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A trajetória do Verdão na maior competição de clubes da América

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Título e recordes alcançados

Autor: admin-plm

Campeão da Libertadores da América em 1999, o Palmeiras alcançou a tão sonhada conquista do bicampeonato na edição de 2020, cuja final fora disputada no dia 30 de janeiro de 2021, após bater o Santos em emocionante final de jogo único no Maracanã, nos minutos finais da partida, por 1 a 0, com gol de Breno Lopes.

Nesta edição da Libertadores, o Palmeiras obteve ótimo aproveitamento: somou dez vitórias, dois empates e uma única derrota nos 13 jogos disputados, além de 33 gols marcados (melhor ataque, ao lado do River Plate-ARG) e seis sofridos. Esta foi a quinta vez em que o Verdão chega a esta etapa do Continental: além de 2020 (bicampeão), já havia sido finalista em 1961, 1968, 1999 (campeão) e 2000.

Dono da melhor campanha da fase de grupos da Libertadores 2020, o Palmeiras alcançou o feito pela terceira edição seguida, sendo, naquele momento, o único clube do continente a registrar o melhor desempenho na fase de classificação em três anos seguidos neste século. Em 2020, na primeira fase, o Palmeiras repetiu os mesmos 16 pontos registrados em 2018, com cinco vitórias e um empate, enquanto em 2019 obteve 15 pontos, com cinco triunfos e uma derrota. Na fase de grupos edição de 2020, o Verdão registrou também o segundo melhor ataque entre todos os 32 participantes, com 17 gols marcados contra 21 do River Plate-ARG, e a segunda melhor defesa, com dois gols sofridos contra um do Boca Juniors-ARG.

A trajetória alviverde nesta Libertadores começou com vitórias sobre Tigre-ARG (2 a 0 na Argentina), Guaraní-PAR (3 a 1 no Allianz Parque) e Bolívar-BOL (2 a 1 na Bolívia). O Palmeiras não iniciava uma Libertadores com três vitórias consecutivas desde 1968, quando obteve cinco triunfos antes de empatar o sexto jogo – desde então, foram 17 edições e, no máximo, duas vitórias em sequência a partir da estreia. Nos confrontos seguintes da fase de classificação, empatou com o Guaraní-PAR (0 a 0 no Paraguai) e goleou Bolívar-BOL e Tigre-ARG, ambos no Allianz Parque e ambos por 5 a 0.

Os triunfos diante de bolivianos e argentinos, inclusive, passaram a dividir a terceira posição na lista das maiores goleadas do Verdão em Libertadores na história (atrás apenas do 6 a 1 sobre o Boca Juniors-ARG, em 1994, e do 7 a 0 sobre o El Nacional-EQU, em 1995) e se tornaram a maior goleada do Allianz Parque no geral, igualando os 5 a 0 aplicados sobre o Grêmio Novorizontino pelo Campeonato Paulista de 2018.

Nas oitavas de final, o Verdão passou após vencer o Delfín-EQU por 3 a 1 fora de casa, em Jocay, no Equador, e por 5 a 0 em casa. Já nas quartas de final, passou pelo Libertad-PAR, com empate por 1 a 1 fora de casa (Defensores del Chaco, em Assunção-PAR) e vitória por 3 a 0 em casa, no Allianz Parque.

E nos compromissos pelas semifinais, goleou o River Plate-ARG fora de casa por 3 a 0 (gols de Rony, Luiz Adriano e Viña), sendo esta uma das atuações mais emblemáticas do Palmeiras em todas as suas disputas de Libertadores. Mas, no duelo de volta, sofreu um susto após terminar o primeiro tempo perdendo por 2 a 0. No segundo tempo, foi bombardeado. Teve gol do River (bem) anulado pelo VAR e, no sufoco, o Verdão avançou de fase mesmo com a derrota por 2 a 0, devido à vantagem construída no jogo anterior.

Tradicional na competição, o Palmeiras, em 2020, se firmou como um dos três clubes brasileiros com mais edições de Libertadores disputadas: aquela foi a 20ª, assim como Grêmio e São Paulo, sendo a quinta vez consecutiva, feito inédito na história alviverde. Vale lembrar que o Palmeiras ainda carrega a honra de ter sido o primeiro brasileiro a disputar uma final de Libertadores: em 1961, logo na segunda edição do torneio, quando enfrentou o Peñarol-URU na grande decisão e ficou com o vice-campeonato. Além de 1961, o Alviverde chegou à final em 1968, 1999 (campeão), 2000 e 2020 (bicampeão).

