Maurício Galiotte
Período: Desde 2016
Período: Desde 15 de dezembro de 2016
Bisneto de italianos por parte de pai e mãe, Maurício Precivalle Galiotte nasceu em São Paulo-SP, no dia 11/02/1969, é formado em Administração de Empresas pela PUC-SP e pós-graduado em Marketing pela FAAP-SP. Sócio do Palmeiras desde 1978, iniciou sua trajetória no clube como atleta – entre 1979 e 1987, integrou as categorias de base do futebol e do futsal – e foi eleito para o Conselho Deliberativo pela primeira vez em 2004. Ocupou a diretoria de Esportes Amadores entre 2007 e 2008, a diretoria social entre 2009 e 2010 e a primeira vice-presidência entre 2013 e 2016.
Foi eleito presidente do Palmeiras pela primeira vez em 2016. Postulante único para o biênio 2017/2018, recebeu 1.639 votos e ultrapassou com folga os 50% necessários para confirmar a posse – aquela foi a primeira vez em 32 anos que um candidato concorreu a um primeiro mandato presidencial sem oposição. Já em 2018, foi reeleito ao superar Genaro Marino Neto por 1843 votos a 1176 e deu início à administração do triênio 2019/2020/2021.
O novo período de mandato, aliás, foi um dos avanços obtidos pela reforma estatutária feita na primeira gestão Galiotte. Além de ampliar o mandato presidencial de dois para três anos, a reforma modernizou outros pontos do estatuto, entre eles o que adequou o texto para aprovação de projetos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, possibilitando, por exemplo, o retorno do time feminino de futebol.
Sob o comando de Galiotte, o Palmeiras acumula recordes de faturamento – rompeu a barreira dos R$ 500 milhões em 2017 e bateu os R$ 688 milhões em 2018. Não à toa, o clube figurou pela primeira vez na edição especial da Revista Exame, que lista as 1000 empresas com maiores receitas no país. Além disso, o Verdão recebeu o troféu de ouro do Prêmio Gestão de Campeão, organizado pelo Movimento por um Futebol Melhor, por se destacar em três pilares: futebol profissional, programa de sócio-torcedor e Comercial e Marketing.
A renovação do contrato com a Crefisa e a FAM no início de 2019 colocou o Palmeiras no patamar europeu de patrocínio de camisa, atrás apenas dos 10 clubes mais ricos do mundo. Também em 2019, deu-se início à parceria com a PUMA para fornecimento de material esportivo, em um acordo que garante exclusividade da marca no Brasil e exploração da imagem do clube em todos os continentes.
Na área digital, o Verdão continuou crescendo e inovando. Criou a Palmeiras Store.com, loja virtual 100% própria, e a TV Palmeiras Play, primeira plataforma de streaming de uma agremiação brasileira na história, sem contar a reformulação do aplicativo oficial, os lançamentos do aplicativo específico do clube social e da página do clube no Facebook e o desenvolvimento de um sistema de login único para todos os canais Palmeiras.
A atenção aos jovens palestrinos também é uma marca da era Galiotte. Foi neste período que o clube inaugurou a Academia de Futebol | Escolas Oficiais, inclusive com unidades em diferentes estados, e diversificou ações de inclusão e entretenimento com o projeto Torcedores do Futuro (que leva estudantes de escola pública gratuitamente aos jogos do Verdão), o Setor Família (para que sócios Avanti possam acompanhar crianças de até seis anos de idade no Allianz Parque) e a instalação de brinquedos e atrações nos corredores do estádio.
Ciente da importância e do alcance da instituição fora das quatro linhas, o Palmeiras também reforçou a sua identidade solidária e de responsabilidade social. Por meio do projeto Por Um Futuro Mais Verde, por exemplo, o clube levantou de vez a bandeira da sustentabilidade e da proteção ao meio-ambiente. Não faltaram também campanhas de conscientização para prevenção de doenças e iniciativas de apoio a famílias de crianças desaparecidas, a mulheres vítimas de violência e a outros clubes de futebol (como o amistoso beneficente com a Chapecoense).
