A filosofia é de pés no chão, diz Kleina sobre nova diretoria
Agência Palmeiras
Marcelo Cazavia
O técnico Gilson Kleina se reuniu com o presidente Paulo Nobre e o diretor executivo José Carlos Brunoro na tarde de quinta-feira (24) e gostou do que ouviu. “A conversa que tivemos com o presidente e o Brunoro é de filosofia pés no chão, mas eles foram bem claros que, mesmo tendo a consciência da situação financeira do clube, não vão deixar de contratar jogadores. A nova diretoria quer trazer jogadores de referência, grandes nomes, mas quer observar primeiro todos os setores do clube, entender de que forma pode trabalhar a parte financeira. Achei importante ter essa transparência. Endividamento não é a solução. Já perdemos o melhor período para contratações, agora tem que fazer as coisas com inteligência”, afirmou.
“Primeiro vamos arrumar casa. Você começa a ficar forte quando resolve seus problemas. O grupo atual de jogadores é reduzido, mas é um grupo comprometido, que tem orgulho de vestir a camisa do Palmeiras e que estão mais motivados com esta nova gestão no clube. O torcedor pode ficar esperançoso. O Paulo está se cercando de pessoas muito competentes. Com calma e tranquilidade, este grupo estará ainda mais forte”, acrescentou.
O treinador lembra que, diante do Oeste, na última quarta-feira (23), já houve uma evolução em relação à estreia contra o Bragantino, e agradeceu o apoio da torcida. “Contra o Bragantino, a cobrança do torcedor veio depois do jogo. Eles apoiaram durante toda a partida e, claro, não ficaram satisfeitos com o resultado. Isso é normal. Mas contra o Oeste o time já mostrou um espírito de luta maior, tivemos a volta de alguns atletas que estavam lesionados, a torcida jogou junto novamente e mostramos que podemos ser competitivos”, observou.
Sobre o aproveitamento dos atletas que disputaram a Copa São Paulo de Juniores, Kleina explicou que fará um novo planejamento em conjunto com a diretoria. “O Vinícius está pronto e já treinou conosco hoje. Gostei muito do Edilson e tem também os meninos que estavam com a gente antes. Teremos uma reunião para decidir como vamos fazer daqui para a frente Eu penso que os garotos não podem vir para o profissional e ficar só treinando. Eles têm que jogar. Quero entender como funciona o Palmeiras B, como eles podem ser aproveitados lá, de repente treinando com a gente e jogando pelo B. Jogador, principalmente o jovem, tem que jogar, competir, pois é aí que ele amadurece”, destacou.