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Segundo jogador de linha com mais vitórias pelo Palmeiras em Libertadores (24, atrás de Gustavo Gómez, com 25) e oitavo com mais partidas (34), o volante Felipe Melo projetou a grande decisão contra o Flamengo, pela competição internacional, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (26) – o duelo acontece neste sábado (27), às 17h, no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

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“A cada dia temos de provar que somos capazes, que somos o Palmeiras e que o Palmeiras é gigante. Não importa quem está do outro lado, o que importa é o que temos de fazer. Sobre o Flamengo estar em melhor fase, foi assim contra o São Paulo e o Atlético-MG, e quem está na final é o Palmeiras. É um adversário que joga um dos melhores futebóis da América do Sul. Temos respeito, mas não confunda respeito com medo. Faremos de tudo para defender a nossa taça Libertadores”, afirmou. “Final de Libertadores não tem favorito, tudo pode acontecer. São duas equipes gigantes, grandes elencos, então tudo pode acontecer”, emendou o jogador, comparando o seu atual momento com o vivido antes da final contra o Santos, em janeiro deste ano, também pelo Continental.

“Na temporada passada, eu quebrei o pé e ficou aquilo: ‘será que conseguirei chegar à final?”. Consegui chegar e pude entrar em campo, e agora novamente mais esse problema. Eu gosto de encarar os problemas já procurando a solução. Vejo que, quanto mais dor, maior a luta e maior será a benção. Estamos nos preparando e, com certeza, estarei à disposição do treinador para ajudar os meus companheiros. O verdadeiro capitão ajuda no jogo, no vestiário…”, falou.

Sobre a expectativa para o embate, o camisa 30 foi direto. “Essa ansiedade é normal. Enquanto tiver esse frio na barriga, estamos no caminho certo. Eu falo para os meus filhos que essa sensação é muito gostosa, o frio na barriga, ficar pensando e sonhando. Eu gosto de ficar no quarto amarrando o jogo, pensando naquilo que acontecerá. Isso me deixa mais tranquilo e sabendo o que farei. Isso é bem normal, bem gostoso. Mas, quando a bola rola, passa tudo e entra a experiência. É nossa profissão, a gente ganha bem para isso. Como o Abel disse, 98% dos jogadores dariam de tudo para estar aqui, os outros 2% talvez nunca pensaram nisso ou pensam em ir para a Europa”, concluiu.