Nobre esclarece assuntos relacionados entre Palmeiras e WTorre; ouça
Agência Palmeiras
Thiago Kimori
Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (22), na Academia de Futebol, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, explicou alguns assuntos relacionados à parceria entre o clube paulista e a empresa WTorre, que detém a responsabilidade da reforma do antigo estádio Palestra Italia. Após algumas declarações do responsável pela construtora, o mandatário palestrino expôs o posicionamento do Verdão perante o caso.
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“Eu convoquei esta coletiva para tranquilizar a torcida do Palmeiras, que está ansiosa pelas notícias que foram divulgadas na última semana sobre Palmeiras e WTorre. Quero deixar claro que, independentemente do negócio feito entre Palmeiras e WTorre, o Allianz Parque é a casa do palmeirense. Nenhum terceiro deve se julgar dono da casa do palmeirense”, afirmou.
Nobre também negou que haja algum problema na relação entre o Palmeiras e a WTorre. “Quero deixar claro que essa presidência não tem a menor intenção de prorrogar conflitos com a parceira dos próximos 30 anos. Mas não permite que a soberania do Palmeiras seja interferida. Essa presidência quer deixar claro também que ninguém passará o Palmeiras para trás. Defenderemos até a última instância todos os interesses da nossa sociedade”, declarou.
Um dos assuntos abordados pelo presidente alviverde foi a distribuição dos 45 mil lugares da arena palestrina e a autonomia total do clube para definir o valor das entradas dos duelos do Verdão. “As cadeiras seriam 10 mil para a WTorre e o restante para o Palmeiras. Independentemente disso, o Palmeiras, como dono do espetáculo, tem o direito de precificar o ingresso. Pode ser oito ou 80 reais, não importa, mas a soberania é do Palmeiras em seus jogos”, explicou o palmeirense.
“Todos os camarotes do Allianz Parque caberia à comercialização para a parceira WTorre. Quando digo comercialização, quer dizer que você aluga o camarote, mas, para ter acesso aos jogos, tem de comprar o ingresso. É normal que o ingresso, tanto em cadeiras cativas alugadas como em camarotes, seja o mais barato praticado naquele jogo”, finalizou, ressaltando que a renda dos jogos será totalmente destinada ao Palmeiras e alertando sobre uma perda de 300 a 700 milhões de reais em 30 anos caso a divisão das cadeiras não seja da maneira que foi acordado inicialmente.