Os legados estruturais também são muitos. Na Academia de Futebol 1, além da inauguração do Centro Crefisa Capitão Adalberto Mendes (que permitiu a criação do Tour na Academia para os torcedores poderem conhecer o local de treinamento e concentração dos atletas), Galliote implantou o Complexo Técnico Patrono Luigi Cervo, reformando o vestiário principal e as salas de trabalho, criando um vestiário secundário e uma estação de hidratação e homenageando outras figuras históricas como Oswaldo Brandão, Valdir Joaquim de Moraes e São Marcos. Em Guarulhos, a Academia de Futebol 2 também ganhou novos vestiários e escritórios administrativos.
No clube, a gestão Galiotte proporcionou melhorias na rede de alimentação (inaugurando o Restaurante Jardim Suspenso, o Café 1914 e o Espaço Gourmet), na área infantil (criando a Brinquedoteca e reformulando o Parquinho), no Prédio Poliesportivo (reformando o ginásio e entregando novas quadras, inclusive uma dedicada à patinação e ao hóquei), no Prédio Multiuso (modernizando a sala de ginásticas e lançando novas salas de Cultura e Arte), no espaço do tênis (construindo uma quadra de piso rápido e dois paredões) e na comodidade e conforto do dia a dia do associado (disponibilizando portaria de acesso direto do estacionamento, bicicletário nas portarias, carros elétricos para transporte interno e totens para carregar celular).
Dentro de campo, com a estrela vermelha em homenagem ao Mundial de 1951 de volta à camisa, o Palmeiras se tornou em 2018 o primeiro time da história a conquistar o Campeonato Brasileiro principal e o Campeonato Brasileiro Sub-20 na mesma temporada. Dois anos depois, o Verdão superou o rival Corinthians no Allianz Parque e faturou o Campeonato Paulista 2020 com um jogador formado no clube batendo a penalidade decisiva. Tudo fruto do constante investimento em estrutura e profissionais de ponta feito nas categorias de base, que bateram recordes de convocações para a Seleção Brasileira e de títulos na gestão Galiotte, inclusive com o time Sub-17 se sagrando bicampeão mundial na Espanha.
Maurício Galiotte
Desde 2016
Paulo Nobre
Período: 2013 a 2016
Período: 22 de janeiro de 2013 a 15 de dezembro de 2016
Formado em Direito pela PUC-SP, o empresário, investidor e piloto de rali Paulo de Almeida Nobre nasceu em São Paulo-SP no dia 24/02/1968 e é sócio do Palmeiras desde 1983. Entrou para o Conselho Deliberativo em 1997, foi diretor social entre 1999 e 2002 e ocupou uma das vice-presidências entre 2007 e 2008 antes de se candidatar a presidente pela primeira vez em 2011, contra Arnaldo Tirone.
Assumiu a presidência em 22 de janeiro de 2013, aos 44 anos de idade, tornando-se o mais jovem mandatário a ocupar o cargo desde 1932, quando Dante Delmanto foi empossado com apenas 25 anos – naquela que ficou marcada como a última eleição indireta da história do clube, venceu Décio Perin por 153 votos de conselheiros contra 106. Já em 20 de novembro de 2014, foi reeleito para o mandato 2015-2016, desta vez pelo sufrágio direto dos associados: obteve 2.421 votos contra 1.611 de Wlademir Pescarmona.
Nobre promoveu um verdadeiro choque de gestão no Palmeiras ao profissionalizar completamente departamentos estratégicos como o Futebol, o Jurídico, o Financeiro, o Marketing e a Comunicação. Já o acordo com grandes empresas de tecnologia como a SAP e a Microsoft proporcionaram uma revolução digital nas operações contábeis e administrativas do clube, dando mais transparência e desburocratizando processos.