A edição de 2020 marcou alguns recordes do time em Libertadores comparando com todas as disputas alviverdes anteriores. Em 2020, por exemplo, o Verdão atingiu o seu melhor percentual de vitórias em todas as suas de Libertadores: em 13 jogos, acumulou dez vitórias e, com isso, foi a um percentual de 77%. O ano de 1979 está logo atrás, com 73%, seguido de 1995 e 2000, ambos com 70%.

Recorde também no ataque. Os 33 gols que o Palmeiras fez na edição da Libertadores de 2020 (em 13 jogos) já fazem a temporada campeã em que o time alviverde mais somou gols em todas as suas 20 participações do torneio continental (a primeira vez foi em 1961), superando o ano de 2000, com 32 bolas na rede (porém, em 14 partidas). Ou seja, a edição de 2020 tem média até superior: 2,53 gol por partida (33 bolas na rede em 13 jogos), sendo também a campeã em média comparando com todas as edições anteriores, ultrapassando o ano de 1979, que registra 2,50 gols por partida (até então a média recordista na história palmeirense, com 15 gols em seis partidas).

E não para por aí. A defesa também ficou em evidência! O Palmeiras alcançou a sua menor média de gols sofridos em toda a sua história da Libertadores, com apenas 0,46 gol sofrido por partida (6 gols em 13 jogos), sendo que, em números absolutos, foi a segunda melhor defesa de toda a história palmeirense, pois, com os seis gols sofridos (em 13 jogos), fica atrás apenas da edição de 2019, que fechou com cinco tentos contra (porém, em de partidas).

Ainda em números absolutos, o Palmeiras se destaca no número de vitórias: atingiu a segunda marca de mais vitórias em uma mesma edição de Libertadores em toda a sua história – em 13 partidas, o Maior Campeão do Brasil, saiu vitorioso em dez (empatou outras duas e perdeu só uma). O ano de 1968 tem a melhor marca geral na Libertadores: venceu 11 dos 15 duelos disputados.

Os recordes, inclusive, se estendem até às marcas invictas. Na Libertadores de 2020, o Palmeiras obteve a maior série geral sem perder de sua história na competição continental, pois, ao longo de todas as suas participações na CONMEBOL Libertadores desde 1961, quando, logo de cara foi finalista (vale lembrar que o torneio fora instituído em 1960), o Verdão havia atingido, no máximo, dez jogos de invencibilidade: em 2001, com três vitórias e sete empates. Em 2020, o Verdão passou seus 11 primeiros jogos sem perder (nove vitórias e dois empates – números correspondentes justamente aos da campanha do Alviverde na edição de 2020 antes da derrota para o River Plate, nas semifinais) e, com isso, superou o antigo recorde de 2001, de dez partidas sem sofrer revés, estabelecendo novo recorde invicto ao longo de todas as suas participações.

Vale lembrar ainda que, nesta edição, o Palmeiras também estabeleceu, após bater o River Plate-ARG nos domínios adversários, em seu compromisso mais recente como visitante pelo Continental, a maior série invicta como mandante fora de casa de toda a sua história na Libertadores: agora são nove jogos sem perder como visitante (conta que não inclui campo neutro, como no caso do jogo contra o Santos, no Maracanã, em final única).

Na edição de 2020, o Palmeiras, que já era o clube brasileiro com mais gols na Libertadores de forma geral, se tornou também o clube brasileiro com mais bolas na rede na condição de mandante na história da Libertadores, chegando a 215 gols e ultrapassando o Cruzeiro, antigo recordista com 201. Assim, o Alviverde, que também é o brasileiro com mais gols como visitante, com 147 tentos anotados fora de casa, se mantém como o que mais balançou as redes no geral, com 363 gols, que o colocam na 7ª posição do ranking de todos os clubes*:

1º – River Plate-ARG: 605 gols em 362 jogos
2º – Peñarol-URU: 555 gols em 369 jogos
3º – Nacional-URU: 549 gols em 393 jogos
4º – Boca Juniors-ARG: 464 gols em 297 jogos
5º – Olimpia-PAR: 442 gols em 311 jogos
6º – Cerro Porteño-PAR: 401 gols em 309 jogos
7º – Palmeiras-BRA: 363 gols em 197 jogos
8º – Bolívar-BOL: 345 gols em 237 jogos
9º – Universidad Católica-CHI: 337 gols em 222 jogos
10º – Colo-Colo-CHI: 336 gols em 241 jogos
*números atualizados até a final contra o Santos, no Maracanã (1×0)

