Felipão minimiza peso do clássico e dá nota 6 para o ano
Agência Palmeiras Fábio Finelli
A concorrida entrevista coletiva do técnico Luiz Felipe Scolari, concedida na tarde desta sexta-feira (02), mostrou o quanto está a expectativa da imprensa para o clássico de domingo, contra o Corinthians. O comandante alviverde, no entanto, tratou de minimizar a importância do jogo e afirmou que, para o Palmeiras, o confronto diante do maior rival não representa muita coisa.
´Vocês (jornalistas) que criaram todo esse clima de final. Para nós, vale três pontos. Não podemos tirar o título do Corinthians, pois eles podem ser campeões mesmo perdendo. Nosso objetivo é jogar e ganhar os três pontos. O que acontecer, ou não acontecer, não é nosso problema. O torcedor pode ficar pensando, mas eu tenho que falar a realidade´, afirmou Felipão, que vê o Corinthians mais perto do título do que o Vasco.
´Se olharmos estatisticamente, dados, números e entrevistas, o Corinthians tem muito mais possibilidade de ser campeão do que o Vasco. E isso não sou eu apenas que estou dizendo. O Alex (meia do Corinthians) deu entrevista falando isso, que de dez chances, o Corinthians tem nove de ser campeão. E os números provam isso. Não sou eu que estou dizendo.´
Durante os quase 40 minutos de entrevista, Felipão só ficou irritado quando perguntado mais uma vez sobre um eventual bicho extra que os jogadores poderão receber em caso de vitória no clássico.
´Nós jogamos há um ano com São Paulo, Santos, Corinthians, e o prêmio era cinco vezes menor que qualquer outro time. Nunca foi falado nada. Agora não vou falar se é bicho formiga ou dinossauro. Se bicho ganhasse jogo, a gente tinha perdido tudo, porque nosso prêmio é infinitamente melhor. Acho essa história de bicho meio ridícula.´
O treinador também foi indagado sobre qual nota daria para o trabalho efetuado no ano e o que tiraria de bom da atual temporada. ´Nota 6. Mais do que isso, não posso dar. A gente foi até certo ponto, depois parou. Pelo esforço dos jogadores, dedicação, dá pra dizer que podemos sair com nota 6. Se tivéssemos chegado a uma final, seria melhor´, disse.
´Nós tentamos, tivemos dificuldades e trabalhamos com empenho para chegar em alguma final. O que foi feito, temos de tirar proveito para o ano que vem. O que fica de bom é a dedicação e algumas lições internas que não podemos repetir no ano que vem.´
