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O lateral-direito Marcos Rocha completou na noite da última terça-feira (04), na vitória por 2 a 1 sobre o Defensa y Justicia-ARG, na Argentina, a sua 150ª partida pelo Palmeiras. Campeão brasileiro (em 2018, logo no ano de sua chegada ao Palestra Italia), paulista, da Copa do Brasil e da CONMEBOL Libertadores (estes três últimos títulos obtidos na temporada passada), o camisa 2 alviverde agradeceu ao clube pela marca.

“Primeiramente, quero agradecer ao Palmeiras pela oportunidade que me foi dada em 2018. Tive a opção de escolher e escolhi o Palmeiras pela grandeza e pelo projeto. Saí de um grande clube, que era o Atlético Mineiro, e vim com o objetivo de conseguir títulos, o que vem acontecendo, e fazer história. Já são três anos completos conseguindo manter uma regularidade positiva e, mais uma vez, só tenho a agradecer ao presidente e a todos os funcionários por terem me recebido tão bem”, afirmou Rocha, que contabiliza ao todo 81 vitórias, 42 empates, 27 derrotas, seis gols e 21 assistências (atrás apenas de Willian, com 25, e Lucas Lima, com 22, no atual elenco) pelo Maior Campeão do Brasil.

O lateral-direito Marcos Rocha durante treinamento na Academia de Futebol (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O lateral é, inclusive, o único brasileiro a disputar nove edições seguidas de Libertadores na história. “São nove Libertadores consecutivas, seis pelo Atlético-MG e três pelo Palmeiras, com dois títulos (2013 e 2020). É importante estar sempre inserido em projetos que ambicionam disputar a Libertadores todos os anos. Isso dá visibilidade e valorização para todos. E o Palmeiras está sempre em busca deste algo a mais. Esse feito me credencia a ser um jogador experiente, maduro e me dá tanto uma tranquilidade na hora de entrar em campo quanto no momento de passar experiência aos mais jovens. É uma competição difícil e o gostinho de quero mais só aumenta em mim (risos)”, disse o jogador de 32 anos, atrás apenas dos paraguaios Gustavo Sotelo (90-99) e Néstor Camacho (12-21), do uruguaio Omar Caetano (65-74), do boliviano Daniel Vaca (12-21), do venezuelano Edgar Jiménez (05-13) e do peruano Erick Torres (97-05), todos com dez edições em sequência.

Protagonista da melhor campanha na primeira fase nos últimos três anos (2018, 2019 e 2020), o Verdão ampliou, com o último triunfo na Argentina, a marca de time brasileiro com mais vitórias no geral (111 em 200 duelos) e como visitante (42 vitórias em 100 confrontos) na história da competição, além de ser também o brasileiro com mais gols marcados fora do Brasil (152) e dono do recorde de invencibilidade longe de seus domínios: agora são 11, com oito vitórias e três empates, ficando atrás apenas do River Plate-ARG no ranking geral, com 12 jogos invicto entre 2018 e 2019.

Marcos Rocha disputa sua 9ª edição de Libertadores seguida (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

“O Palmeiras vem ficando mais cascudo na Libertadores e conquistando cada vez mais respeito dos adversários. Os rivais quando vão enfrentar o Palmeiras já sabem que será um jogo duro e difícil. Não é qualquer equipe que vai tirar nossos pontos e nos eliminar. O Palmeiras, por toda a transformação pela qual passou nos últimos anos, amadureceu muito e o deixou em uma posição de brigar pelo título em toda temporada. Espero que eu possa continuar essa história por um bom tempo, porque me sinto muito feliz e à vontade aqui”, concluiu.