‘Temos de usar o verbo querer até o final’, afirma treinador

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

Desde que estreou como técnico do Palmeiras, Gilson Kleina não sabe o que é derrota. Em três jogos no comando do Verdão, o treinador coleciona três vitórias, com nove gols marcados e apenas dois sofridos – a equipe palestrina venceu o Figueirense (1×3) e a Ponte Preta (3×0), pelo Campeonato Brasileiro, e o Millonarios-COL (3×1), pela Copa Sul-Americana. Para Kleina, essa nova fase é consequência do trabalho diário e da determinação demonstrada pelos jogadores do clube paulista.

“Isso é fruto do trabalho, os jogadores entenderam que é dessa forma que devemos jogar, com uma intensidade maior. Eles estão acreditando nisso. Com a intensidade, o talento pode aparecer mais. Essa sequência de bons resultados é muito mais pelo talento e qualidade dos jogadores, e principalmente porque eles estão querendo. Temos de usar o verbo querer até o final”, afirmou.

“Só posso enaltecer o elenco. Mesmo jogando sem (Marcos) Assunção, Barcos e Valdivia, mantivemos a média. Preciso administrar essa situação, pois já estamos em outubro e não posso ser louco de já colocar a equipe da forma que eu gostaria, com uma pressão mais forte. Mas vejo uma valorização do elenco após essas vitórias. Vamos trabalhar um jogo de cada vez”, disse o treinador.

Mesmo com o ótimo desempenho como comandante palmeirense, Gilson Kleina preferiu adotar o discurso cauteloso e reafirmou o que todos os atletas palestrinos têm reforçado nas últimas semanas: cada partida, uma decisão. “Vou continuar sempre com os pés no chão. A euforia não pode acontecer porque estamos pensando jogo a jogo. Temos que comemorar em dezembro.”