As receitas cresceram vertiginosamente graças, sobretudo, à reformulação total do Avanti. O programa de sócio-torcedor do Verdão passou a contar com descontos em redes de loja, sistema de rating para beneficiar os mais assíduos em jogos, inclusão de dependentes, clube de vantagens, experiências exclusivas em eventos e revista entregue em domicílio. Impulsionado principalmente pela inauguração do Allianz Parque, o Avanti alçou o Verdão à liderança em bilheteria e ocupação média de estádios no país, tornando-se uma das maiores fontes de renda do clube e um modelo para os outros times do Brasil.
A gestão também resgatou a credibilidade do Palmeiras no mercado, renegociando dívidas e assinando o maior acordo de patrocínio da história do clube – à época, com as estampas de Crefisa, FAM e Prevent Senior, a camisa do Verdão pulou para o primeiro lugar no ranking das mais valiosas do Brasil. Somando ainda a novas receitas de licenciamento de marca, o clube reestabeleceu o fluxo de caixa, deixou de pedir adiantamentos das cotas de direitos de transmissão às TVs e voltou a ser superavitário.
Foi também na era Nobre que o Palmeiras mergulhou de cabeça no mundo virtual com a criação da TV Palmeiras (hoje um dos maiores canais de clubes do mundo), o lançamento do App Palmeiras (primeiro aplicativo oficial do clube), a contratação de uma agência especializada em redes sociais e o aumento de investimento no Site Oficial e em páginas especiais na web. A gestão ainda entregou aos palmeirenses a rede de lojas oficiais Academia Store, viabilizou o lançamento da rede de restaurantes oficiais Cantina Palestra e deu início à implementação da rede oficial de escolinhas de futebol.
Na Academia de Futebol 1, o Palmeiras atingiu um novo patamar em estrutura graças à construção do Centro Crefisa Capitão Adalberto Mendes (que abriga mais de 30 suítes e todo o Núcleo de Saúde e Performance), à ampliação do quadro de funcionários das áreas médicas e científicas e à aquisição de modernos equipamentos de prevenção e tratamento de lesões.
A base, por sua vez, foi totalmente reformulada. Nobre acabou com o Palmeiras B e criou o Centro de Formação de Atletas, padronizando a metodologia de trabalho e promovendo a integração total entre as áreas técnica, médica e psicossocial, além de abrir intercâmbio com o futsal e estruturar uma rede de captação de talentos por todo o país. A Academia de Futebol 2, em Guarulhos, teve os campos reformados, aparelhos de fisioterapia adquiridos e ainda ganhou arquibancada, camarote e campo society.
Outro ambiente que mudou de cara foi o clube social. Após anos de obras do Allianz Parque, foram entregues aos associados um Prédio Multiuso e um Prédio Poliesportivo erguidos do zero, totalmente mobiliados e aparelhados pela gestão Nobre. O Parquinho passou pela sua maior reforma em 20 anos, com troca de todo o piso, inauguração de novas áreas e de novos equipamentos e disponibilização de monitores e atrações especiais aos fins de semana.
Além disso, o Conjunto Aquático também teve todo o seu mobiliário trocado, as quadras de tênis foram reconstruídas e um departamento de Comunicação Interna foi instituído, ampliando e profissionalizando a divulgação de informações e de serviços aos associados. No clube de campo, o salão de jogos e as piscinas foram reformadas.
Na esfera esportiva, foram dois títulos nacionais que ampliaram a hegemonia alviverde no país: a Copa do Brasil 2015 e o Campeonato Brasileiro 2016. Os ídolos Marcos, Oberdan e Dudu foram imortalizados com bustos no clube, enquanto o Porco, após 30 anos de exaltação nas arquibancadas, foi oficializado como um dos mascotes do Verdão ao lado do Periquito.
Arnaldo Tirone
Período: 2011 a 2013
Período: 20 de janeiro de 2011 a 22 de janeiro de 2013
Filho de Arnaldo Tirone, renomado dirigente que participou ativamente da política palmeirense nas décadas de 50 e 60, o empresário Arnaldo Luiz de Albuquerque Tirone nasceu em São Paulo-SP, no dia 27 de abril de 1950, e se tornou sócio do clube já aos quatro anos de idade, em 3 de março de 1955. Entrou para o Conselho Deliberativo pela primeira vez em 1976 e foi eleito conselheiro vitalício em 1991. Dois anos antes, já havia sido eleito para integrar o COF, posição que voltou a ocupar por 16 anos até virar membro nato do órgão.
