Prass pede time focado para seguir com ‘campanha digna’ no Brasileiro

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

Contratado em dezembro do ano passado, o goleiro Fernando Prass já é um dos principais jogadores do elenco do Palmeiras. O arqueiro, que foi fundamental durante a campanha alviverde no Campeonato Brasileiro Série B, negou que os atletas palestrinos estejam em “clima de férias” e pediu muito empenho no duelo com o Ceará-CE, que acontecerá neste sábado (23), às 17h20, no estádio Morenão, em Campo Grande-MS – apesar de o confronto ser fora de São Paulo, o mando será do Verdão.

“Alguns times dependem da gente, e seria muito ruim se nós tivéssemos um comportamento relaxado nesta reta final. Temos de manter a seriedade. Se eu entrar em campo com a camisa do Palmeiras e não tiver um rendimento bom, ninguém vai querer saber se o jogo está valendo algo ou não. Fizemos uma campanha digna e temos de terminar da maneira que começamos, sem entrar relaxado”, declarou o palmeirense, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (21), na Academia de Futebol.

Prass também comentou sobre o embate ser em outro estado. “É uma situação um pouco diferente porque sempre gosto de ver os dois lados. Tem o lado do torcedor que mora em São Paulo, acompanha a gente sempre e não verá a entrega da taça. Mas tem o lado do torcedor de lá (Campo Grande), que viu o Palmeiras poucas vezes”, falou. “Jogaremos em um estado em que há muito tempo o Palmeiras não vai, a torcida quer ver um resultado bom. Talvez este seja o único jogo que eles verão ao vivo. Temos uma responsabilidade grande para esta partida”, completou.

Outro tema abordado na conversa com os jornalistas foi a situação do técnico Gilson Kleina. “Este assunto ficou para ser resolvido, mas já vem sendo falado e questionado há muito tempo. É ruim para nós, principalmente para os jogadores que estão no final do contrato. Montar um grupo sem saber se o treinador ficará, isso atrasa um planejamento. A gente torce para que isso se resolva o mais rápido possível”, declarou o goleiro, que prefere deixar este assunto com a direção do clube.

“O Omar (Feitosa, gerente de futebol) tem um contato mais direto com a gente, e nós conversamos sobre todos os assuntos. A gente conversa (sobre o Kleina) e eles (diretoria) sabem a posição do grupo. Eu acho que a diretoria tem de ter convicção nas coisas que fará, até porque, no futebol, a cobrança é muito grande. A diretoria será cobrada pelos resultados do treinador, o importante é que eles tenham a convicção de que querem renovar”, finalizou.