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A trajetória do Verdão na maior competição de clubes da América

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100% na fase de grupos e a maior virada em semifinais

Autor: Giovana Oliveira

Vice-campeão pela quarta vez (1961, 1968, 2000 e 2025), o Palmeiras alcançou em 2025 a terceira posição entre os clubes que mais terminaram em segundo lugar na história da Libertadores, a primeira entre os brasileiros (empatou com América de Cali-COL e Olimpia-PAR, ficando atrás apenas de Boca Juniors-ARG e Peñarol-URU, ambos com cinco cada).

A trajetória na competição começou novamente com o domínio pleno da fase de grupos. Líder geral pela sexta vez em oito edições desde 2018, o Verdão se tornou o único clube na história a fechar essa etapa com 100% de aproveitamento em mais de uma oportunidade: assim como em 2022, venceu as seis partidas que disputou em 2025, ficando atrás apenas no saldo (22 em 2002 e 13 em 2025). Os outros clubes que registraram 100% de aproveitamento foram o Vasco, em 2001, o Santos, em 2007, e o Boca Juniors-ARG, em 2015.

Com o desempenho, o Maior Campeão do Brasil alcançou o River Plate-ARG como recordistas em melhores campanhas em fase de grupos, com oito cada. Classificado às oitavas de final pela 18ª vez na história (tornando-se recordista isolado entre os brasileiros, deixando para trás o Grêmio, com 17), despachou o Universitario-PER para encontrar justamente o River Plate-ARG nas quartas. E a vitória por 2 a 1 em Buenos Aires (ARG) no jogo de ida fez o Palmeiras igualar mais dois recordes continentais: o de cinco vitórias consecutivas como visitante (ao lado do Palmeiras de 2018, do Palmeiras de 2020-21 e do Flamengo de 2021-22) e o de cinco vitórias consecutivas como visitante em uma mesma edição (ao lado do Palmeiras de 2018).

Ao avançar de fase, pulou da 7ª para a 5ª posição no ranking geral de semifinais com 12 no total (ao lado de Olimpia-PAR e Independiente-ARG e atrás só de Nacional-URU, com 13, Boca Juniors-ARG, com 19, e River Plate-ARG e Peñarol-URU, ambos com 21). E foi no confronto com a LDU-EQU que o Verdão protagonizou a maior remontada já registrada em uma semifinal de Libertadores, ao perder o jogo de ida por 3 a 0 e vencer o de volta por 4 a 0. Apenas cinco outras vezes havia acontecido uma reversão de três gols de desvantagem no duelo de ida, mas nunca em uma semi e nunca por um clube brasileiro. De quebra, com o 4 a 0 da noite mágica no Allianz Parque, o Palmeiras superou o River Plate-ARG como o time com mais goleadas por pelo menos três gols de diferença na história do torneio (51 a 50).

Único clube do Brasil a chegar à decisão da Libertadores em sete ocasiões (deixando para trás o São Paulo, com seis), pulou da 6ª para a 3ª posição no ranking geral de finais (ao lado de Independiente-ARG, River Plate-ARG e Olimpia-PAR e atrás só de Peñarol-URU, com 10, e Boca Juniors-ARG, com 12). O Verdão ainda encerrou a participação no torneio atingindo a liderança em aproveitamento de vitórias entre todos os clubes que já disputaram a Libertadores mais de uma vez (57,25%, ultrapassando o Cruzeiro, com 57,23%) e se tornou o primeiro brasileiro a superar 100 jogos sem sofrer gols na competição, chegando a 102.

Por fim, com a artilharia de Flaco López, autor de sete gols no total, ao lado do argentino Adrián Martínez, do Racing-ARG, o Palmeiras alcançou a liderança entre os clubes que mais vezes teve o artilheiro da competição: seis, ao lado dos também brasileiros Flamengo e São Paulo – os demais artilheiros alviverdes foram Tupãzinho (11 gols em 1968), Lopes (nove gols em 2001), Marcinho e Washington (ambos com cinco gols em 2006) e Borja (nove gols em 2018).