Egídio analisa empate em casa e projeta ‘superclássico’ contra Corinthians
Thiago Kimori
Departamento de Comunicação
Apesar de não ter vencido o Cruzeiro na segunda-feira (30), no Allianz Parque, o Palmeiras segue firme na vice-liderança do Campeonato Brasileiro – com o empate em 2 a 2, o time comandado pelo técnico Alberto Valentim chegou aos 54 pontos conquistados, cinco atrás do primeiro colocado Corinthians. Devido às circunstâncias da partida, o lateral-esquerdo Egídio vê como positivo o resultado contra os mineiros.
“Poderíamos ter diminuído a distância para o líder, mas o empate, se ver em um modo geral, não foi ruim para nós. Saímos duas vezes atrás no placar e mostramos a força do time, lutando até o fim e com possibilidade de vencer o jogo de virada. Querendo ou não, diminuímos a diferença de pontos, de seis passou para cinco. Agora temos um clássico e trabalharemos bem nesta semana para diminuir ainda mais a pontuação”, analisou.
Mesmo mais próximo da ponta da tabela, o jogador reforça o discurso de cautela adotado pelo clube palestrino. “Estamos em uma evolução muito grande, e, enquanto tivermos a oportunidade de atingir algo melhor do que o G-4, temos a possibilidade de buscar o título. Mas temos de ter pés no chão e humildade para buscarmos o jogo a jogo e não ficar falando em título”, falou. “O campeonato está nos oferecendo coisas melhores do que imaginávamos. Estamos na vice-liderança, diminuindo jogo a jogo a pontuação para o líder. Temos sete rodadas pela frente, podendo buscar algo maior do que o G-4”, completou, já projetando o clássico contra o Corinthians, no domingo (05), às 17h, fora de casa.
“É um jogo muito importante, sabemos da dimensão deste clássico. Sabemos o que pode ocasionar se vencemos lá dentro, por isso falamos que esta semana será primordial para trabalhar e focar ainda mais do que já estamos fazendo. Ganhando lá teremos toda possibilidade de encostar ainda mais no líder. Encararemos como um superclássico”, comentou.
Egídio, porém, sabe que o Verdão encontrará muitas dificuldades contra o adversário alvinegro. “Difícil falar em favoritismo em um clássico. Já fomos lá e ganhamos algumas vezes, não seria uma coisa inédita um resultado positivo. Mas sabemos o quanto é difícil jogar lá. É importante ter essa evolução na fase final porque pode nos proporcionar coisas melhores do que imaginávamos”, finalizou o lateral.
