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A trajetória do Verdão na maior competição de clubes da América

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Bicampeão e brasileiro mais imponente das Américas

Autor: admin-plm

Pode se dizer que o ano de 2021 foi um dos mais emblemáticos da história do clube: nesta edição da Libertadores, conquistou o seu tricampeonato – o bicampeonato consecutivo (2020 e 2021; o primeiro foi em 1999) -, sendo que teve a primazia de conquistar no mesmo ano duas vezes o título mais importante das Américas! Isso porque a edição campeã de 2020 se estendeu até janeiro de 2021, quando, no dia 30 daquele mês, o Maior Campeão do Brasil sagrou-se vencedor diante do Santos na final disputada no Maracanã com vitória por 1 a 0 nos acréscimos (gol de Breno Lopes). Já na edição de 2021, encerrada em 27 de novembro (ou seja, dez meses depois), o Alviverde voltou a ser campeão; algo até então inédito: superou o Flamengo na final pelo placar de 2 a 1. Raphael Veiga abriu a contagem para o Verdão aos quatro do primeiro tempo. Aos 26, Gabriel Barbosa deixou tudo igual para o Rubro-Negro; a partida se estendeu até a prorrogação, quando, aos quatro minutos da primeira etapa Deyverson, que havia entrado justamente no início daquela prorrogação, roubou a bola de Andreas em saída errada da defesa Rubro-Negra e não desperdiçou, fazendo com que o Alviverde “apenas” precisasse segurar o resultado nos minutos seguintes.

Desta forma, com emoção até o apito final, a Sociedade Esportiva Palmeiras faturou a edição de 2021, se tornando o primeiro clube a conquistar um bicampeonato do Continental neste século. O Boca Juniors conquistou em 2000 e 2001, mas o ano de 2000 ainda é considerado Século XX.

O palco da final do bicampeonato foi o Estádio Centenário de Montevidéu. Portanto, é possível afirmar que, em um mesmo ano, o Alviverde conquistou duas vezes a maior glória nos dois maiores palcos do futebol Sul-Americano: o Maracanã (em 2020) e o Centenário (2021).

O jogo do título, de quebra, reforçou marcas irretocáveis do Verdão como o time brasileiro mais tradicional em Libertadores, sendo absoluto em praticamente todos os índices comparando com seus compatriotas: agora é quem tem mais títulos (três, ao lado de Santos, São Paulo e Grêmio), mais finais disputadas (seis, ao lado do São Paulo – o Verdão disputou as de 1961, 1968, 1999, 2000, 2020 e 2021). Vale ressaltar que o Maior Campeão do Brasil foi o primeiro clube brasileiro a chegar à decisão do torneio (em 1961, contra o Peñarol-URU, com o jogo de ida em Montevidéu).

Além disso, o Verdão se tornou, dentre os Brasileiros, na Libertadores, o que somou mais jogos (210, seguido do Grêmio, 207), mais vitórias (117, seguido do Grêmio, com 108), mais gols no geral (392, seguido do Grêmio, 318), mais jogos em casa (103, ao lado do Grêmio), segundo com mais vitórias em casa (71, atrás só do São Paulo e do Grêmio, ambos com 72) e mais gols em casa (233, seguido do São Paulo, com 206); se tornou ainda o brasileiro com mais jogos fora de casa (104, seguido do Grêmio, 103), com mais vitórias fora de casa (44, a frente do Grêmio, 36) e com mais gols fora de casa (156, contra 123 do Grêmio, segundo da lista – não inclui gols em campo neutro).

Fora de casa, aliás, o Palmeiras seguiu ampliando seu recorde de invencibilidade de um clube em toda a história da Libertadores: até o fim da edição de 2021, nenhum clube somava mais jogos invictos que o Palmeiras fora de casa em toda a história da competição. Foram 15 jogos sem perder neste cenário (dez vitórias e cinco empates) – marca esta e começou a ser construída na edição de 2019. O time que havia registrado marca mais próxima à do Verdão no quesito foi o River Plate-ARG de 2018-2019, que permaneceu por 12 jogos invictos fora de casa naquelas edições (esta estatística não contabiliza jogos de mando neutro, como contra o Santos em janeiro, no Maracanã, e contra o Flamengo, em Montevidéu).

