Nascido na baiana Juazeiro, terra dos músicos João Gilberto e Ivete Sangalo, Luís Pereira fez a torcida palmeirense cantar e vibrar como nenhum outro jogador de defesa. O eterno camisa 3 é o maior zagueiro-artilheiro da história do clube, com 36 gols marcados em duas passagens pelo Verdão (de 1968 a 1975 e de 1981 a 1984).

Como se não bastasse, ele ajudou o Maior Campeão do Brasil a conquistar três títulos nacionais (1969, 1972 e 1973) e dois Paulistas (1972 e 1974), além do tricampeonato do prestigiado Troféu Ramon de Carranza, na Espanha (1969, 1974 e 1975), entre outras taças.

Criado em São Caetano do Sul (SP), onde chegou a trabalhar como torneiro mecânico, Luís Edmundo Pereira iniciou a carreira atuando em times amadores. Apelidado de Chevrolet, por ter defendido a equipe da montadora na cidade do Grande ABC, jogou como meio-campista e centroavante antes de se profissionalizar. Isso explica a facilidade que tinha para arrancar em direção ao ataque e finalizar.

Revelado pelo São Bento, de Sorocaba, aportou no Palestra Italia em 1968, após se destacar no Campeonato Paulista daquele ano. Nas três primeiras temporadas, teve de disputar posição com Baldochi, um dos representantes do Palmeiras na Seleção Brasileira tricampeã mundial na Copa de 1970, no México. Porém, a partir de 1971, com a venda de Baldochi, tornou-se titular absoluto da equipe que seria lembrada eternamente como a Segunda Academia.

Em 1972, Luís Pereira foi um dos pilares da intransponível defesa palestrina, que sofreu apenas 44 gols em 81 partidas – a média de 0,54 é a menor da história do clube em uma mesma temporada. Já no ano seguinte, teve participação decisiva no bicampeonato brasileiro consecutivo ao fazer o gol da vitória sobre o Internacional por 2 a 1, na penúltima rodada da fase final, e salvar uma bola quase sobre a linha no jogo do título contra o São Paulo (empate por 0 a 0).

Em 1974, foi titular do Brasil no Mundial realizado na Alemanha e se destacou na inesquecível final do Campeonato Paulista, diante do Corinthians, que buscava sair de uma fila de duas décadas sem título. Com um desarme em cima de Rivellino, ele iniciou a jogada do gol de Ronaldo, que garantiu o triunfo por 1 a 0, no Estádio do Morumbi, e a conquista do 17º troféu estadual do Verdão.

Junto com o companheiro Leivinha, Luís Pereira se transferiu para o Atlético de Madrid-ESP em 1975, logo após a disputa do Troféu Ramón de Carranza, vencido pelo Palmeiras. Transformou-se rapidamente em um dos grandes jogadores da história do clube madrilenho antes de regressar ao Brasil. Atuou por mais quatro temporadas no Verdão, tornando-se o sexto atleta que mais vezes vestiu o manto palestrino.

“O Palmeiras significou, e significa, tudo para mim. O verde é a cor da esperança e sempre a carrego no meu coração”, diz o ídolo, que, depois de pendurar as chuteiras, mudou-se para a Espanha, onde trabalha desde 2001 nas categorias de base do Atlético de Madrid.

Saiba mais:
>Especial Derby: TOP 10

Luís Edmundo Pereira 21 de junho de 1949
Juazeiro-BA

Posição: Zagueiro

Número de temporadas: 12

Clube anterior: São Bento-SP

Jogos:

576 (289 vitórias, 195 empates e 92 derrotas)

*Apesar de encerrar a sua trajetória no Palmeiras no ano de 1984, em 27/05/1990, Luís Pereira voltou a vestir a camisa do Verdão em partida amistosa diante da Seleção Carioca. O jogo existiu para angariar fundos para a família do jogador Vágner Bacharel, que, recentemente, havia sido vítima de uma falidade em campo quando defendia as cores do Paraná Clube. Luís Pereira formava dupla de zaga com Vágner Bacharel em 1984.

