Departamento de Comunicação

Ao longo de sua trajetória, o Palmeiras já havia emendado cinco temporadas seguidas conquistando ao menos um título oficial – quando ainda era Palestra Italia, faturou o Campeonato Paulista em 1932, 1933 e 1934, o Torneio Início em 1935 e novamente o Paulista em 1936. O que era um recorde isolado, porém, agora divide espaço com o período iniciado em 2020, graças à conquista do Campeonato Paulista de 2024, que se junta ao Paulista, à Copa do Brasil e à CONMEBOL Libertadores de 2020; à CONMEBOL Libertadores de 2021; ao Paulista, à Recopa Sul-Americana e ao Campeonato Brasileiro de 2022; e ao Paulista, à Supercopa do Brasil e ao Brasileiro de 2023 para formar o quinquênio atual de troféus em sequência.

Esta foi a segunda vez também que o Verdão conseguiu um tricampeonato estadual consecutivo, algo que só havia feito entre 1932 e 1934. O bom momento é tão evidente que o clube registrou a melhor campanha da fase de grupos do Paulista pelo terceiro ano seguido (e, assim como nas edições de 2022 e 2023, sem perder nenhuma partida sequer).

Presente nas últimas cinco decisões do torneio estadual, o Palmeiras faturou o 10º título em 17 finais de Campeonato Paulista disputadas na história. Contra o Santos, foi a terceira final estadual – os alviverdes venceram em 1959 e os alvinegros levaram a melhor em 2015 – e a terceira disputa seguida vencida pelo Verdão, a exemplo da Copa do Brasil de 2015 e da CONMEBOL Libertadores de 2020.

Este foi ainda o nono título palmeirense conquistado no Allianz Parque, o 15º considerando o estádio desde os tempos de Parque Antarctica.

O Verdão superou o Santos na final do Campeonato Paulista 2024 (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon)

No Campeonato Brasileiro, o Palmeiras foi vice-campeão pela quinta vez e se isolou como clube que mais ficou entre os dois primeiros colocados na história da competição: 17 edições, seguido pelo Santos, com 16. Também passou a liderar o ranking de aproveitamento na era dos pontos corridos, chegando aos atuais 53,97%, seguido pelo São Paulo, com 53,86%.

Na CONMEBOL Libertadores, o Verdão se tornou o único clube do país a avançar oito vezes seguidas às oitavas de final, isolando-se do São Paulo, com sete entre 2004 a 2010, e estabeleceu a terceira maior sequência invicta no geral da competição, com 17 jogos entre 2023 e 2024, ao lado de Flamengo (2020 a 2021) e Sporting Cristal-PER (1962 a 1969) e atrás apenas dos recordistas, com 18: o próprio Palmeiras (entre 2021 e 2022) e o Atlético-MG (2019 a 2022).

Por fim, na Copa do Brasil, ultrapassou a barreira de 100 vitórias pela competição, chegando a 101 e se mantendo como terceiro clube com maior índice de triunfos na história do torneio.

Marcas individuais

Abel Ferreira alcançou Oswaldo Brandão no topo da lista de treinadores mais vezes campeão pelo Palmeiras, cada um com dez conquistas. Também se tornou um dos seis técnicos da história do futebol paulista a emendar um tricampeonato estadual consecutivo e um dos três estrangeiros com mais troféus da competição.

Abel Ferreira conquistou seu 10º título pelo clube (Foto: Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon)

Entre os jogadores, Weverton, Gustavo Gómez, Marcos Rocha e Mayke também chegaram ao topo da lista de maiores campeões pelo clube, todos com 12 títulos, ao lado de Ademir da Guia, Junqueira e Dudu – que não atuou na competição devido a uma lesão. Weverton ainda alcançou Oberdan Cattani como goleiro com mais títulos paulistas pelo Verdão, ambos com quatro.

Na Libertadores, dois atletas atingiram marcas expressivas em nível internacional: Gustavo Gómez se tornou o recordista geral de edições consecutivas marcando gol (agora com sete, ao lado do equatoriano Alberto Spencer e do uruguaio Fernando Morena) e Marcos Rocha se isolou como jogador com mais edições consecutivas disputadas em toda a história (12 no total) – o lateral-direito ainda pulou para a 3ª posição entre os jogadores com mais vitórias na competição, superando Rogério Ceni.

