Jogadores do Verdão exaltam trabalho do técnico Gilson Kleina
Agência Palmeiras
Thiago Kimori
A postura do elenco do Palmeiras nas últimas partidas tem um motivo: a união entre os jogadores e a comissão técnica, além do respaldo da diretoria do Verdão. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (08), na Academia de Futebol, os atletas Tiago Real e Wendel elogiaram a conduta do técnico Gilson Kleina e afirmaram que o grupo palestrino está unido em prol do comandante palmeirense.
“É um cara que está com a gente, sofreu com a gente. É natural essa cobrança em cima dele. Ele está sofrendo críticas, mas a gente está com ele. Ele é muito transparente e honesto. Ele procura não diferenciar quem está jogando de quem não está. Às vezes, ele até prioriza quem não está porque este atleta pode entrar em algum jogo. Ele está com a gente e temos de dar o máximo para ele continuar com a gente o restante do ano”, declaro Tiago Real, que teve o discurso reforçado pelo volante Wendel.
“Ele está com a gente e nós estamos com ele. Desde o começo do ano, ele mostrou confiança em nosso trabalho, e a diretoria também. Ele falava que a gente ia festejar, agora já estamos com duas grandes equipes. Todos estamos unidos. O Kleina tem a sua parcela de colaboração, junto com a diretoria, que sempre mostraram confiança em nosso trabalho. Estamos unidos, aqui é um por todos e todos por um”, falou o camisa 13.
De acordo com Real, a derrota para o Mirassol serviu como um ‘divisor de águas’ para o elenco do Palmeiras. “No dia seguinte, a gente teve uma reunião interna entre nós (jogadores) e, a partir daquele dia, a gente fez um pacto para a gente dar a volta por cima. Não queríamos que as críticas do ano passado começassem a se repetir. Só nós mesmos poderíamos dar uma reviravolta nesta situação. Conseguimos, e tem dado tudo certo. Não é só o resultado, a postura da equipe também mudou. Hoje, é até difícil falar quem é titular porque, quem tem entrado, está jogando muito bem.”
Para o meia, outro fator importante a favor do Alviverde, nos últimos jogos, é a torcida palestrina. “Quando a gente entra em campo, estamos tão preocupados com a parte tática, que você acaba não escutando muita coisa. Mas claro que, em uma bola parada, em um escanteio, você ouve a torcida vibrando. Em alguns momentos da partida, você até escuta, mas é difícil ter uma noção exata. Espero que, no próximo jogo, o Pacaembu esteja lotado para nos dar ainda mais apoio. É uma pressão muito grande para o adversário, assim como fizeram no último jogo da Libertadores (contra o Tigre)”, completou.
A equipe palmeirense volta a campo na próxima quinta-feira (11), às 19h15, contra o Libertad-PAR, no estádio do Pacaembu, pela fase de grupos da Copa Libertadores.