Quando iniciou a Libertadores 2020, o Palmeiras tinha 97 vitórias por jogos de Libertadores de forma geral e era o segundo brasileiro no quesito, atrás só do Grêmio. Porém, com os tropeços do time gaúcho e a eliminação nas semifinais, enquanto o Verdão avançou até a final e venceu, obtendo dez vitórias na competição, e saltando a 108 triunfos no geral, assumiu o posto de time brasileiro com mais vitórias pelo torneio das Américas, ultrapassando o Grêmio, que se despediu com 106 resultados positivos no total. Neste quesito, tanto Verdão quanto o Imortal estão à frente do Cruzeiro, terceiro colocado, com 95 triunfos pela Libertadores.

Melhor ainda é o retrospecto com visitante. O Palmeiras, em 2020, se firmou ainda mais como o brasileiro com mais vitórias fora de casa na história da Libertadores: são 40 triunfos longe de seus domínios, seis a mais do que o Cruzeiro, segundo colocado com 34. Quando encerrou sua participação na edição de 2020 como campeão após vencer o Santos, as suas últimas 15 partidas em que atuou no campo do adversário pela competição, o Verdão havia vencido 11, empatando duas e perdendo outras duas – na ocasião, estabeleceu série de nove jogos sem derrota como visitante, iniciada em abril de 2020 e, até àquela altura, era a maior do clube em todos os tempos na Libertadores.

DESTAQUES INDIVIDUAIS

Nos destaques individuais dos jogadores, vale destacar que o goleiro foi fundamental durante a campanha vitoriosa do Verdão na Conmebol Libertadores 2020, atuando em todas as 13 partidas possíveis da competição – foi o atleta do elenco que mais jogou, ao lado de Gustavo Gómez – e sofrendo apenas seis gols no total. No histórico triunfo por 3 a 0 contra o River Plate-ARG, na Argentina, pela partida de ida das semifinais, o arqueiro deu novo rumo ao duelo com defesas importantes antes do primeiro gol palestrino, marcado pelo atacante Rony, e a partir dali o Verdão tomou conta do confronto. Já no jogo da volta, pela primeira vez na temporada ele precisou fazer dez defesas em uma mesma partida e, assim, impediu que os argentinos devolvessem o placar de Buenos Aires.

Alguns jogadores foram importantes nesta conquista, mesmo tendo deixado o clube ao longo da competição – lembrando que o torneio se estendeu ao longo de um ano, com pausa de meses, devido ao advento do novo coronavírus (Covid-19). Um dos grandes nomes do Palmeiras nos últimos anos, o atacante Dudu não poderia ficar de fora da campanha do bicampeonato da Libertadores. Foram apenas duas partidas do jogador na edição de 2020 do torneio (já que se transferiu para o futebol do exterior no meio da temporada), mas todas como titular e com direito a duas assistências para gol. Com isso, o eterno camisa 7 acumula cinco conquistas pelo Alviverde: Copa do Brasil 2015, Campeonato Brasileiro 2016 e 2018 e Campeonato Paulista 2020, além da Libertadores.

O volante Bruno Henrique também não pode deixar de ser citado. Capitão do Palmeiras no título do Campeonato Brasileiro 2018 e presente na conquista do Campeonato Paulista 2020, o volante Bruno Henrique esteve em cinco partidas nesta edição da Libertadores, sendo três como titular, todas elas durante a fase de grupos do torneio sul-americano. Apesar de ter mudado de equipe antes das oitavas de final, o atleta também faz parte da lista de campeões da Libertadores 2020.

E se essa Libertadores alavancou a carreira de um jogador especialmente, este jogador foi Rony. Após chegar como grande reforço para a temporada de 2020, não correspondeu às expectativas da torcida de início e, após período de adaptação, foi um dos principais nomes do Palmeiras na Libertadores 2020, Rony superou todas as expectativas ao marcar cinco gols e dar oito assistências ao longo das 11 partidas em que esteve presente na competição, além de ser eleito pela Conmebol como Melhor Jogador da Partida em quatro oportunidades. Um destes cinco tentos, inclusive, foi fundamental para o Verdão conquistar a histórica vitória por 3 a 0 sobre o River Plate-ARG, na Argentina. O camisa 11 abriu o marcador na casa do rival, dando início a uma noite que se tornou inesquecível para os palestrinos.

