Departamento de Comunicação

Campeão da Copa do Brasil 2020, o Palmeiras enfrentou a equipe do Flamengo, atual campeão brasileiro, em campo neutro, em Brasília (estádio Mané Garrincha). Em emocionante partida, o Palmeiras saiu na frente logo nos primeiros movimentos do jogo com Raphael Veiga, um minuto de bola rolando, com um golaço no qual deu um corta-luz de costas no defensor rubro-negro após receber passe de cabeça de Felipe Melo (Palmeiras 1×0 Flamengo); o Flamengo buscou o empate com Gabriel, aos 22 (Palmeiras 1×1 Flamengo), e a virada com De Arrascaeta, de fora da área, aos 48 ainda da etapa inicial (Palmeiras 1×2 Flamengo). O Verdão deixou tudo igual com Raphael Veiga, de pênalti sofrido por Rony (cometido por Rodrigo Caio), aos 29 do segundo tempo (Palmeiras 2×2 Flamengo).

Clique aqui para ver a ficha técnica, estatísticas e tudo sobre o jogo!

Nos pênaltis, o Palmeiras chegou a abrir dois gols de vantagem sobre o Flamengo na disputa, sendo que Weverton defendeu duas cobranças: de Mateuzinho e Pepê. Porém, algumas chances desperdiçadas fizeram o Flamengo buscar a igualdade e, na cobrança alternada, após vários batedores acertarem, uma bola chutada por Mayke defendida por Diego Alves fez com que o Rubro-negro apenas precisasse converter, com Rodrigo Caio, para ser campeão. Desta forma, o Alviverde ficou com o vice.

Esta foi a sexta disputa direta por título entre Palmeiras e Flamengo, incluindo torneios amistosos. No total, agora são três títulos para cada lado. As ocasiões anteriores em que os times se enfrentaram valendo taça foi em 1975, no Serra Dourada, pela Taça Governador do Estado de Goiás, vitória do Flamengo por 1 a 0 e título para a Gávea; as três disputas seguintes foram títulos do Palmeiras: 1996, no Castelão, em Fortaleza-CE, o Palmeiras faturou a Copa Euro-América sobre o Flamengo após empate por 1 a 1 e em 1997, duas vezez – primeiro em julho, pela Taça Maria Quitéria, torneio quadrangular, no qual os times empataram sem gols na final e o Verdão venceu nos pênaltis por 4 a 2, e depois em agosto, em Valência, na Espanha, pelo Torneio Naranja, com vitória palmeirense por 2 a 0 no tempo regulamentar e por 5 a 4 nos pênaltis.

O Palmeiras volta as atenções para quarta-feira (14), contra o Defensa y Justicia-ARG, pela final da Recopa Sulamericana. Se vencer, Abel Ferreira, poderá se isolar como o sexto técnico com mais títulos na história do Palmeiras ao vencer a Supercopa do Brasil, chegando a três no total e ficando a apenas mais um de igualar os uruguaios Humberto Cabelli e Ventura Cambon, que possuem quatro. Com mais títulos que eles, apenas Felipão, com seis, Oswaldo Brandão, com sete, e Vanderlei Luxemburgo, com oito.

Individualmente, Weverton merece destaque. Impecável na partida, fazendo defesas à queima-roupa e também uma em cima da linha na reta final do segundo tempo, Weverton chegou ao nono pênalti defendido pelo clube: foram quatro e 2019, duas em 2020 e agora três em 2021.

O primeiro, foi em amistoso diante do Guarani em 2019; depois, pela Copa do Brasil de 2019, diante do Internacional; em seguida, pela Libertadores de 2019, contra o Godoy Cruz-ARG; o último pênalti defendido 2019 foi ante Ceará pelo Brasileirão.

Em 2020, defendeu os pênaltis de Michel e Sidcley pela disputa por pênaltis da final do Campeonato Paulista 2020, contra o Corinthians, em 08/08 daquele ano, quando o Verdão saiu campeão sobre o rival em sua casa.

