“Quando estou diante de Assunção, eu preciso ter sorte.”

A declaração do goleiro Iker Casillas, lenda do Real Madrid-ESP e campeão mundial com a seleção espanhola na Copa de 2010, mostra o nível de precisão alcançado por um dos maiores cobradores de falta da história do Palmeiras e do futebol mundial.

Natural de Caieiras, cidade da região metropolitana de São Paulo, Marcos Assunção foi o capitão e grande jogador do Alviverde na conquista do bicampeonato da Copa do Brasil, em 2012.

Formado na base do Rio Branco, de Americana (SP), o volante se transferiu aos 18 anos para o Santos, onde permaneceu por três temporadas. Após rápida passagem pelo Flamengo, foi negociado com a Roma-ITA, ajudando o clube da capital a encerrar uma seca de quase duas décadas sem faturar o scudetto, em 2001.

Brilhou também no Betis-ESP antes de atuar por Al Ahli e Al Shabab, ambos dos Emirados Árabes. Quando decidiu retornar ao Brasil, aos 33 anos, teve dificuldade para se recolocar. Preterido por alguns dos principais times do país, acertou com o Grêmio Barueri, que à época disputava a Série A do Campeonato Brasileiro.

Devido a um problema burocrático, contudo, ficou toda a temporada de 2009 sem poder entrar em campo – para manter a forma física, o veterano jogava campeonatos de várzea aos fins de semana.

O esforço valeu a pena. Eleito um dos melhores volantes do Paulista de 2010, Assunção chamou a atenção da diretoria do Palmeiras, que anunciou a sua contratação após o estadual. E o experiente atleta mostrou a que veio logo em sua primeira temporada no Verdão: anotou dez gols, sendo sete em cobranças de falta – dois deles em um mesmo jogo, contra o Internacional, pelo Brasileirão.

Em 2011, o volante aprimorou ainda mais a pontaria e marcou 11 vezes, dez delas de falta, recorde do clube no século 21. No ano seguinte, Assunção superou fortes dores no joelho direito para comandar o Verdão na campanha do título da Copa do Brasil – foram dois gols e impressionantes sete assistências no torneio.

No jogo de ida da decisão contra o Coritiba, na Arena Barueri, ele bateu a falta que originou o pênalti convertido por Valdivia e cruzou com perfeição para Thiago Heleno assegurar a vitória por 2 a 0. Já na partida de volta, colocou a bola na cabeça do atacante Betinho, que fez o gol do empate por 1 a 1 e garantiu o título. Não por acaso, o capitão palestrino foi eleito o melhor jogador da competição.

Assunção se despediu do Palmeiras, no fim de 2012, com a marca de 31 gols, sendo 23 em cobranças de falta. Nenhum outro atleta neste século marcou tantas vezes de bola parada pelo clube quanto ele – o lateral Arce, segundo colocado no ranking, fez 12, de 2001 a 2002.

Marcos dos Santos Assunção 25 de julho de 1976
Caieiras-SP

Posição: Volante

Número de temporadas: 3

Clube anterior: Grêmio Barueri-SP

Jogos:

145 (69 vitórias, 45 empates e 31 derrotas)

Estreia: Palmeiras 1x0 Atlético-GO (29/4/2010)

Último jogo: Palmeiras 2x3 Fluminense (11/11/2012)

Gols: 31

Primeiro gol: Palmeiras 2x2 Botafogo-RJ (22/7/2010)

Último gol: Palmeiras 3x0 Ponte Preta (29/9/2012)

Principais títulos:

Copa do Brasil em 2012

“Quando estou diante de Assunção, eu preciso ter sorte.”

A declaração do goleiro Iker Casillas, lenda do Real Madrid-ESP e campeão mundial com a seleção espanhola na Copa de 2010, mostra o nível de precisão alcançado por um dos maiores cobradores de falta da história do Palmeiras e do futebol mundial.

Natural de Caieiras, cidade da região metropolitana de São Paulo, Marcos Assunção foi o capitão e grande jogador do Alviverde na conquista do bicampeonato da Copa do Brasil, em 2012.

Formado na base do Rio Branco, de Americana (SP), o volante se transferiu aos 18 anos para o Santos, onde permaneceu por três temporadas. Após rápida passagem pelo Flamengo, foi negociado com a Roma-ITA, ajudando o clube da capital a encerrar uma seca de quase duas décadas sem faturar o scudetto, em 2001.

Brilhou também no Betis-ESP antes de atuar por Al Ahli e Al Shabab, ambos dos Emirados Árabes. Quando decidiu retornar ao Brasil, aos 33 anos, teve dificuldade para se recolocar. Preterido por alguns dos principais times do país, acertou com o Grêmio Barueri, que à época disputava a Série A do Campeonato Brasileiro.

Devido a um problema burocrático, contudo, ficou toda a temporada de 2009 sem poder entrar em campo – para manter a forma física, o veterano jogava campeonatos de várzea aos fins de semana.

O esforço valeu a pena. Eleito um dos melhores volantes do Paulista de 2010, Assunção chamou a atenção da diretoria do Palmeiras, que anunciou a sua contratação após o estadual. E o experiente atleta mostrou a que veio logo em sua primeira temporada no Verdão: anotou dez gols, sendo sete em cobranças de falta – dois deles em um mesmo jogo, contra o Internacional, pelo Brasileirão.

Em 2011, o volante aprimorou ainda mais a pontaria e marcou 11 vezes, dez delas de falta, recorde do clube no século 21. No ano seguinte, Assunção superou fortes dores no joelho direito para comandar o Verdão na campanha do título da Copa do Brasil – foram dois gols e impressionantes sete assistências no torneio.

No jogo de ida da decisão contra o Coritiba, na Arena Barueri, ele bateu a falta que originou o pênalti convertido por Valdivia e cruzou com perfeição para Thiago Heleno assegurar a vitória por 2 a 0. Já na partida de volta, colocou a bola na cabeça do atacante Betinho, que fez o gol do empate por 1 a 1 e garantiu o título. Não por acaso, o capitão palestrino foi eleito o melhor jogador da competição.

Assunção se despediu do Palmeiras, no fim de 2012, com a marca de 31 gols, sendo 23 em cobranças de falta. Nenhum outro atleta neste século marcou tantas vezes de bola parada pelo clube quanto ele – o lateral Arce, segundo colocado no ranking, fez 12, de 2001 a 2002.

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