Marcos relembra momentos de Palestra Itália e fala sobre o clássico

Agência Palmeiras
Fábio Finelli

Neste sábado, dia 9 de julho, completa exatamente um ano que o Palmeiras fez seu último jogo no estádio Palestra Itália, no amistoso diante do Boca Juniors-ARG. Atleta que mais atuou na casa palmeirense, com 237 partidas, o goleiro Marcos relembrou alguns momentos vividos no estádio e admitiu: ´Bate uma saudades e eu realmente fiquei muito triste com o fechamento do Palestra. Mas, claro, foi por uma boa causa´, disse, em entrevista para o site oficial.

O camisa 12 alviverde, que foi poupado na última rodada diante do América-MG, mas volta ao time contra o Santos, fez uma análise do adversário e afirmou que apesar das dificuldades, a equipe precisa vencer para não se distanciar dos líderes. Confira os principais trechos da entrevista e ouça o Áudio.

Faz um ano que o Palmeiras não joga no Palestra Itália. Sente saudades?
Marcos –
´Bate uma saudades, sim. Era a nossa casa e particularmente eu fiquei muito triste com o fechamento do estádio. Agora a gente joga no Pacaembu, no Canindé, mas não é a mesma coisa. Estávamos muito acostumados, e mesmo com algumas derrotas, com algumas lembranças ruins, vivemos muito mais lembranças boas e por isso sentimos falta.´

E do que você mais sente falta? Do ambiente, dos vestiários, da torcida…?
Marcos –
´Era um campo muito bom para jogar e o torcedor gostava porque era legal de ver, de assistir as partidas. E a torcida sente falta porque lá participava muito mais. Era nossa casa e estávamos muito acostumados. Agora, chega final de semana e a gente joga em outros lugares, mas no íntimo, você sabe que não é sua casa. Eu fui um dos que mais atuou no Palestra e sinto uma falta gigantesca. Mas, claro, é por uma boa causa. Tenho certeza que vai melhorar muito e com a Arena será muito melhor. Pena que não poderei jogar, né (risos).´

Além de ter sido o que mais jogou no Palestra, você viveu três fatos marcantes: a conquista da Copa Libertadores de 1999, defendeu seu primeiro pênalti na carreira (contra o Botafogo-SP, em 1996) e inclusive marcou seu único gol na carreira, numa disputa de pênaltis contra a Internacional de Limeira, em 2001. São esses realmente os fatos mais marcantes no estádio?
Marcos –
´Os positivos são esses, né, pois negativos tem um montão (risos). Mas é que quando você joga muito num mesmo lugar, as chances de jogar mal e ter alguns detalhes negativos também acontecem. Tenho muito mais recordações boas, foi onde fiz minha estreia e esses fatos que você citou. Não fiz minha despedida contra o Boca Juniors, infelizmente, mas tive grandes momentos. Agora, com a nova Arena, vai ser excepcional e o torcedor vai aproveitar muito mais. A gente passa lá todos os dias e vê que as obras estão a todo vapor. Vamos torcer para que o clube seja tão feliz na nova Arena quanto era no antigo Palestra.

E quando você vê as imagens das obras e passa pelo estádio em construção, sonha em participar e estar lá um dia?
Marcos –
Acredito que eu não vou ter oportunidade de jogar oficialmente, mas um dia ou outro quero estar lá brincando com os veteranos, né (risos). Também serei figurinha constante na nova Arena assistindo os jogos do Verdão. Sempre fui palmeirense e não é porque vou parar que vou deixar de acompanhar a equipe. Vou estar presente em muitos jogos e torcendo.´

E o clássico deste domingo, contra o Santos?
Marcos –
O Santos vive um momento muito bom, de conquistas, em que sobra autoconfiança. Saem atletas, entram atletas, o nível de qualidade continua o mesmo. E em clássico sempre existe um respeito entre os dois times, independentemente de quem jogue. Nós temos de saber que o nosso time não fez uma boa partida contra o América-MG, sabemos que precisamos melhorar, mas vamos em busca da vitória para não distanciar dos primeiros colocados.´