Referência eterna da histórica camisa 7 do Palmeiras, Edu Bala é o ponta-direita que mais vezes entrou em campo pelo clube. Foram quase 500 partidas em pouco mais de oito anos consecutivos. Neste período, além de diversos títulos dentro e fora do Brasil, tornou-se o palmeirense com a segunda maior série invicta em Campeonato Brasileiro: 34 jogos seguidos sem derrota entre 1972 e 1974, tendo sido alcançado por Thiago Santos, entre 2018 a 2019, e sido superado apenas por Lucas Lima, com 39 também entre 2018 e 2019.

Edu tinha no condicionamento físico o seu ponto forte. Muito raramente se machucava e tinha velocidade e força suficiente para encarar qualquer marcador. O estilo de jogo, aliás, ajudou a popularizar o apelido de Bala recebido do radialista Osmar Santos, que, em uma transmissão de jogo, brincou com o formato da cabeça do atacante – segundo ele, parecia uma bala de revólver.

O fato é que a contratação de Edu foi um tiro certo da diretoria alviverde. Destaque da Portuguesa, ele foi contratado em 1969 após um episódio curioso: ao ficar sabendo sobre o interesse do Palmeiras por meio de uma publicação de jornal, o garoto de 19 anos não teve dúvida e foi por conta própria ao Parque Antarctica se colocar à disposição.

A partir daí, logo conquistou seu espaço no time titular e virou peça-chave na Segunda Academia. Entre os 75 gols que marcou pelo clube, destaque para o da vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Mineirão, no quadrangular final que garantiu o título brasileiro de 1973 ao Verdão. Marcou um tento também no empate por 1 a 1 na primeira final do Paulista de 1974, conquistado pelo Palmeiras. E na decisão do Troféu Ramón de Carranza de 1975, na Espanha, deixou sua marca no triunfo por 3 a 1 sobre o Real Madrid.

O bom desempenho em terras espanholas, inclusive, quase rendeu a ele uma transferência para a Europa, mas tanto o Palmeiras quanto o próprio camisa 7 recusaram. O desejo de Edu era permanecer na capital paulista. Até por isso, em 1978, quando o Verdão decidiu que era hora de negociar o atleta, ele declinou de ir para o Guarani e acabou fechando com o São Paulo.

A aposentadoria só aconteceu aos 40 anos (algo bastante incomum para jogadores da época), atuando pela Sãocarlense, no interior paulista. Depois, voltou a morar nas proximidades do Palmeiras e foi professor em escolinhas de futebol.

Saiba mais:
>Especial Derby: TOP 10

 

Carlos Eduardo da Silva 25 de outubro de 1948
São Paulo-SP

Posição: Ponta-direita

Número de temporadas: 10

Clube anterior: Portuguesa-SP

Jogos:

482 (254 vitórias, 158 empates e 70 derrotas)

Estreia: Palmeiras 0x3 Internacional (14/09/1969)

Último jogo: Palmeiras 0x2 Operário-MS (23/02/1978)

Gols: 75

Primeiro gol: Palmeiras 2x2 América-RJ (20/09/1969)

Último gol: Palmeiras 5x1 América-RJ (12/02/1978)

Principais títulos:

Campeonato Brasileiro em 1969, 1972 e 1973; Campeonato Paulista em 1972, 1974 e 1976; Torneio Laudo Natel em 1972

Referência eterna da histórica camisa 7 do Palmeiras, Edu Bala é o ponta-direita que mais vezes entrou em campo pelo clube. Foram quase 500 partidas em pouco mais de oito anos consecutivos. Neste período, além de diversos títulos dentro e fora do Brasil, tornou-se o palmeirense com a segunda maior série invicta em Campeonato Brasileiro: 34 jogos seguidos sem derrota entre 1972 e 1974, tendo sido alcançado por Thiago Santos, entre 2018 a 2019, e sido superado apenas por Lucas Lima, com 39 também entre 2018 e 2019.

Edu tinha no condicionamento físico o seu ponto forte. Muito raramente se machucava e tinha velocidade e força suficiente para encarar qualquer marcador. O estilo de jogo, aliás, ajudou a popularizar o apelido de Bala recebido do radialista Osmar Santos, que, em uma transmissão de jogo, brincou com o formato da cabeça do atacante – segundo ele, parecia uma bala de revólver.

O fato é que a contratação de Edu foi um tiro certo da diretoria alviverde. Destaque da Portuguesa, ele foi contratado em 1969 após um episódio curioso: ao ficar sabendo sobre o interesse do Palmeiras por meio de uma publicação de jornal, o garoto de 19 anos não teve dúvida e foi por conta própria ao Parque Antarctica se colocar à disposição.

A partir daí, logo conquistou seu espaço no time titular e virou peça-chave na Segunda Academia. Entre os 75 gols que marcou pelo clube, destaque para o da vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Mineirão, no quadrangular final que garantiu o título brasileiro de 1973 ao Verdão. Marcou um tento também no empate por 1 a 1 na primeira final do Paulista de 1974, conquistado pelo Palmeiras. E na decisão do Troféu Ramón de Carranza de 1975, na Espanha, deixou sua marca no triunfo por 3 a 1 sobre o Real Madrid.

O bom desempenho em terras espanholas, inclusive, quase rendeu a ele uma transferência para a Europa, mas tanto o Palmeiras quanto o próprio camisa 7 recusaram. O desejo de Edu era permanecer na capital paulista. Até por isso, em 1978, quando o Verdão decidiu que era hora de negociar o atleta, ele declinou de ir para o Guarani e acabou fechando com o São Paulo.

A aposentadoria só aconteceu aos 40 anos (algo bastante incomum para jogadores da época), atuando pela Sãocarlense, no interior paulista. Depois, voltou a morar nas proximidades do Palmeiras e foi professor em escolinhas de futebol.

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