Assunção ameniza crise e vê necessidade em voltar a vencer

Agência Palmeiras Fábio Finelli

Um dos principais líderes do time, o volante Marcos Assunção concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (16), na Academia de Futebol, e afirmou não ter visto nada de diferente no ambiente interno vivido pelos atletas nos últimos dias. Mesmo assim, ele entende que o técnico Luiz Felipe Scolari deve ter os seus motivos para achar que o clima entre o grupo esteja diferente. ´Da minha parte não tem nenhum problema. Não vi nada de anormal. E não interessa se um ganha 500 mil, se outro ganha 600 mil… Não existe problema de relacionamento por causa disso ou por causa de amizade. Em qualquer clube do mundo ou até mesmo em qualquer empresa, é normal que você tenha mais amizade com uns do que com outros. Isso não quer dizer que o elenco esteja rachado´, afirmou o jogador, que por outro lado, entende a postura do treinador palmeirense. ´Ele vê as coisas diferentes, pois é o treinador e está de fora. De repente, ele notou alguma diferença e com certeza vai saber como corrigí-las.´ Assunção acha que o ambiente só ficou adverso em razão da falta de resultados. ´O que eu vejo neste momento é uma sequência ruim. Para isso, precisamos voltar a ganhar. Se não estivermos unidos, tudo o que fizemos até agora será jogado no lixo. Mas não vejo nenhum tipo de problema. O que tem de acontecer é vencer, pois daí as coisas podem fluir naturalmente.´ Adotando um discurso conciliador, o volante do Verdão não tem dúvida que somente uma vitória nesta quinta-feira, contra o Bahia, vai amenizar a situação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. ´O Palmeiras é grande e não pode deixar de ficar sem ganhar tanto tempo. Qualquer time grande que fica sem ganhar, vai sofrer pressão. Temos um jogo muito difícil pela frente, até porque o Bahia é um dos melhores times como visitante da competição. Mas é como eu sempre digo: não importa quem seja o adversário, a gente não pode perder pontos em casa, ainda mais nesse momento, que precisamos mais do que nunca dos três pontos.´ Sem abandonar o perfil de liderança, o camisa 20 se coloca com um autêntico bombeiro dentro do grupo, inclusive no relacionamento com os mais jovens. ´Nessas horas, os mais experientes precisam ter essa responsabilidade. Eu, o Marcos, por termos mais tempo de carreira, podemos ajudar de alguma maneira. Nosso grupo tem muitos garotos que às vezes se assustam com essas situações.´