Após estreia, Fábio relembra trajetória e confessa: ‘Passou um filme’

Agência Palmeiras
Felipe Krüger

Vinte e três anos de idade. Nove de Sociedade Esportiva Palmeiras. O goleiro Fábio, que fez sua estreia no time principal do clube na noite da última terça-feira (12), em Belém-PA, diante do Paysandu, enfim, apresentou-se à torcida palmeirense. Promessa das categorias de base do Verdão, o jovem arqueiro mostrou segurança e conseguiu repetir em campo o bom desempenho que demonstra nos treinamentos na Academia de Futebol.

Muito elogiado pelo técnico Gilson Kleina durante toda a temporada, Fábio recebeu a notícia que seria titular na manhã de segunda-feira (11), véspera da partida. “O Fernando Miranda (observador técnico) me ligou, até me acordou, e falou que eu iria jogar. Disse que era para ir tranquilo e seguir fazendo meu trabalho, como nos treinos. Fiquei muito feliz e na mesma hora dei a notícia para os meus pais, que também ficaram muito contentes”, falou o camisa 47.

Apesar da primeira experiência no time profissional ter acontecido apenas nesta terça, o goleiro já entrou em campo muitas outras vezes com a camisa do clube. Fábio fez parte do elenco do extinto Palmeiras B de 2007 a 2011 e disputou competições como a Série A-3 do Campeonato Paulista e a Copa Federação (atual Copa Paulista). Neste período, a única vez que deixou o Palmeiras foi em 2009, quando passou seis meses defendendo as cores do Juventus.

O jogador, apesar do resultado negativo da equipe diante do Paysandu (1 a 0), ficou satisfeito com a própria exibição. “Acho que me saí bem, sim, especialmente por ser o meu primeiro jogo. Querendo ou não, no começo tem aquele frio na barriga, passa um filme na cabeça do tanto que você já batalhou para chegar a este momento, para chegar ao Palmeiras… Mas fui me soltando durante a partida e graças a Deus correu tudo bem”, contou.

Conselhos

Experiente e titular durante toda a temporada, Fernando Prass ficou no banco de reservas na partida diante do Paysandu para que Fábio pudesse jogar. O camisa 25 divide o quarto com o jovem goleiro nas concentrações e deu alguns conselhos ao companheiro antes do embate. “Ele conversou um pouco comigo, me deu conselhos e disse que não tinha segredo. Era só eu fazer o que vinha fazendo nos treinamentos, sem inventar, fazendo o simples, que tudo daria certo”, lembrou Fábio.

Além da conversa entre goleiros, um membro da comissão técnica em especial estava bastante ansioso para ver o desempenho de Fábio. Palha, preparador de goleiros, passou todo o duelo em um dos camarotes do Mangueirão vibrando a cada defesa ou saída de bola correta do arqueiro. “Ele me passou muita confiança, procurou me deixar tranquilo e pediu para que eu fizesse o meu melhor. Foi muito importante.”