Valdivia presta homenagem a conterrâneos e comemora melhora física
Agência Palmeiras
Marcelo Cazavia
Principal destaque do Palmeiras na vitória sobre o Avaí, o meio-campista Valdivia concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira [08] e disse estar relativamente satisfeito com o seu rendimento nos últimos cinco jogos da equipe. Porém, o camisa 10 afirmou que quer muito mais daqui para a frente.
“Acho que joguei apenas cinco jogos razoavelmente bem e, com certeza, dá para melhorar. No futebol, deve-se acreditar que não há um teto, não há um limite. Sempre é possível evoluir”, comentou o chileno, que negou qualquer tipo de ansiedade para recuperar o futebol que o tornou ídolo dos palmeirenses. “Sempre estive tranquilo porque sei que as coisas acontecem na hora certa. Eu procurei ficar na minha, trabalhando quietinho, pois a confiança da torcida e de todos aqui dentro do clube me dava tranquilidade para fazer o trabalho sem desespero.”
Valdivia destacou que está muito melhor fisicamente em relação a quando chegou ao Palestra Italia, após a Copa do Mundo, e por isso tem conseguido contribuir bastante também na marcação. “Quanto mais eu puder ajudar o time, vou ajudar, inclusive na marcação. Estou me sentindo ótimo para ajudar atrás e chegar com velocidade no ataque”, falou.
Com relação às chances do time alcançar uma vaga na Libertadores de 2011 via Campeonato Brasileiro, o meia reconhece a dificuldade. “Sonhar todo mundo sonha, porém a realidade é outra. Sabemos que temos possibilidade pelo Brasileiro, mas ainda estamos longe. Por isso, estamos pensando agora só no jogo contra o Botafogo. Estamos desfrutando o bom momento que o Palmeiras vive, estamos todos animados e confiantes e vamos lutar, pensando jogo a jogo.”
Homenagem
O Mago aproveitou também para explicar a comemoração do primeiro gol contra o Avaí, quando fez um gesto simulando uma lanterna na altura da cabeça. O ato foi uma homenagem aos 32 chilenos e um boliviano que estão há 64 dias soterrados em uma mina na cidade de San José, no Chile.
“Todos sabem que no meu país aconteceu uma desgraça há dois meses, com 33 mineiros presos numa mina, e achei que era um momento oportuno para homenageá-los, dar força a eles. Estou torcendo para que eles sejam resgatados logo, e eu vou mandar 33 camisas autografadas para eles de presente”, declarou.