Autor: Thiago Kimori

Apesar de o sonho do tetracampeonato da Libertadores ter sido interrompido nas semifinais com a derrota nas penalidades para o Boca Juniors-ARG, o Palmeiras seguiu trilhando um caminho vitorioso na principal competição do continente, estabelecendo novas marcas e ampliando outras.

Ao atingir a penúltima fase do torneio pela quarta vez consecutiva, o Verdão igualou o recorde brasileiro registrado pelo Santos entre 1962 e 1965, além de se isolar como o brasileiro com mais participações em semifinais, com 11.

O Palmeiras também chegou a um total de 48 confrontos eliminatórios na história da Libertadores, levando a melhor em 32 e a pior em 16 vezes, e terminou a edição sem derrota como mandante, completando 16 partidas de invencibilidade em casa – aliás, na 32 últimas partidas da competição, os comandados de Abel Ferreira perderam apenas duas, somando 20 vitórias e 10 empates.

O Verdão se manteve como recordista geral de invencibilidade na história da Libertadores (18 jogos, entre 2021 e 2022, ao lado do Atlético-MG, entre 2019 e 2022), de invencibilidade como mandante (34 jogos, entre 1979 a 2005), de invencibilidade como visitante (20 jogos entre 2019 e 2022), de invencibilidade fora de casa (22 jogos entre 2019 e 2022), de vitórias em sequência (nove, entre 2021 e 2022, ao lado do Flamengo, em 2022), de vitórias em sequência como visitante (cinco, em 2018, e cinco, entre 2020 e 2021, ao lado do Flamengo, entre 2021 e 2022), de vitórias em sequência como visitante em uma única edição (cinco, em 2018), de jogos seguidos sem sofrer gols como visitante e de jogos seguidos sem sofrer gols como visitante em uma mesma edição (cinco, em 2023), além de ter registrado a melhor campanha e o melhor ataque em uma fase de grupos (100% de aproveitamento e 25 gols marcados em 2022).

Entre os clubes brasileiros, é o que tem mais títulos (três, ao lado de Flamengo, Grêmio, São Paulo e Santos), mais finais (seis, ao lado do São Paulo), mais semifinais (11), mais participações (23), mais participações consecutivas (oito), mais jogos (233), mais vitórias (132), mais vitórias como mandante (78), mais vitórias como visitante (52), mais vitórias fora do Brasil (47), mais gols (450), mais gols como mandante (263), mais gols como visitante (184) e mais gols fora do Brasil (155).

Além disso, o Verdão obteve o melhor ataque da Libertadores 2023, com 21 bolas na rede, ostentando a segunda melhor média de gols da história da competição (entre todos que já disputaram ao menos duas edições): 1,931 por partida, colado no Flamengo, com 1,935.

Individualmente, Marcos Rocha tornou-se o jogador com mais Libertadores seguidas disputadas em toda a história: 11 (2013 a 2017 pelo Atlético-MG e 2018 a 2023 pelo Palmeiras), ao lado do paraguaio Néstor Camacho, do Olimpia-PAR. Também se tornou o brasileiro com mais Libertadores disputadas no geral ao lado de Fábio (Fluminense, Cruzeiro e Vasco da Gama), Fábio Santos (Corinthians, Atlético-MG, Grêmio e São Paulo) e Réver (Atlético-MG, Flamengo, Internacional, Grêmio e Paulista de Jundiaí-SP), todos com 11.

Weverton se consolidou como o jogador que mais partidas disputou e venceu pelo Palmeiras em Libertadores: 64 jogos e 44 vitórias; Gustavo Gómez se consolidou como jogador de linha com mais partidas e vitórias: 61 jogos e 42 vitórias. E Rony disparou ainda mais como artilheiro máximo do Verdão na história Libertadores, com 21 gols, seguido por Raphael Veiga, com 17.

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