Gilson Kleina ressalta evolução do Verdão na temporada 2013

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

O técnico Gilson Kleina sofreu com o alto número de jogadores lesionados no ano de 2012. Nesta temporada, o cenário se transformou e o treinador palmeirense está conseguindo manter a mesma escalação de maneira consecutiva. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (22), na Academia de Futebol, Kleina ressaltou a importância deste fato para um bom rendimento da equipe palestrina durante o ano de 2013.

“O fato de você conseguir repetir a equipe faz com que você comece a ter entrosamento. Os jogadores pegam confiança e as coisas começam a acontecer mais rápido no jogo. Ontem (quinta-feira), nós fizemos algumas variações (no treino), com jogadores que não vinham jogando, fizemos uma troca. A repetição de todo o elenco é importante porque a gente começa a encorpar cada vez mais”, destacou.

“Esses mesmos que vão jogar no domingo são os que tem condições de jogar a Libertadores (no dia 28 de fevereiro, às 19h15, contra o Libertad, no Paraguai). Se eu trocar algum jogador para domingo, eu tenho de trocar para a Libertadores também. A equipe deu uma encaixada, deu uma segurança maior e não deixou de criar. Deu mobilidade. Muitas coisas acrescentaram para a equipe começar a encorpar.”

De acordo com Kleina, o principal motivo para esta evolução alviverde foi o comprometimento do grupo palmeirense, que se uniu ainda mais nesta temporada.

“Vejo que todos estão mobilizados pelo mesmo objetivo. Com resultados positivos, nós desenvolvemos melhor. Não é porque não tem um resultado positivo que o trabalho não está sendo bem feito. O que a gente coloca é que o passado já aconteceu e nós temos de fazer de tudo para ganhar no presente. Temos que, cada vez mais, ter confiança. Entender que essa é a filosofia. Se for desta forma, a possibilidade de sucesso é muito maior”, disse.

Recuperado de lesão, o meia Valdivia pode ser a grande novidade entre os relacionados para o jogo deste domingo (24), às 16h, contra o União Barbarense, no estádio do Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. Caso este fato se concretize, o comandante do Verdão poderá contar com mais uma opção para o setor ofensivo do time.

“Nestes últimos dois jogos, nós vimos uma característica de marcação muito forte. Uma coisa que tenho de respeitar é a característica do jogador. Tem a criação de jogadas, a inteligência do setor de criação do time, que passa por ele (Valdivia). Precisamos colocar um jogador de referência”, falou o técnico, que emendou.

“Ele mesmo sabe que vai chegar em seu ideal. Nós todos queremos ver o Valdivia dentro de campo, sabemos de sua importância para nós. Mas, ele só vai ser o Valdivia que a gente quer, se ele fizer o planejamento que nós traçamos, isso é um trabalho em conjunto. A gente sempre pode esperar qualquer coisa de um craque. O torcedor, se ver o Valdivia no banco, vai apoiar.”

Já sobre o atacante Kleber, que está em fase final de recuperação, o treinador preferiu ser mais cauteloso. “O Kleber é um jogador que me chamou a atenção no treino. Mas estamos conversando com ele pela inatividade dele. Ele está começando a se habituar dentro da filosofia de trabalho. Ele vem do futebol português, que na filosofia não muda muito, mas ele tem o tempo de adaptação. O Kleber está inscrito na Libertadores, mas o que eu estou tentando fazer é deixá-lo o mais próximo da forma ideal. Penso em, pelo menos, compor um banco (contra o União Barbarense). Mas, se não for isso, vamos trabalhar durante a semana para colocá-lo na Libertadores”, finalizou.