Piquerez, que se tornou o uruguaio que mais jogou e mais venceu pelo Palmeiras em todos os tempos, passou também a ser o lateral-esquerdo com mais jogos e vitórias pelo clube em Libertadores.

Foi no torneio continental ainda que Estêvão se tornou o terceiro atleta mais jovem a fazer gol na história do Verdão, com 16 anos, 11 meses e 17 dias, atrás apenas de Endrick e Heitor. A marca foi atingida logo em seu primeiro jogo pela Libertadores, quando passou a ser o segundo palmeirense mais jovem a fazer gol pela principal competição sul-americana, atrás somente de Endrick.

Já em sua estreia pela Copa do Brasil, a Cria da Academia marcou o seu segundo gol pelo Palmeiras e se tornou o palmeirense mais jovem a balançar as redes pela copa nacional, com 17 anos e nove dias, superando Gabriel Veron.

No Campeonato Brasileiro, com 22 participações em gols, Estêvão passou a ser o jogador de 17 anos com mais bolas na rede e assistências em uma mesma edição, superando Neymar, que em 2009 somou 16 participações pelo Santos. Para coroar o ano, foi eleito o Bola de Ouro da competição.

O atacante Estêvão foi destaque no Campeonato Brasileiro (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

No tema gols, porém, ninguém brilhou mais do que Raphael Veiga. O meio-campista se tornou o artilheiro do Palmeiras no século, superando a marca de 100 bolas na rede, passou dos 50 tentos no Allianz Parque, cavando um lugar entre os 10 maiores artilheiros da casa alviverde desde os tempos de Parque Antarctica, e entrou no Top 10 de brasileiros com mais gols na Libertadores, sendo o 5º por um mesmo clube.

Gustavo Gómez, por sua vez, superou Luis Pereira para se isolar como o maior zagueiro artilheiro da história do Palmeiras, além de entrar para o Top 10 dos maiores goleadores do Verdão neste século. Já Flaco López entrou para o Top 100 dos maiores artilheiros da história do clube e para o Top 10 tanto dos maiores goleadores estrangeiros do Verdão como dos maiores goleadores do Allianz Parque.

Por fim, Dudu entrou para o Top 10 dos jogadores com mais vitórias na história do Palmeiras e se tornou o que mais entrou em campo pelo clube em Campeonato Brasileiro. E Rony entrou para o Top 10 dos que mais atuaram pelo Verdão neste século, para o Top 10 dos que mais venceram e para o Top 10 dos que mais fizeram gols em Campeonato Brasileiro.

DESEMPENHO NA TEMPORADA

Geral: 67 jogos | 39 vitórias | 16 empates | 12 derrotas | 108 gols marcados | 56 gols sofridos | 28 jogos sem sofrer gol

– Mandante: 34 jogos | 24 vitórias | 5 empates | 5 derrotas | 65 gols marcados | 28 gols sofridos | 14 jogos sem sofrer gol
– Visitante: 32 jogos | 15 vitórias | 10 empates | 7 derrotas | 43 gols marcados | 28 gols sofridos | 13 jogos sem sofrer gols
– Campo neutro: 1 jogo | 1 empate | 1 jogo sem sofrer gol

LÍDERES DE FUNDAMENTOS:

– Jogos: Rony (63), seguido por Aníbal Moreno (62)
– Gols: Flaco López (22), seguido por Raphael Veiga (20)
– Assistências: Estêvão (10), seguido por Marcos Rocha (8)
– Assistências para finalização: Raphael Veiga (127), seguido por Estêvão (65)
– Finalizações certas: Flaco López (63), seguido por Raphael Veiga (60)
– Dribles: Estêvão (69), seguido por Richard Ríos (31)
– Desarmes: Aníbal Moreno (69), seguido por Marcos Rocha (57)
– Interceptações: Aníbal Moreno (38), seguido por Marcos Rocha (23)
– Ações defensivas: Aníbal Moreno (107), seguido por Marcos Rocha (80)