O atacante Rony também não pode deixar de receber menção honrosa. Foi o principal artilheiro do Verdão na Libertadores 2020 com cinco bolas na rede, ao lado de Luiz Adriano. O camisa 11 marcou contra Bolívar-BOL (vitória por 5 a 0, em casa), Tigre-ARG (vitória por 5 a 0, em casa), Delfín-EQU (vitória por 3 a 1, fora), Libertad-PAR (vitória por 3 a 0, em casa) e River Plate-ARG (vitória por 3 a 0, fora).

O jogador também fechou a edição de 2020 como o garçom máximo da competição internacional, dentre todos os clubes, com oito passes a gol, além de ser também o líder isolado em participação em gols no torneio sul-americano, com 13 ações (ou seja, oito assitências e cinco bolas na rede). Os passes a gol de Rony foram para Willian contra o Tigre-ARG (vitória por 2 a 0, fora), Luiz Adriano contra o Guaraní-PAR (vitória por 3 a 1, em casa), Gabriel Menino contra o Bolívar-BOL (vitória por 2 a 1, fora), Gabriel Veron contra o Tigre-ARG (vitória por 5 a 0, em casa), Gabriel Menino e Zé Rafael contra o Delfín-EQU (vitória por 3 a 1, fora) e Gustavo Scarpa contra o Libertad-PAR (vitória por 3 a 0, em casa).

Menções também a Raphael Veiga, que foi um dos protagonistas do meio de campo do Palmeiras após a chegada do técnico Abel Ferreira, participando ativamente das jogadas ofensivas do time, inclusive com gols decisivos. O jogador, até o fim da Libertadores 2020, era o vice-artilheiro do time na temporada, com 18 gols (ao lado de Willian, e atrás só de Luiz Adriano), sendo dois deles na Libertadores 2020 (nas goleadas por 5 a 0 contra Bolívar-BOL e Tigre-ARG, ambas no Allianz Parque).

Willian e Luiz Adriano também serão lembrados pelos gols.

Vice-artilheiro do Palmeiras na Libertadores 2020 com quatro gols, atrás apenas de Rony e Luiz Adriano (ambos com cinco), Willian foi, mais uma vez, um dos destaques do clube na temporada. Experiente e com um total de 31 partidas no torneio internacional com o manto palestrino, o camisa 29 atuou em 10 jogos (cinco como titular) nesta edição. Os quatro gols de Willian na Libertadores 2020 foram anotados contra o Tigre-ARG (vitória por 2 a 0, fora), o Bolívar-BOL (vitória por 2 a 1, fora), novamente o Bolívar-BOL (vitória por 5 a 0, em casa) e o Delfín-EQU (vitória por 5 a 0, em casa). Contra o River Plate-ARG, no jogo de ida, vitória por 3 a 0 fora de casa (não atuou no duelo de volta), ele chegou a 31 partidas pela competição continental e superou o volante Cesar Sampaio na lista dos atletas palmeirenses com mais jogos pela Libertadores em todos os tempos, se isolando na 5ª colocação – completam a lista o atacante Dudu (4º, com 34 jogos), o volante Galeano (3º, com 38 jogos), o meia Alex (2º, com 39 jogos) e o goleiro Marcos (líder da lista, com 57 jogos).

Já Luiz Adriano, ao lado de Rony, foi o principal artilheiro do Palmeiras nesta edição da Libertadores, com cinco gols marcados. Com uma categoria diferenciada, o jogador também mostrou um arranque imparável no primeiro jogo contra o River Plate-ARG, pelas semifinais: Foi dele o segundo tento do Verdão no triunfo por 3 a 0, após disparar do meio de campo até a meta adversária. Ao todo, foram sete jogos, todos como titular. Logo de cara, na primeira rodada da fase de grupos, o camisa 10 já deixou a sua marca na vitória por 2 a 0 sobre o Tigre-ARG, na Argentina. No duelo seguinte, com o Guaraní-PAR, no Allianz Parque, o atacante foi decisivo novamente e acrescentou mais um hat-trick na carreira ao marcar três vezes na vitória por 3 a 1 sobre os paraguaios.