O Maior Campeão do Brasil se tornou ainda o clube brasileiro com mais participações de Libertadores: foram 21 até 2021, mas àquela altura já tinha a sua 22ª participação garantida em 2022, o que colocou, até aquele momento, o Verdão como o clube com mais edições na Libertadores, isoladamente, seguido do São Paulo e do Grêmio, ambos com 21 participações – clubes que não iriam figurar na edição de 2022.

E quando o tema se restringe a participações seguidas, em 2021, o Verdão alcançou mais um feito histórico: chegou a sua sexta consecutiva, um recorde na história do clube. E como ao final da campanha campeã havia garantido vaga na edição de 2022, assegurou, assim, a sua sétima disputa em série, se tornando, pelo menos até aquele momento, o líder dentre os times brasileiros com mais edições seguidas, ao lado do São Paulo (o Tricolor disputou sete ininterruptas entre 2004 e 2010).

Vale lembrar que nesta sua jornada recente de participações, o Alviverde havia alcançado mais um feito histórico, se tornando, na edição de 2018, o primeiro clube brasileiro a ter vencido em seis países diferentes em uma mesma edição de Libertadores, acumulando triunfos na Colômbia (contra o Junior Barranquilla), Argentina (Boca Juniors), Peru (Alianza Lima), Paraguai (Cerro Porteño), Chile (Colo Colo) e no próprio Brasil (Alianza Lima, Junior Barranquilla e Colo-Colo). Antes, o Verdão estava empatado com outros cinco times nacionais que já conseguiram vencer em cinco países diferentes na Libertadores. São eles: Cruzeiro (1976), Flamengo (1981), Vasco (2001), Santos (2007) e Grêmio (2009).

As marcas impressionantes do Verdão na Libertadores de 2021 não pararam por aí. Dentre os principais clubes que figuram no Continental – os que possuíam pelo menos 150 partidas no torneio até o fim da edição de 2021 –, de qualquer nacionalidade, o Palmeiras fechou, até aquele momento, como o clube detentor da melhor média de gols: de 1,86 gol marcado por partida (392 gols em 210 jogos), seguido pelo Cruzeiro, com 1,84 (307 gols em 166 jogos), e River Plate, com 1,65 (616 gols em 373 jogos).

Em números absolutos, o Palmeiras fechou sua participação na edição de 2021 como o sétimo clube com mais gols na Libertadores, sendo o número um dentre os brasileiros com seus 392 gols marcados nas 210 partidas que disputou, atrás só do Cerro Porteño-PAR, 6º (com 405 gols em 317 jogos), do Olimpia-PAR, 5º (com 455 gols em 320 jogos), do Boca Juniors-ARG, 4º (com 471 gols em 308 jogos), do Peñarol-URU, 3º (com 555 gols em 369 jogos), do Nacional-URU, 2º da lista (com 559 gols em 401 jogos), e do River Plate-ARG, clube com mais gols na Libertadores (616 bolas na rede em 373 partidas).

Segundo representante brasileiro na Libertadores, em 1961, por ter vencido a segunda edição do Campeonato Brasileiro em 1960, a Taça Brasil (o primeiro foi o Bahia, campeão brasileiro de 1959 e participante da primeira edição da história da Libertadores, em 1960), o Palmeiras, além dos títulos de 1999, 2020 e 2021, o também acumulou três vice-campeonatos, em 1961, 1968 e 2000. Na competição continental, fez sua estreia em 04/05/1961, contra o Independiente-ARG e venceu por 2 a 0, com gols de Gildo e Zequinha (Gildo que marcou o primeiro gol do Palmeiras na Libertadores e, mais tarde, em 1964, também faria o gol mais rápido da história do Palmeiras, contra o Vasco, no Maracanã, aos nove segundos – sendo este o gol mais rápido também do Estádio Maracanã até os dias atuais). A estreia do Palmeiras na Libertadores aconteceu no Estádio Presidente Perón, em Avellaneda, na Argentina.