Tirone também foi diretor de Relações Públicas e Secretário-Geral antes de ser eleito primeiro vice-presidente na segunda gestão de Affonso Della Monica, entre 2007 e 2008. Em 19 de janeiro de 2011, foi eleito presidente do Palmeiras com 158 votos no Conselho Deliberativo contra 96 de Paulo Nobre, 21 de Salvador Hugo Palaia e 1 de Carlos Bernardo Facchina Nunes – houve, ainda, 1 voto em branco.
Foi sob sua administração que o Palmeiras voltou a conquistar um título nacional, com a Copa do Brasil de 2012 – aquele fora o primeiro troféu nacional do Verdão no século, já que o último havia sido conquistado em 2000, com a Copa dos Campeões. No fim do ano, porém, a agremiação foi rebaixada à Série B do Campeonato Brasileiro.
Fora dos campos, Tirone deixou dois grandes legados. O primeiro foi a aprovação da alteração estatutária que instituiu as eleições diretas (ou seja, por meio do voto dos associados) para presidente do clube; o segundo foi a assinatura do contrato para a criação da franquia de lojas oficiais do Palmeiras, a Academia Store.
Na área de marketing houve um princípio de profissionalização do departamento, cuja maior contribuição foi a criação da Identidade Visual do Palmeiras e a padronização do símbolo oficial respeitando a descrição do estatuto e adotando um padrão estético moderno. Neste período também a diretoria assinou com a montadora Kia o maior contrato de patrocínio que o clube já havia tido.
Durante toda a gestão Tirone, o clube social se manteve improvisado por conta das obras de construção do Allianz Parque. Os departamentos e as modalidades foram acomodados em imóveis do clube localizados na região da sede e também em outros espaços alugados. A academia de musculação e ginástica, porém, recebeu aparelhos novos.
Arnaldo Tirone
2011 a 2013
Salvador Hugo Palaia
Período: 2010
Período: 28 de setembro de 2010 a 12 de novembro de 2010
Empresário do ramo imobiliário, Salvador Hugo Palaia nasceu em 23 de março de 1934, em São Paulo-SP. Sócio do Palmeiras desde 01 de maio de 1951, entrou para o Conselho Deliberativo pela primeira vez em 1973 e foi eleito conselheiro vitalício em 1988.
Durante sua longa trajetória no clube, foi nomeado diretor das categorias de base de 1973 a 1976, diretor de futebol profissional nos biênios 1983/1984 e 2005/2006 e diretor financeiro de 1985 a 1986, de 2001 a 2004 e de 2007 a 2008 antes de ser eleito vice-presidente na gestão Luiz Gonzaga Belluzzo, em 2009/2010. Ocupou a presidência interina por 45 dias a partir de 28 de setembro de 2010 devido ao afastamento de Belluzzo por problemas de saúde.
Com Palaia como principal dirigente do clube, o Palmeiras viu a CBF promover a unificação dos títulos da Taça Brasil, do Torneio Roberto Gomes Pedrosa e dos campeonatos brasileiros pós-1971, ratificando o Verdão na condição de Maior Campeão do Brasil. Foi ele também quem recebeu de forma oficial da Prefeitura de São Paulo o alvará para que o Allianz Parque começasse a ser erguido.
Ainda na gestão Palaia, a diretoria de marketing acertou com a TIM uma inédita propriedade de patrocínio, estampando a marca italiana dentro do número da camisa.