Destaque também para Gabriel Menino, que, de Menino, apenas o sobrenome. Gabriel foi uma das principais figuras do Palmeiras na histórica campanha da Libertadores 2020, com destaque para a atuação impecável na vitória por 3 a 0 sobre o River Plate-ARG, na Argentina. O camisa 25 deu trabalho ao rival argentino e impressionou a todos com a sua vontade e qualidade técnica durante o triunfo palmeirense. Contra o Bolívar-BOL, na Bolívia, ainda pela fase de grupos, marcou um dos gols mais bonitos desta edição do torneio e foi decisivo para a vitória do Verdão por 2 a 1. Ao todo, foram 12 jogos (11 como titular), três gols e uma assistência.

O gol contra o Bolívar-BOL, em setembro, foi o primeiro do camisa 25 como profissional, selando a vitória por 2 a 1, em La Paz, e o colocou como o terceiro jogador mais jovem a balançar a rede pelo Verdão na Libertadores: 19 anos, 11 meses e 16 dias, desbancando Keirrison, que em 2009 marcou contra o Real Potosí-BOL aos 20 anos, 1 mês e 26 dias – o recorde é de Gabriel Veron, que com 18 anos, um mês e 19 dias deixou sua marca contra o Tigre-ARG, em 21/10/2020, enquanto Gabriel Jesus é o segundo colocado com o gol aos 18 anos, 10 meses e 13 dias contra o River Plate-URU em 2016.

Contra o Delfín-EQU, no duelo de ida das oitavas, no Equador (vitória por 3 a 1), o camisa 25 também deixou a sua marca ao fazer o gol que abriu o placar. A Cria da Academia fez mais um na vitória por 3 a 0 diante do Libertad-PAR, em casa – jogo este que valeu a classificação às semifinais do Continental. Menino soma três gols pelo Verdão, todos pela Libertadores.

Outro Gabriel que brilhou foi o Veron. Cria da Academia e uma das grandes esperanças para o futuro alviverde, Gabriel Veron mostrou-se uma arma importante para o treinador Abel Ferreira na campanha vitoriosa da Libertadores. Com sete jogos (cinco como titular), três gols e uma assistência, o jovem conquistou o seu segundo troféu com a equipe profissional do Verdão – o primeiro foi o Campeonato Paulista. Promovido ao elenco profissional no final da temporada passada, Gabriel Veron já está marcado na história do clube como o palmeirense mais jovem a fazer gol em Campeonato Brasileiro, Copa Libertadores e Copa do Brasil. Na competição continental, alcançou o recorde no dia 21/10/2020, ao fazer o quarto gol na vitória por 5 a 0 sobre o Tigre-ARG com 18 anos, um mês e 19 dias, superando Gabriel Jesus, que tinha 18 anos, 10 meses e 13 dias quando foi às redes no empate por 2 a 2 diante do River Plate-URU, em 16/02/2016. Veron voltou a marcar duas vezes pelo torneio sul-americano na goleada por 5 a 0 contra o Delfín-EQU, no Allianz Parque, pelas oitavas de final.

E na lateral, Viña mostrou o porquê veio: eficiente defensivamente, o uruguaio também mostrou força ofensiva ao longo da campanha vitoriosa do Palmeiras na Libertadores 2020, marcando dois gols e dando três assistências. Titular nas 12 partidas em que foi relacionado, o jogador não poupou energia para ajudar o Alviverde na principal competição de clubes da América do Sul. Foi dele o terceiro gol palestrino na vitória por 3 a 0 sobre o River Plate-ARG, na Argentina, após jogada ensaiada que pegou de surpresa a defesa rival. Os três passes a gol feitos por Viña aconteceram nas vitórias por 5 a 0 contra Bolívar-BOL e Tigre-ARG, ambos realizados no Allianz Parque, pela fase de grupos. Contra os bolivianos, o lateral ajudou Wesley e Raphael Veiga a balançarem as redes adversárias, já contra o rival argentino foi Rony o beneficiado.

Não se pode deixar de citar ainda a dupla de capitães ao longo desta campanha que ergueu o troféu a quatro mãos após final contra o Santos, no Maracanã: Felipe Melo e Gustavo Gómez.

Volante durante quase toda a carreira como jogador, Felipe Melo encarou um novo desafio em 2020: atuar como zagueiro. Ao lado de Gustavo Gómez, o Pitbull formou uma zaga de respeito na fase de grupos da Libertadores e acabou sendo um dos destaques do time, mesmo estando em uma nova função. O camisa 30, contudo, interrompeu a boa sequência no torneio por conta de uma grave lesão no tornozelo, deixando de disputar as fases de oitavas de final, quartas de final e semifinal, retornando apenas na grande decisão contra o Santos, nos minutos finais. Foram seis jogos com o atleta durante a campanha.

