Após derrota, Kleina afirma: ‘Não merecíamos ter perdido’
Agência Palmeiras
Thiago Kimori
A derrota por 1 a 0 para o Sporting Cristal, nesta quinta-feira (18), no Peru, pela fase de grupos da Copa Libertadores, não condiz com o que foi apresentado dentro de campo, pelo menos essa é opinião do técnico Gilson Kleina. De acordo com o comandante palestrino, o Verdão criou mais oportunidades de gol e poderia ter saído com um resultado positivo do estádio Miguel Grau.
“Não merecíamos ter perdido. No primeiro tempo, tivemos três contra-ataques que não resultaram em gol. E eles tiveram apenas um momento. Avançamos o Charles no segundo tempo para bater de frente com o Lobatón. Acertaram um chute de fora e nós tivemos três chances de empatar. A nossa atmosfera foi outra, depois de 25 minutos entramos no campo deles, mas não fizemos gols”, comentou.
No entanto, mesmo discordando do placar final desta quinta-feira, o treinador assumiu que o Alviverde precisa ter outro comportamento quando atua fora de seus domínios. Para o técnico palmeirense, a equipe palestrina deve manter o mesmo nível de atuação que vem apresentando dentro do estádio do Pacaembu.
“Reconheço que temos de aprender a jogar fora de casa. Em pelo menos dois jogos, contra Tigre e Sporting Cristal, poderíamos ter vencido. Mas não posso deixar de comemorar a classificação. Foram as vitórias em casa que nos deram a vaga. Fora de casa, o ímpeto do adversário é muito forte, como acontece conosco no Pacaembu. Temos de manter o nível de competitividade e entender que precisamos compactar em alguns momentos. O equilíbrio emocional é diferente, e precisamos ser eficientes fora para termos vantagem em casa”, disse.
O adversário do Palmeiras nas oitavas de final da Copa Libertadores será o Tijuana, do México – sendo a primeira partida fora e a segunda dentro de casa. Minutos após o término do duelo com o Sporting Cristal, Kleina já se mostrou preocupado com o rival mexicano.
“Temos de pensar no próximo adversário. Estudar, é uma viagem longa, precisa ter uma logística bem trabalhada, eles têm a grama sintética. Tudo pode acontecer”, falou. “Vamos ter São Paulo e Atlético (Mineiro), Corinthians e Boca (Juniors), todos confrontos de muita tradição. Quem sair deste lado (da chave), estará muito fortalecido”, finalizou.