Salvador Hugo Palaia
2010
Luiz Gonzaga Belluzzo
Período: 2009 a 2011
Período: 26 de janeiro de 2009 a 20 de janeiro de 2011
O economista e professor Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo nasceu em Bariri, interior paulista, no dia 29 de outubro de 1942. Graduou-se em Direito e em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) em 1965 e, quatro anos depois, concluiu a Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto Latino Americano y Del Caribe de Planificacón Económica y Social (ILPES) da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CELPE), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 1975, formou-se Doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde é professor titular desde 1986.
Antes de chegar à presidência do Palmeiras, Belluzzo assumiu cargos de alto escalão no governo paulista e no governo federal, foi membro do Conselho de Administração de grandes empresas privadas, fundou a Faculdade de Campinas (Facamp), da qual é sócio e professor, e conquistou prêmios de destaque, como a inclusão no Biographical Dictionary of Dissenting Economists como um dos 100 maiores economistas do Século XX e o Troféu Juca Pato de Intelectual do Ano em 2005 pelo livro “Ensaios Sobre o Capitalismo no Século XX”, no qual dedica dois capítulos à Sociedade Esportiva Palmeiras e um capítulo ai ídolo Ademir da Guia.
Sócio do clube desde 01 de agosto de 1955, foi eleito para o COF por cinco mandatos (de 1977 a 1997) e eleito para o Conselho Deliberativo por dois (1997 a 2005) – em 2001, foi eleito conselheiro vitalício. Entre 2007 e 2008, encabeçou o Departamento de Planejamento na segunda gestão de Affonso Della Monica e liderou diversos acordos comerciais, como, por exemplo, o acordo com a WTorre para a transformação do Palestra Italia em arena multiuso, a implementação do setor Visa no estádio, a parceria com a Traffic para investimento em reforços para o time de futebol, o patrocínio da Samsung e da Fiat nos uniformes e o lançamento da “Sociedade dos Eternos Palestrinos”, com o objetivo de atrair novos sócios remidos para o clube.
A chegada ao cargo máximo do Verdão aconteceu em 26 de janeiro de 2009, quando venceu o pleito contra Roberto Frizzo por 145 votos a 123 – seis conselheiros votaram em branco. E foi na administração Belluzzo que o Palmeiras deu dois passos fundamentais para o crescimento do clube nos anos seguintes: o primeiro foi a assinatura da escritura de superfície com a WTorre e a obtenção da liberação por parte da Prefeitura de São Paulo para o início da construção do Allianz Parque, e o segundo foi o lançamento do programa da sócio-torcedor Avanti, remodelando totalmente o antigo Onda Verde.
Durante a gestão ainda foram realizadas reformas e construção de novos escritórios na Academia de Futebol 1, foi criada a Palmeiras Tour, agência de viagens e eventos oficial do clube, e a equipe adulta de basquete voltou às quadras após oito anos de inatividade. A parceria com a Traffic foi ampliada, e boa parte das instalações do clube foram transferidas para casas da região devido ao início das obras do novo estádio.
No final do mandato, entre setembro e novembro de 2010, Belluzzo precisou se afastar da presidência devido a um problema de saúde. Em seu lugar, assumiu o primeiro vice-presidente, Salvador Hugo Palaia, que foi o responsável por receber da CBF a confirmação da unificação dos títulos da Taça Brasil, do Torneio Roberto Gomes Pedrosa e dos campeonatos brasileiros pós-1971, ratificando o Verdão na condição de Maior Campeão do Brasil. Na área de marketing, a diretoria acertou com a TIM uma inédita propriedade de patrocínio, estampando a marca italiana dentro do número da camisa.