E quando parecia que essa conquista não poderia ser ainda mais especial, outra marca significativa chamou a atenção: este foi o título de número 50 da história do Palmeiras, considerando conquistas regulares de longa duração e federadas (sem contar torneios amistosos e afins). Foram 3 Libertadores, 1 Mundial Interclubes, 10 Brasileiros, 5 Torneios Rio-São Paulo, 4 Copas do Brasil, 23 Paulistas, 2 Paulistas Extras, 1 Copa dos Campeões e 1 Copa Mercosul (atual Sul-Americano).

Ao todo, o Alviverde entrou em campo 13 vezes na campanha campeã da Libertadores de 2021, obtendo nove vitórias, três empates e uma única derrota, marcando 29 gols e sofrendo 11.

CAMPANHA RUMO À TAÇA

Campeão de 2020, o Palmeiras defendeu seu título em 2021 e se consolidou como o melhor time brasileiro na CONMEBOL Libertadores. O Verdão demonstrou toda a sua tradição no torneio de maneira incontestável: para conquistar o tricampeonato, o Maior Campeão do Brasil superou em seguida três equipes que já venceram a competição continental, São Paulo, Atlético-MG e Flamengo.

Desde o início da campanha o time já deixou claro que não seria facilmente derrotado. Depois de abrir 2 a 0 contra o Universitario-PER fora de casa, o Palmeiras ficou com um jogador a menos quando Alan Empereur foi expulso e acabou cedendo o empate. Nos acréscimos, porém, Renan fez o terceiro gol alviverde e tornou-se o terceiro atleta mais jovem a marcar pelo Verdão na Libertadores, aos 18 anos, 11 meses e 2 dias, atrás apenas de Gabriel Veron e Gabriel Jesus.

O duelo contra Independiente del Valle-EQU também foi uma partida com muitos gols, mas desta vez todos marcados pelo lado palestrino. No Allianz Parque, o time de Abel Ferreira superou o campeão da Copa Sul-Americana de 2019 por 5 a 0. Rony (duas vezes), Luiz Adriano, Patrick de Paula e Danilo Barbosa balançaram as redes.

Destaque da equipe na Libertadores de 2020, Rony manteve o ritmo na fase de grupos do torneio em 2021. Na vitória por 2 a 1 diante do Defensa y Justicia-ARG, o camisa 7 marcou duas vezes, anotando quatro gols em três jogos disputados. As duas assistências vieram de sua dupla de ataque, Luiz Adriano.

A classificação antecipada para as oitavas de final veio na altitude de Quito, a 2,8 mil metros acima do nível do mar, contra um adversário que nunca havia perdido como mandante em torneios continentais. Com pênalti convertido por Raphael Veiga, o Verdão venceu o Independiente del Valle-EQU por 1 a 0 e chegou à marca de 12 jogos sem perder como visitante na competição sul-americana, igualando o recorde alcançado pelo River Plate-ARG de 2018 a 2019.

Com o time já garantido nas oitavas, o técnico Abel Ferreira promoveu um rodízio no time titular e deu descanso aos atletas mais desgastados. Em duelo movimentado no Allianz Parque, o Palmeiras buscou o empate três vezes, mas acabou superado por 4 a 3 pelo Defensa y Justicia-ARG com um gol nos acréscimos.

