Ainda não podemos respirar aliviado, alerta Felipão
Agência Palmeiras
Marcelo Cazavia
O técnico Luiz Felipe Scolari comemorou muito a vitória desta quinta-feira (07) diante do Sport, mas fez questão de conter um eventual clima de euforia após a partida. “Não podemos falar em respirar aliviado porque estamos na 17ª posição. Não temos folga nenhuma. Estamos na zona de rebaixamento”, alertou. “A equipe que iniciou o segundo turno com 30 pontos não pode estar tranquilo. E nós temos 20. Então vamos jogo a jogo até o final brigar para conseguir o nosso segundo objetivo no ano”, completou.
Logo após o apito final no Pacaembu, o comandante alviverde já estava de olho no duelo de domingo (09) com o Atlético-MG.“Se estivéssemos com cinco pontos a mais, estaríamos dentro do que pretendíamos neste momento. Mas não estamos. Se trouxermos três pontos de Minas Gerais, somamos na nossa dívida que temos no número de pontos que achávamos que deveríamos ter”, afirmou.
“Fizemos um resultado interessante hoje (quinta) à medida que o Sport é um concorrente direto na dificuldade pela qual passamos. Eram praticamente seis pontos em jogo: quem ganhasse, passaria e o outro teria maiores dificuldades. Foi importante por isso. No aspecto técnico, houve uma melhora, jogamos melhor do que o Sport, criamos mais, mas ainda falta alguma coisa”, continuou.
A vibração dos jogadores foi um fator de destaque para o treinador, que também viu o time com mais sorte. “Gostei muito do que vi. Contra o Grêmio já foi bom, mas com 11 contra dez não ganhamos. Contra o Sport, foi bom e ganhamos. Conseguimos acertar e vencer por 3 a 1 com duas bolas que bateram na trave e não entraram. Isso dá um indicio de que estamos melhorando no fator sorte”, falou.
Felipão ainda ressaltou a importância das finalizações de fora da área, lembrando que dois dos últimos quatro gols da equipe saíram desta forma, com o volante Correa. “Se não arriscarmos um pouco mais, se chutarmos só na boa, é muito difícil fazer o gol. Como se diz na linguagem do futebol, tem que chutar toco, bola podre. Arriscar um pouco mais. Foi feito assim pelo Correa no primeiro gol e em alguns outros lances.”