Já em 2021, defendeu o pênalti de El Soleya, no Catar, durante a disputa do terceiro lugar no Mundial de Clubes e ainda viu outra bola ir para a trave. E por último, na manhã deste domingo (11), de Mateuzinho e Pepê, ambos do Flamengo, pela Supercopa do Brasil.

Vale lembrar que Weverton tem fama de pegador de pênaltis, desde o Athletico-PR. Pela Seleção Brasileira Olímpica, o goleiro defendeu a cobrança do alemão Petersen, fazendo com que Neymar apenas precisasse converter sua cobrança para garantir o ouro olímpico ao time canarinho.

DECISÃO POR PÊNALTIS

O Palmeiras iniciou as cobranças com Raphael Veiga. Tomou distância, bateu de pé esquerdo e converteu (Palmeiras 1×0 Flamengo); a primeira do Flamengo foi com Arrascaeta, que também fez (Palmeiras 1×1 Flamengo); Gustavo Gómez foi o segundo a cobrar: bateu no meio, com força, e converteu (Palmeiras 2×1 Flamengo); o segundo batedor rubro-negro foi Filipe Luis, que desperdiçou batendo no travessão (Palmeiras 2×1 Flamengo); Scarpa, terceiro batedor palmeirense, de pé esquerdo, converteu sua cobrança (Palmeiras 3×1 Flamengo); Mateuzinho, oriundo da base flamenguista, bateu e Weverton defendeu (Palmeiras 3×1 Flamengo); Luan foi bater e, se o zagueiro fizesse, seria campeão, mas Diego Alves defendeu (Palmeiras 3×1 Flamengo); Vitinho foi para a cobrança rubro-negra e converteu (Palmeiras 3×2 Flamengo); então a bola decisiva ficou com o volante Danilo, que entrou no segundo tempo, e também perdeu (Palmeiras 3×2 Flamengo); na última do Flamengo, Gabriel deixou tudo igual (Palmeiras 3×3 Flamengo).

Nas cobranças alternadas, o uruguaio Viña foi o primeiro batedor do Verdão (Palmeiras 4×3 Flamengo); pelo Flamengo, João Gomes bateu e converteu (Palmeiras 4×4 Flamengo); Gabriel Menino seguiu as cobranças palestrinas e Diego Alves defendeu (Palmeiras 4×4 Flamengo); para a cobrança decisiva do Flamengo, Pepê foi bater e se fizesse, o Flamengo seria campeão. Mas Weverton defendeu (Palmeiras 4×4 Flamengo); Veron bateu e converteu (Palmeiras 5×4 Flamengo); Michael bateu e também fez (Palmeiras 5×5 Flamengo); pelo Palmeiras, Mayke bateu e perdeu (Palmeiras 5×5 Flamengo); no pênalti decisivo do Flamengo, foi Rodrigo Caio, que converteu (Palmeiras 5×6 Flamengo), e o Verdão ficou com o vice.

Palmeiras: Weverton; Marcos Rocha (Mayke, 14’/2ºT), Luan Garcia, Gustavo Gómez e Matías Viña; Felipe Melo (Danilo, intervalo), Zé Rafael (Gabriel Menino, intervalo), Raphael Veiga, Breno Lopes e Wesley (Gabriel Veron, 14’/2ºT); Rony (Gustavo Scarpa, 45’/2ºT). Técnico: Abel Ferreira.

Gols: Raphael Veiga, 1’/1ºT (0-1); Gabriel, 22’/1ºT (1-1); Arrascaeta, 48’/1ºT (2-1); Raphael Veiga, 29’/2ºT (2-2)

Cartões amarelos (SEP): Felipe Melo, Wesley, Luan, Mayke; Abel Ferreira (treinador)

Expulsões: Abel Ferreira, treinador (segundo amarelo); João Martins, auxiliar técnico (vermelho direto).