O Verdão fechou a fase de grupos com a maior goleada do time na Era Allianz Parque. Matías Viña, Zé Rafael, Willian, Gustavo Gómez e Rony (duas vezes) marcaram os gols do triunfo por 6 a 0 contra o Universitario-PER. Com este jogo (seu centésimo jogo como mandante na Libertadores), o Palmeiras encerrou a fase de grupos como dono da segunda melhor campanha desta etapa da edição, com 15 pontos (6 jogos, 5 vitórias, 1 derrota, 20 gols marcados e sete gols sofridos) – atrás apenas do Atlético-MG, com 16 pontos (6 jogos, 5 vitórias, 1 empate, 15 gols marcados e três gols sofridos).

Nas oitavas de final, o clube se tornou dono, de forma isolada, da maior sequência invicta como visitante da história da Libertadores, com 13 jogos (marca que foi ampliada para 15 partidas até o fim da competição). Na ida, o Palmeiras superou a Universidad Católica-CHI, em Santiago-CHI, por 1 a 0, com gol de pênalti batido por Raphael Veiga. Na volta, Marcos Rocha marcou e o placar de 1 a 0 não refletiu a superioridade alviverde diante do adversário: foram 18 finalizações contra apenas nove da equipe chilena.

O rival das quartas de final foi um velho conhecido que até então provocava más lembranças no torneio sul-americano. O São Paulo, que eliminou o Palmeiras nas edições de 1994, 2005 e 2006, entrou no caminho alviverde mais uma vez. Disposto a quebrar essa escrita, o Verdão buscou um importante empate por 1 a 1 no primeiro jogo no Morumbi, após sair em desvantagem no placar. Patrick de Paula foi o autor do gol palestrino.

A volta no Allianz Parque foi um dos jogos mais inesquecíveis do clube na história da Libertadores. Sem dar a menor chance para o rival tricolor, o Palmeiras se impôs e garantiu uma vaga na semifinal pelo segundo ano consecutivo com um incontestável 3 a 0 com sabor de vingança. Raphael Veiga abriu o placar no início do primeiro tempo, Dudu ampliou na segunda etapa e Patrick de Paula, mais uma vez, fechou a conta. Com isso, o Alviverde quebrou um tabu, já que nunca havia eliminado o Tricolor em mata-mata de Libertadores, e ainda se tornou o primeiro clube paulista a superar os três rivais estaduais na história da competição (Corinthians, nas quartas de 1999 e nas semis de 2000, Santos na final de 2020 e São Paulo nas quartas de 2021).

Na semifinal, o Verdão tinha pela frente o elenco estrelado do Atlético-MG, líder do Campeonato Brasileiro. Em um duelo equilibrado, o técnico Abel Ferreira superou o atleticano Cuca mais uma vez, assim como na final da Libertadores de 2020 (na época, Cuca estava à frente do Santos). Apostando na importância do gol fora de casa, o Alviverde fez um jogo seguro no Allianz Parque, impedindo que os adversários tivessem liberdade para atacar.

Depois do 0 a 0 na ida, o time precisava de um empate com gols no Mineirão para garantir a vaga na final. Seguindo à risca o plano do treinador português, a equipe não se abalou mesmo depois que Vargas abriu o placar aos seis do segundo tempo. Mantendo a “cabeça fria e o coração quente”, o Palmeiras não deixou de acreditar na classificação em momento algum e, aos 22, logo após a entrada de Gabriel Veron, o jovem atacante ganhou de Nathan Silva em um lance de velocidade e rolou para Dudu colocar o Verdão na decisão.

Enquanto a maioria dos comentaristas esportivos e os torcedores rivais duvidavam das chances alviverdes de sair com a taça e viam o Flamengo como favorito, o clube chegou na final disputada em jogo único determinado a defender o seu título e provar sua tradição na CONMEBOL Libertadores. Mesmo em menor número, os palmeirenses incentivaram do início ao fim da partida e calaram os rubro-negros no Estádio Centenário.