Luiz Gonzaga Belluzzo
2009 a 2011
Afonso Della Monica
Período: 2005 a 2009
Afonso Della Monica
2005 a 2009
Mustafá Contursi
Período: 1993 a 2005
Mustafá Contursi
1993 a 2005
Carlos Facchina
Período: 1989 a 1992
Carlos Facchina
1989 a 1992
Nelson Duque
Período: 1984 a 1989
Paschoal Giuliano
Período: 1983 a 1984
Paschoal Giuliano
1983 a 1984
Bricio Pompeu de Toledo
Período: 1980 a 1982
Bricio Pompeu de Toledo
1980 a 1982
Delfino Facchina
Período: 1979 a 1980
Delfino Facchina
1979 a 1980
Bricio Pompeu de Toledo
Período: 1978
Bricio Pompeu de Toledo
1978
Jordão Bruno Sacomani
Período: 1976 a 1978
Jordão Bruno Sacomani
1976 a 1978
Paschoal Giuliano
Período: 1971 a 1976
Paschoal Giuliano
1971 a 1976
Delfino Facchina
Período: 1959 a 1971
Delfino Facchina
1959 a 1971
Mario Beni
Período: 1955 a 1959
Paschoal Giuliano
Período: 1953 a 1955
Paschoal Giuliano
1953 a 1955
Mario Frugiuele
Período: 1951 a 1952
Mario Frugiuele
1951 a 1952
Ferruccio Sandoli
Período: 1949 a 1951
Ferruccio Sandoli
1949 a 1951
Hygino Pellegrini
Período: 1947 a 1949
Hygino Pellegrini
1947 a 1949
Francisco Patti
Período: 1945 a 1947
Francisco Patti
1945 a 1947
Mario Frugiuele
Período: 1945
Estevam Margutti
Período: 1945
Hygino Pellegrini
Período: 1942 a 1945
Hygino Pellegrini
1942 a 1945
Italo Adami
Período: 1941 a 1942
João Minervino
Período: 1940
Italo Adami
Período: 1939 a 1940
Enrico De Martino
Período: 1939
João Minervino
Período: 1939
Italo Adami
Período: 1938 a 1939
Raphael Parisi
Período: 1934 a 1938
Raphael Parisi
1934 a 1938
Dante Delmanto
Período: 1932 a 1934
Dante Delmanto
1932 a 1934
Eduardo Matarazzo
Período: 1928 a 1932
Eduardo Matarazzo
1928 a 1932
Giuseppe Perrone
Período: 1927 a 1928
Giuseppe Perrone
1927 a 1928
Francesco De Vivo
Período: 1927
Giuseppe Perrone
Período: 1926 a 1927
Giuseppe Perrone
1926 a 1927
Francesco De Vivo
Período: 1925 a 1926
Francesco De Vivo
1925 a 1926
Giuseppe Perrone
Período: 1925
Francesco De Vivo
Período: 1923 a 1925
Francesco De Vivo
1923 a 1925
Davide Picchetti
Período: 1920 a 1923
Davide Picchetti
1920 a 1923
Alberto Sironi
Período: 1920
Menotti Falchi
Período: 1919 a 1920
Menotti Falchi
1919 a 1920
Duilio Frugoli
Período: 1919
Valentino Sola
Período: 1918 a 1919
05 de julho de 1918 a 21 de fevereiro de 1919
Décimo presidente da história do Palestra Italia, Valentino Sola tinha 32 anos de idade quando substituiu Duilio Frugoli. O jovem médico nascera em São Paulo, no dia 29 de junho de 1886, formou-se pela Faculdade de Medicina de Roma em 1912 e voltou ao Brasil após estágio em hospitais da capital italiana, de Nápolis e de Paris. Especialista em doenças de pele, doenças venéreas, urologia, tuberculose e lúpus, integrou o corpo médico do Hospital Humberto I, atual Matarazzo, até seu falecimento, aos 43 anos (6 de fevereiro de 1930), em São Paulo.
Em julho de 1918, Sola assumiu a cadeira mais importante do Palestra dias após a equipe, vice-campeã paulista no ano anterior, abandonar a competição por divergências com a Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA). Ele, então, mobilizou clubes que estavam alijados da entidade a criar uma nova liga e manter o futebol com regras mais organizadas e justas.
