Zeca chegou ao Palmeiras em 1969 envolvido na negociação que levou o ídolo Tupãzinho para o Grêmio. A missão não era nada fácil: substituir as lendas alviverdes Geraldo Scotto, que pendurara as chuteiras no ano anterior, e Ferarri, que deixara o clube em janeiro daquela temporada. “Eu era um menino, tinha 20 anos. O Tupãzinho já era um craque realizado no futebol brasileiro. Mas, graças a Deus, encontrei uma torcida que sempre me apoiou”, comentou certa vez. E aquele garoto viria a se tornar o lateral-esquerdo com mais jogos e mais vitórias na história do Verdão.

Em uma época em que o lateral tinha mais funções defensivas, servindo de cobertura para o ponta, Zeca sempre mostrou muita regularidade. Exatamente por isso, foi peça fundamental da Segunda Academia, colecionando títulos estaduais, nacionais e internacionais.

Titular em praticamente todo o tempo em que esteve no Parque Antarctica, só deixou de jogar com frequência no fim de 1975, sofrendo com as lesões no menisco do joelho direito e as complicações decorrentes das cirurgias. Ele tinha dificuldade até para andar, emagreceu demais e chegou a entrar em depressão.

Quem mais ajudou o companheiro a superar o mau momento foi o volante Dudu, que trabalhou o lado emocional do amigo e o promoveu ao cargo de “tesoureiro das caixinhas” dos atletas. Animado, Zeca voltou a pegar firme na fisioterapia e conseguiu retornar aos gramados na virada de 1976 para 1977, quando Dudu já era o técnico do time.

No fim daquele ano, Zeca deixou o Palmeiras e passou por Esportivo (RS) e Marília antes de pendurar as chuteiras. Trabalhou na comissão técnica do Grêmio durante quase duas décadas e se aposentou da bola após uma passagem de cinco anos pelo futebol japonês.

Nunca perdeu o jeito pacato, humilde e trabalhador que o fez se manter por tanto tempo em uma das mais brilhantes e vitoriosas equipes da Sociedade Esportiva Palmeiras.

José Luiz Ferreira Rodrigues 6 de julho de 1946
Porto Alegre-RS

Posição: Lateral-esquerdo

Número de temporadas: 9

Clube anterior: Grêmio-RS

Jogos:

395 (222 vitórias, 116 empates e 57 derrotas)

Estreia: Palmeiras 1x2 MTK-HUN (09/01/1969)

Último jogo: Palmeiras 2x0 Sport (26/10/1977)

Gols: 8

Primeiro gol: Palmeiras 2x0 Boca Juniors-ARG (23/01/1969)

Último gol: Palmeiras 3x0 Deportivo Municipal-BOL (28/04/1974)

Principais títulos:

Campeonato Brasileiro em 1969 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa), 1972 e 1973; Campeonato Paulista em 1972 e 1974; Torneio Laudo Natel em 1972

Zeca chegou ao Palmeiras em 1969 envolvido na negociação que levou o ídolo Tupãzinho para o Grêmio. A missão não era nada fácil: substituir as lendas alviverdes Geraldo Scotto, que pendurara as chuteiras no ano anterior, e Ferarri, que deixara o clube em janeiro daquela temporada. “Eu era um menino, tinha 20 anos. O Tupãzinho já era um craque realizado no futebol brasileiro. Mas, graças a Deus, encontrei uma torcida que sempre me apoiou”, comentou certa vez. E aquele garoto viria a se tornar o lateral-esquerdo com mais jogos e mais vitórias na história do Verdão.

Em uma época em que o lateral tinha mais funções defensivas, servindo de cobertura para o ponta, Zeca sempre mostrou muita regularidade. Exatamente por isso, foi peça fundamental da Segunda Academia, colecionando títulos estaduais, nacionais e internacionais.

Titular em praticamente todo o tempo em que esteve no Parque Antarctica, só deixou de jogar com frequência no fim de 1975, sofrendo com as lesões no menisco do joelho direito e as complicações decorrentes das cirurgias. Ele tinha dificuldade até para andar, emagreceu demais e chegou a entrar em depressão.

Quem mais ajudou o companheiro a superar o mau momento foi o volante Dudu, que trabalhou o lado emocional do amigo e o promoveu ao cargo de “tesoureiro das caixinhas” dos atletas. Animado, Zeca voltou a pegar firme na fisioterapia e conseguiu retornar aos gramados na virada de 1976 para 1977, quando Dudu já era o técnico do time.

No fim daquele ano, Zeca deixou o Palmeiras e passou por Esportivo (RS) e Marília antes de pendurar as chuteiras. Trabalhou na comissão técnica do Grêmio durante quase duas décadas e se aposentou da bola após uma passagem de cinco anos pelo futebol japonês.

Nunca perdeu o jeito pacato, humilde e trabalhador que o fez se manter por tanto tempo em uma das mais brilhantes e vitoriosas equipes da Sociedade Esportiva Palmeiras.

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