Sempre decisivo, Raphael Veiga recebeu cruzamento de Mayke para abrir o placar logo aos cinco minutos do primeiro tempo. O Verdão controlou bem o jogo no primeiro tempo e só sofreu o empate aos 26 da segunda etapa, com gol de Gabriel Barbosa. Na prorrogação, o Palmeiras pressionou no ataque e não deixou o Flamengo jogar até o momento em que Deyverson marcou o gol do tricampeonato da Libertadores para o clube e fez a festa alviverde em Montevidéu-URU.

DESTAQUES INDIVIDUAIS

Nos aspectos individuais, a comissão de Abel Ferreira alcançou um número expressivo: 14 vitórias em 20 disputas de mata-mata pelo Verdão. Desde que assumiram o comando do clube em 05/11/2020, curiosamente já um jogo de mata-mata, pelas oitavas da Copa do Brasil de 2020, o Palmeiras disputou 20 jogos decisivos sob o comando da comissão portuguesa e se classificou ou chegou ao título em 14, contra seis vezes em que ficou pelo caminho ou com o vice-campeonato. Neste período, os portugueses conquistaram os troféus da Libertadores (duas vezes, em 2020 e 2021) e da Copa do Brasil (2020).

Além disso, Abel Ferreira se tornou o primeiro técnico europeu bicampeão da Libertadores. Além dele, outros dois treinadores do Velho Continente haviam levantado a taça do Continental: o croata Mirko Jozić, em 1991 com o Colo-Colo-CHI, e o português Jorge Jesus, com o Flamengo.

Dentre os jogadores, Deyverson entrou definitivamente para a história do Palmeiras, se redimindo para sempre com a torcida alviverde. Mesmo sempre esforçado, mas algumas vezes questionado pelo seu perfil irreverente, ele foi um predestinado por ter marcado o gol que decidiu para o Verdão contra o Flamengo. Curiosamente, em 2018, foi dele o gol que selou a conquista do décimo Campeonato Brasileiro do Verdão, contra o Vasco, no Estádio São Januário, pela 37ª rodada. Além dos gols de título, o atacante costuma deixar sua marca em clássicos. Já balançou as redes do Corinthians e do São Paulo – neste último rival, inclusive, ajudando o Alviverde a quebrar um tabu de mais de 16 anos sem vitória contra o Tricolor no estádio do Morumbi, com a vitória por 2 a 0 pelo Brasileiro de 2019 (o outro gol foi de Gustavo Gómez).

Libertadores essa histórica também para Weverton e Dudu individualmente. O goleiro alviverde, nesta edição, alcançou marcas importantes e até mesmo um recorde: se tornou, ao fim daquela edição, o jogador (independentemente da posição) com mais vitórias pelo Palmeiras em jogos de Libertadores em toda a história do clube – 29 ao todo, seguido do ex-goleiro Marcos e do zagueiro Gustavo Gómez, ambos na segunda posição, com 27 triunfos. Na campanha campeã, ele foi um paredão: na final, inclusive, salvou o Palmeiras aos 10 minutos do segundo tempo, defendendo uma bola venenosa de David Luiz, cara a cara (no primeiro tempo, aliás, o camisa 21 já havia feito ótima defesa em bola do De Arrascaeta quase à queima-roupa, que também havia sido primordial). Weverton também se tornou o segundo jogador com mais partidas pelo Verdão em Libertadores: 41, ao lado do atacante Dudu, e atrás só de Marcos, com 57 jogos.

E Dudu, por sua vez, além de se tornar o segundo jogador com mais partidas pela Libertadores ao fim da edição (41, ao lado de Weverton, ambos atrás só de Marcos, com 57), pôde comemorar o jogo da taça, já que na campanha do título de 2020 atuou só nas primeiras partidas antes da pandemia – depois foi emprestado para o futebol árabe – e não esteve com o grupo na festa do título. Dudu, aliás, foi decisivo na partida contra o Atlético-MG, jogo de volta, no Mineirão, marcando o gol que culminou no empate por 1 a 1 entre as equipes (resultado que classificou o Palmeiras para a grande final – ele havia deixado sua marca também contra o São Paulo nas quartas de final, na vitória por 3 a 0 que rendeu classificação para a semi).