Estreia: Palmeiras 4x0 Independiente-ARG (14/07/1968)

Último jogo: Palmeiras 9x0 Combinado Carioca (27/05/1990)

Gols: 36

Primeiro gol: Palmeiras 2x0 Santos (28/03/1971)

Último gol: Palmeiras 2x2 Taubaté (24/10/1984)

Principais títulos:

Campeonato Brasileiro em 1969 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa), 1972 e 1973; Campeonato Paulista em 1972 e 1974; Torneio Laudo Natel em 1972

Nascido na baiana Juazeiro, terra dos músicos João Gilberto e Ivete Sangalo, Luís Pereira fez a torcida palmeirense cantar e vibrar como nenhum outro jogador de defesa. O eterno camisa 3 é o maior zagueiro-artilheiro da história do clube, com 36 gols marcados em duas passagens pelo Verdão (de 1968 a 1975 e de 1981 a 1984).

Como se não bastasse, ele ajudou o Maior Campeão do Brasil a conquistar três títulos nacionais (1969, 1972 e 1973) e dois Paulistas (1972 e 1974), além do tricampeonato do prestigiado Troféu Ramon de Carranza, na Espanha (1969, 1974 e 1975), entre outras taças.

Criado em São Caetano do Sul (SP), onde chegou a trabalhar como torneiro mecânico, Luís Edmundo Pereira iniciou a carreira atuando em times amadores. Apelidado de Chevrolet, por ter defendido a equipe da montadora na cidade do Grande ABC, jogou como meio-campista e centroavante antes de se profissionalizar. Isso explica a facilidade que tinha para arrancar em direção ao ataque e finalizar.

Revelado pelo São Bento, de Sorocaba, aportou no Palestra Italia em 1968, após se destacar no Campeonato Paulista daquele ano. Nas três primeiras temporadas, teve de disputar posição com Baldochi, um dos representantes do Palmeiras na Seleção Brasileira tricampeã mundial na Copa de 1970, no México. Porém, a partir de 1971, com a venda de Baldochi, tornou-se titular absoluto da equipe que seria lembrada eternamente como a Segunda Academia.

Em 1972, Luís Pereira foi um dos pilares da intransponível defesa palestrina, que sofreu apenas 44 gols em 81 partidas – a média de 0,54 é a menor da história do clube em uma mesma temporada. Já no ano seguinte, teve participação decisiva no bicampeonato brasileiro consecutivo ao fazer o gol da vitória sobre o Internacional por 2 a 1, na penúltima rodada da fase final, e salvar uma bola quase sobre a linha no jogo do título contra o São Paulo (empate por 0 a 0).

Em 1974, foi titular do Brasil no Mundial realizado na Alemanha e se destacou na inesquecível final do Campeonato Paulista, diante do Corinthians, que buscava sair de uma fila de duas décadas sem título. Com um desarme em cima de Rivellino, ele iniciou a jogada do gol de Ronaldo, que garantiu o triunfo por 1 a 0, no Estádio do Morumbi, e a conquista do 17º troféu estadual do Verdão.

Junto com o companheiro Leivinha, Luís Pereira se transferiu para o Atlético de Madrid-ESP em 1975, logo após a disputa do Troféu Ramón de Carranza, vencido pelo Palmeiras. Transformou-se rapidamente em um dos grandes jogadores da história do clube madrilenho antes de regressar ao Brasil. Atuou por mais quatro temporadas no Verdão, tornando-se o sexto atleta que mais vezes vestiu o manto palestrino.

“O Palmeiras significou, e significa, tudo para mim. O verde é a cor da esperança e sempre a carrego no meu coração”, diz o ídolo, que, depois de pendurar as chuteiras, mudou-se para a Espanha, onde trabalha desde 2001 nas categorias de base do Atlético de Madrid.

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