Felipão almeja regularidade para manter Verdão na briga pelo título
Agência Palmeiras
Fábio Finelli
Um dos principais objetivos do técnico Luiz Felipe Scolari para a disputa do Campeonato Brasileiro é manter uma regularidade nas próximas 37 rodadas da competição. Apesar de prever altos e baixos durante a disputa, o comandante palmeirense sabe que somente com equilíbrio é que a equipe vai conseguir chegar nas rodadas finais em condições de brigar pelo título.
´A gente precisa trabalhar todos os dias e dar exemplos aos atletas de como ter regularidade é importante. No único dia em que não fomos regulares, aconteceu aquela aberração em Curitiba. Temos um elenco bom e somos candidatos, sim, a ficar entre os primeiros, desde que a gente consiga ter equilíbrio no começo, meio e final da competição.´
Para Felipão, conseguir um bom número de pontos no começo do campeonato é importante, mas não significa que os favoritos serão apontados agora. ´Quem fizer 70% dos pontos é campeão tranquilamente. Tem que ganhar em casa e somar pontos fora. Muitas vezes, um tropeço qualquer tira a oportunidade de ficar entre os primeiros. Por isso todos os pontos são importantes, não importa se agora no começo ou no final da competição. É por isso que eu falo diariamente para os jogadores que, em campeonato de pontos corridos, cada jogo é uma decisão.´
Quando perguntado se com o elenco atual o Verdão teria condições de brigar até o final pelo título, o treinador não titubeou. ´É claro que tem, mas para chegar e brigar, é preciso ter uma ou outra situação de reposição. Vamos receber o Maikon Leite e será um baita reforço. Vamos perder o Danilo, mas já estamos correndo atrás de uma reposição. E, no restante, pode ser contratado um de meio ou ataque para termos mais poder ofensivo. Temos um belo grupo e podemos lutar.´
Durante a entrevista coletiva, Felipão admitiu que o clube está atento com jogadores que atuam pela América do Sul, mas preferiu não falar nos nomes que tem sido especulados pela imprensa.
´A qualidade sul-americana, de jogadores argentinos, paraguiaos e uruguaios, sempre foi muito grande. Historicamente, o Palmeiras também sempre teve bons estrangeiros, casos do Arce, do Hector Silva…Esses atletas tem um espírito diferente e a tendência é que os clubes brasileiros busquem essas alternativas fora do país.´