Menções honrosas também ao lateral-esquerdo Vitor Luis, que realizou cinco jogos na campanha de 2021 e venceu todos. Aliás, o jogador, pelo menos até o fim da edição de 2021, atuou 13 vezes pela Libertadores no Verdão e venceu todos também, com 100% de aproveitamento, um recorde.

Outro destaque foi o volante Danilo, que foi o único do plantel a ter jogado todas as partidas de 2021. Ele participou dos 13 jogos da campanha: 9 vitórias, 3 empates e 1 derrota. Danilo, aliás, Cria da Academia lançada ao time no início de 2020 que se tornou peça fundamental, participando da Tríplice Coroa em sua temporada de estreia, também foi quem marcou o primeiro gol da edição de 2021: contra o Universitário Peru, na capital peruana Lima (vitória por 3 a 2 – os outros gols palmeirenses foram de Raphael Veiga e Renan).

Por fim, Rony não pode deixar de ser citado. Foi o artilheiro na competição em 2021, com seis gols, seguido de Raphael Veiga (cinco) e chegou a 11 gols pelo Palmeiras na Libertadores – apenas um a menos do que o ex-meia Alex, que soma 12 gols pelo Verdão e é o maior artilheiro do clube na história do Continental. Rony divide o segundo lugar geral de artilheiros palmeirenses da Libertadores com Borja, Willian Bigode e Tupãzinho (ídolo do Palmeiras nos anos 60), todos com 11 gols.

Campanha
13 jogos, 9 vitórias, 3 empates, 1 derrota, 29 gols marcados e 11 gols sofridos.

Quem Jogou

Jogador Posição Jogos Vitórias Empates Derrotas Gols
Alan Empereur Zagueiro 2 2 0 0 0
Breno Lopes Atacante 3 2 1 0 0
Danilo Barbosa Meio-campista 7 6 0 1 1
Danilo Meio-campista 13 9 3 1 1
Dudu Atacante 7 4 3 0 2
Deyverson Atacante 5 4 1 0 1
Felipe Melo Meio-campista 8 6 2 0 0
Gabriel Menino Meio-campista 5 3 1 1 0
Gabriel Veron Atacante 4 1 3 0 0
Giovani Atacante 1 0 0 1 0
Gustavo Gómez Zagueiro 12 9 3 0 1
Gustavo Scarpa Meio-campista 7 6 0 1 1
Kuscevic Zagueiro 2 2 0 0 0
Luan Zagueiro 11 7 3 1 0
Lucas Esteves Lateral-esquerdo 1 1 0 0 0
Lucas Lima Meio-campista 1 0 0 1 0
Luiz Adriano Atacante 7 5 2 0 1
Marcos Rocha Lateral-direito 10 7 3 0 1
Mayke Lateral-direito 4 4 0 0 0
Patrick de Paula Meio-campista 10 8 2 0 3
Jailson Goleiro 1 0 0 1 -4
Raphael Veiga Meio-campista 12 9 3 0 5
Renan Zagueiro 8 6 2 0 1
Rony Atacante 10 7 3 0 6
Viña Lateral-esquerdo 3 2 0 1 0
Vanderlan Lateral-esquerdo 1 0 0 1 0
Victor Luis Lateral-esquerdo 5 5 0 0 0
Piquerez Lateral-esquerdo 4 2 2 0 0
Wesley Atacante 12 8 3 1 0
Weverton Goleiro 12 8 3 0 -6
Willian Atacante 4 3 0 1 2
Zé Rafael Meio-campista 10 6 3 1 2

Quem Treinou

Técnico Jogos Vitórias Empates Derrotas
Abel Ferreira 13 9 3 1