Reconhecendo momento ruim, Scolari cogita novas mudanças
Agência Palmeiras Marcelo Cazavia
Após o 11º gol sofrido a partir de um escanteio, o técnico Luiz Felipe Scolari afirmou que poderia deixar o time mais alto do primeiro jogo contra o Vasco, na quinta-feira [11], para o segundo, neste domingo [14]. E o treinador fez mesmo o que havia cogitado: colocou Chico na vaga do suspenso Marcos Assunção e trocou Maikon Leite por Dinei. As mudanças surtiram efeito, e o time teve um bom rendimento na bola aérea. No entanto, o poder ofensivo da equipe continua deixando a desejar. O comandante pensa agora em alterações que possam aumentar o poder de fogo alviverde. “Vocês [jornalistas] estão vendo quem são os que caíram de rendimento. É questão técnica, e por alguma razão a bola não chega em condições de se fazer o gol, não se faz um passe correto… Vou estudar de novo uma série de detalhes para tentar corrigir isso”, avisou. O treinador reconheceu que a sequência de resultados ruins pode até respingar nele próprio. “Se não muda de um jeito, muda por outro. Tem duas situações no futebol: técnico muda jogador e direção muda técnico. São duas situações que tem de mudar, por bem ou por mal. O Palmeiras foi superior em 70 ou 80% do jogo, criou cinco ou seis chances, mas ninguém coloca a bola para dentro”, lamentou, embora tenha deixado claro que não se sente ameaçado de perder o cargo. “Não me sinto ameaçado, só estou dizendo a realidade. Vocês [jornalistas] é que não estão acostumados a ouvir. Essa é a realidade do futebol brasileiro, internacional, mundial, lunático…”, disse Felipão, que também não pensa em pedir demissão. “Nada disso passou pela minha cabeça, apenas o fato de que a equipe se posiciona bem, o trabalho vai sendo bem feito, mas falta a parte do gol. O normal do futebol é trocar um, dois ou três jogadores e ver se acha uma formação ideal. Quando isso não acontece, é o técnico quem sai.”