Já Gómez, que também levantou a taça, junto de Felipe Melo, foi peça fundamental na campanha. Sempre aguerrido e com uma capacidade de liderança fora do comum dentro das quatro linhas, Gustavo Gómez foi novamente decisivo em um título do Verdão, assim como já havia acontecido nas conquistas do Campeonato Brasileiro 2018 e do Campeonato Paulista 2020. O paraguaio foi titular em todas as partidas do time na Libertadores 2020, marcando, inclusive, dois gols ao longo da trajetória palmeirense – um deles contra o Libertad-PAR, clube formador do atleta, no primeiro encontro das quartas de final, no Paraguai. Nas primeiras rodadas do torneio, o camisa 15 formou dupla principalmente com Felipe Melo, que havia mudado de posição com o técnico Vanderlei Luxemburgo, passando de volante para zagueiro. Após uma grave contusão no tornozelo, o Pitbull abriu espaço para Luan assumir a titularidade ao lado do paraguaio a partir da goleada por 5 a 0 sobre o Delfín-EQU, na partida de volta das oitavas de final.

E, na grande final, brilhou a estrela de um ilustre desconhecido: Breno Lopes. O ‘Betinho’ do Verdão nesta Libertadores. Apesar de não ter iniciado nenhuma partida entre os titulares, Breno Lopes foi uma opção interessante para Abel Ferreira dar velocidade ao ataque palestrino nas etapas finais dos jogos. E foi assim também na final: o atacante entrou aos 39 minutos do segundo tempo e marcou o gol do título nos acréscimos, aos 53.

Destaque no Campeonato Brasileiro da Série B com o Juventude, o atleta chegou ao Verdão em 2020 e colaborou para a conquista sul-americana, participando de cinco duelos: os dois com o Libertad-PAR, pelas quartas de final, os dois com o River Plate-ARG, pelas semifinais, e a finalíssima contra o Santos, no Maracanã, que, inclusive, marcou a estreia do jogador no estádio carioca.

Campanha
13 jogos, 10 vitórias, 2 empates, 1 derrota, 33 gols marcados e 6 gols sofridos.

Quem Jogou

Jogador Posição Jogos Vitórias Empates Derrotas Gols
Alan Empereur Zagueiro 4 3 0 1 0
Breno Lopes Atacante 5 3 1 1 1
Bruno Henrique Meio-campista 5 4 1 0 0
Danilo Meio-campista 11 8 2 1 1
Dudu Atacante 2 2 0 0 0
Emerson Santos Zagueiro 6 4 1 1 0
Felipe Melo Meio-campista 6 5 1 0 0
Gabriel Menino Meio-campista 12 9 2 1 3
Gabriel Silva Atacante 3 2 1 0 0
Gabriel Veron Atacante 7 5 2 0 3
Gustavo Gómez Zagueiro 13 10 2 1 2
Gustavo Scarpa Meio-campista 6 4 1 1 0
Kuscevic Zagueiro 1 0 0 1 0
Luan Zagueiro 8 6 1 1 0
Lucas Esteves Lateral-esquerdo 1 1 0 0 0
Lucas Lima Meio-campista 4 2 2 0 0
Luiz Adriano Atacante 7 5 1 1 5
Marcos Rocha Lateral-direito 9 7 1 1 0
Mayke Lateral-direito 4 4 0 0 0
Patrick de Paula Meio-campista 6 6 0 0 1
Ramires Meio-campista 7 6 1 0 0
Raphael Veiga Meio-campista 10 7 2 1 2
Renan Zagueiro 1 1 0 0 0
Rony Atacante 11 9 1 1 5
Viña Lateral-esquerdo 12 9 2 1 2
Vitor Hugo Zagueiro 3 3 0 0 0
Wesley Atacante 3 2 1 0 1
Weverton Goleiro 13 10 2 1 -6
Willian Atacante 10 8 2 0 4
Zé Rafael Meio-campista 12 9 2 1 2

Quem Treinou

Técnico Jogos Vitórias Empates Derrotas
Abel Ferreira 6 5 0 1
Andrey Lopes 1 1 0 0
João Martins 1 1 0 0
Vanderlei Luxemburgo 5 4 1 0