazendo um jogo épico na semifinal do Paulista contra o mesmo rival, vencendo por 3 a 0. Com o resultado, o time chegou a uma final dez anos depois de conquistar seu último título estadual, mas acabou derrotado pela surpreendente Internacional de Limeira.

Mas não por isso o ano de 1986 deixou de ficar marcado na memória do torcedor. Afinal, no dia 29 de outubro daquela temporada, o palmeirense assumiu definitivamente o “Porco” como mascote. Numa partida contra o Santos, ao ouvir tímidos gritos de “porco” vindos da torcida rival, os palmeirenses responderam com um “e dá-lhe Porco!! e dá-lhe Porco!! olê, olê, olê…” e “Porcoôôô..”. Alguns dias depois, para consagrar mudança, a Revista Placar estampou em sua capa o ídolo Jorginho Putinatti, símbolo daquela geração, segurando um porco no colo.

No período, o Palmeiras também construiu a maior série invicta do mundo de um clube em seu estádio. Atuando dentro do Palestra Italia, o time alviverde defendeu 68 jogos de invencibilidade, entre 23 de fevereiro de 1986 e 16 de setembro de 1990 – foram 44 vitórias e 24 empates atuando diante de sua torcida.

Em 1988, foram iniciadas as obras do centro de treinamento da equipe profissional, em um terreno cedido pela Prefeitura de São Paulo no bairro da Barra Funda – a inauguração do complexo aconteceu três anos depois, com o nome de Academia de Futebol.

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