Um dos maiores laterais-direitos de todos os tempos, Djalma Santos disputou quatro Copas do Mundo e entrou em campo 113 vezes com a camisa da Seleção Brasileira. No Palmeiras, foram quase 10 anos de titularidade, mais de 500 partidas, 300 vitórias, sete títulos (sendo quatro como capitão) e o protagonismo em uma equipe que ficou eternizada como Academia de Futebol.

Djalma foi um lateral moderno. A posição surgiu nos anos 1950 após adaptações táticas que extinguiram os antigos médios direito e esquerdo, recuando-os para uma função de, basicamente, marcar os pontas adversários. E ele era bom na defesa. Mas, já iniciando uma tendência que se tornaria hábito décadas depois, aventurava-se também no campo de ataque.

Inovador, usava como arma o arremesso lateral direto na área ou para descolar longos lançamentos. Dono de um fôlego invejável, exibia um domínio e um toque de bola refinados. E travava embates leais contra seus adversários – tanto que foi condecorado com o Troféu Belfort Duarte por nunca ter sido expulso de campo.

A primeira grande vitória de Djalma Santos, porém, foi superar a perda da mãe muito cedo. Sem contato com o pai, foi morar com uma tia. Tinha o sonho de trabalhar na Aeronáutica, mas machucou a mão e não pôde realizá-lo. Melhor para o futebol, que ganhou um gênio.

Passou em uma peneira da Portuguesa aos 17 anos e iniciou a carreira no clube lusitano, pelo qual também disputou mais de 500 partidas, conquistou duas edições do Torneio Rio-São Paulo e faturou três torneios internacionais. Não demorou a figurar nas convocações da Seleção Brasileira, inclusive sendo eleito para a seleção da Copa do Mundo tanto em 1954 quanto em 1958, ano do primeiro título mundial do Brasil.

Chegou ao Palmeiras na reformulação da equipe promovida em 1959 e, de cara, levou o Supercampeonato Paulista daquele ano contra o Santos de Pelé. Em 1960, ajudou o Palmeiras a conquistar seu primeiro título brasileiro. Foi ainda bicampeão brasileiro em 1967, faturou mais dois títulos paulistas, o icônico Torneio Rio-São Paulo de 1965 (que rendeu ao clube o apelido de Academia de Futebol) e ainda foi duas vezes finalista da Libertadores, em 1961 e 1968.

É, disparadamente, o lateral com mais jogos e vitórias na história do Palmeiras, ocupando o Top 10 entre todos os atletas que já passaram pelo clube. Na Seleção Brasileira, seguiu brilhando. Foi bicampeão mundial em 1962, também sendo eleito para seleção da Copa. No ano seguinte, foi o único brasileiro a ser escalado na primeira seleção oficial da Fifa na história. Disputou ainda a Copa de 1966 e foi eleito para a seleção de todos os tempos da Fifa em 1994.

Encerrou a carreira no Atlético-PR, clube que defendeu entre 1968 e 1972, e depois foi morar em Uberaba (MG), onde era mestre em escolinhas de futebol. Morreu de parada cardiorrespiratória na cidade mineira, aos 84 anos.

 

Dejalma dos Santos 27 de fevereiro de 1929
São Paulo-SP

Posição: Lateral-direito

Número de temporadas: 10

Clube anterior: Portuguesa-SP

Jogos:

502 (300 vitórias, 105 empates e 97 derrotas)

Estreia: Palmeiras 6x1 Comercial (30/05/1959)

Último jogo: Palmeiras 4x3 Cianorte (28/07/1968)

Gols: 10

Primeiro gol: Palmeiras 3x0 Noroeste (04/11/1959)

Último gol: Palmeiras 4x3 Cianorte (28/07/1968)

Principais títulos:

Campeonato Paulista em 1959, 1963 e 1966; Campeonato Brasileiro em 1960, 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa) e 1967 (Taça Brasil); Torneio Rio-São Paulo em 1965

Um dos maiores laterais-direitos de todos os tempos, Djalma Santos disputou quatro Copas do Mundo e entrou em campo 113 vezes com a camisa da Seleção Brasileira. No Palmeiras, foram quase 10 anos de titularidade, mais de 500 partidas, 300 vitórias, sete títulos (sendo quatro como capitão) e o protagonismo em uma equipe que ficou eternizada como Academia de Futebol.

Djalma foi um lateral moderno. A posição surgiu nos anos 1950 após adaptações táticas que extinguiram os antigos médios direito e esquerdo, recuando-os para uma função de, basicamente, marcar os pontas adversários. E ele era bom na defesa. Mas, já iniciando uma tendência que se tornaria hábito décadas depois, aventurava-se também no campo de ataque.

Inovador, usava como arma o arremesso lateral direto na área ou para descolar longos lançamentos. Dono de um fôlego invejável, exibia um domínio e um toque de bola refinados. E travava embates leais contra seus adversários – tanto que foi condecorado com o Troféu Belfort Duarte por nunca ter sido expulso de campo.

A primeira grande vitória de Djalma Santos, porém, foi superar a perda da mãe muito cedo. Sem contato com o pai, foi morar com uma tia. Tinha o sonho de trabalhar na Aeronáutica, mas machucou a mão e não pôde realizá-lo. Melhor para o futebol, que ganhou um gênio.

Passou em uma peneira da Portuguesa aos 17 anos e iniciou a carreira no clube lusitano, pelo qual também disputou mais de 500 partidas, conquistou duas edições do Torneio Rio-São Paulo e faturou três torneios internacionais. Não demorou a figurar nas convocações da Seleção Brasileira, inclusive sendo eleito para a seleção da Copa do Mundo tanto em 1954 quanto em 1958, ano do primeiro título mundial do Brasil.

Chegou ao Palmeiras na reformulação da equipe promovida em 1959 e, de cara, levou o Supercampeonato Paulista daquele ano contra o Santos de Pelé. Em 1960, ajudou o Palmeiras a conquistar seu primeiro título brasileiro. Foi ainda bicampeão brasileiro em 1967, faturou mais dois títulos paulistas, o icônico Torneio Rio-São Paulo de 1965 (que rendeu ao clube o apelido de Academia de Futebol) e ainda foi duas vezes finalista da Libertadores, em 1961 e 1968.

É, disparadamente, o lateral com mais jogos e vitórias na história do Palmeiras, ocupando o Top 10 entre todos os atletas que já passaram pelo clube. Na Seleção Brasileira, seguiu brilhando. Foi bicampeão mundial em 1962, também sendo eleito para seleção da Copa. No ano seguinte, foi o único brasileiro a ser escalado na primeira seleção oficial da Fifa na história. Disputou ainda a Copa de 1966 e foi eleito para a seleção de todos os tempos da Fifa em 1994.

Encerrou a carreira no Atlético-PR, clube que defendeu entre 1968 e 1972, e depois foi morar em Uberaba (MG), onde era mestre em escolinhas de futebol. Morreu de parada cardiorrespiratória na cidade mineira, aos 84 anos.

 

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