Surgia a Federação Olímpica Paulista (FOP), composta por Palestra Itália, América, Americano, Campos Elyseos, Touring Club Paulistano e Luzitano. Imaginava-se um enfraquecimento do Palestra com a sua saída da APEA, entretanto, ocorreu justamente o contrário. O Palestra continuou lotando os campos onde atuava, enquanto a APEA ficou sem um dos seus mais rentáveis integrantes. O apogeu ocorreu no dia 01 de setembro, quando o Palestra derrotou a Seleção Mineira por 6 a 2 para um público de aproximadamente 15.000 pessoas no Parque Antarctica.
Em 01 de outubro, após reuniões conciliatórias, foi declarada a volta do Palestra para a entidade organizadora dos esportes em São Paulo e a extinção da FOP.
Gripe Espanhola
Em 20 de outubro, um domingo, minutos antes de serem iniciadas as partidas do dia e com os estádios já tomados pelos torcedores, agentes sanitários chegaram para impedir a realização dos jogos, exigindo que não se formasse concentração de público por causa da influenza hespanhola, que já se alastrava em solo paulista. Houve interrupção do calendário futebolístico por dois meses.
Liderado por Sola, o Palestra Italia abriu em sua sede, uma sala social do localizada na rua Líbero Badaró, centro da capital paulista, o primeiro posto de combate à doença na cidade. Foram montados 30 leitos de tratamento para os enfermos, que recebiam os cuidados diretamente de Sola, do seu colega de medicina Giuseppe Zaccaro e de uma equipe da Cruz Vermelha Brasileira.
Durante meses, o mandatário palestrino dedicou todos os esforços contra a doença que ceifou milhares de vidas no Brasil. Dos 20 locais de tratamento sob a supervisão da Cruz Vermelha Brasileira, o Posto Hospitalar Palestra Italia foi o terceiro que mais recebeu enfermos (atrás apenas da sede da própria entidade e do Posto da Comunidade Syria de São Paulo), segundo relatório publicado em fevereiro de 1919. Além disso, o Palestra doou, durante três meses, a quantia de 500 mil réis mensais aos órgãos de saúde para outros custeios necessários.
Em 4 de abril de 1919, Sola retornou para a Itália a fim de quitar as suas obrigações militares. Dedicou-se a contribuir no posto médico dos militares durante a Guerra Civil Italiana, que eclodiu naquele ano, e foi destacado para atuar na cidade de Fiume (hoje Rijeka, na Croácia), onde os italianos travaram uma batalha com os croatas pela conquista daquele território.
Retornou a São Paulo em 1921, já casado com a senhora Ignez Galizia, em matrimônio realizado na cidade de Nápoles. Manteve suas atividades médicas na capital paulista e esteve ativo no Palestra Italia como conselheiro e associado. Anos mais tarde, foi homenageado pela Prefeitura com nome de rua, Doutor Valentino Sola, no bairro Jardim da Gloria, na Zona Sul.
O médico dos humildes e desamparados era também conferencista, ensaísta, poeta e jornalista. Foi colaborador de La Stampa Sportiva, no qual assinava matérias com os pseudônimos de Doutor Esse e Edelweis, e também presidente da Sociedade Dante Alighieri. O seu grande objetivo era estreitar os laços que uniam o Brasil e a Itália e, em reconhecimento, recebeu do governo italiano a outorga da Cruz de Cavaleiro da Coroa da Itália.
Como Sola, outros dois presidentes alviverdes também exerceram a profissão de médico: Raphael Parisi (1934 a 1938) e Francisco Patti (1945 a 1947).
Valentino Sola
1918 a 1919
Duilio Frugoli
Período: 1918
Ludovico Bacchiani
Período: 1917 a 1918
Ludovico Bacchiani
1917 a 1918
Guido Sarti
Período: 1917
Frederico Sutti
Período: 1916 a 1917
Frederico Sutti
1916 a 1917
Ludovico Bacchiani
Período: 1916
Francesco De Vivo
Período: 1915 a 1916
Francesco De Vivo
1915 a 1916
Fabio Ferré
Período: 1915
Leonardo Pareto
Período: 1915
Augusto Vaccari
Período: 1914 a 1915
Augusto Vaccari
1914 a 1915
Ezequiel Simoni
Período: 1914