Barcos elogia rival, mas diz que Palmeiras só pensa na vitória
Agência Palmeiras
Marcelo Cazavia
Artilheiro do Palmeiras na atual temporada com 9 gols, o atacante Barcos concedeu entrevista coletiva após o treino desta sexta-feira [23] na Academia de Futebol e não escondeu a ansiedade às vésperas de seu primeiro clássico com o Corinthians. Apesar de estar há pouco tempo no Brasil, o argentino sabe que o Dérbi não é um jogo qualquer.
“Eu faço churrasco com meus amigos e, entre eles, tem muitos palmeirenses. Todos dizem que eu posso ficar vários jogos sem marcar, mas que tenho que fazer gol contra o Corinthians. Há muita rivalidade”, comentou. “Não posso prometer que vou fazer gol porque seria uma mentira, mas prometo que vou me esforçar ao máximo para isso, pois é o que todo palmeirense quer”, completou.
O centroavante afirmou também que imagina um clássico parecido com o duelo com o São Paulo, que terminou empatado em 3×3 com dois gols dele. “Joguei contra o São Paulo e pensava que seria uma partida fechada, mas foi aberta, com muitos gols. Esperamos que seja igual, não só para nós, jogadores, mas para a torcida poder ver um bom espetáculo.”
A vantagem de um ponto sobre o rival na tabela de classificação do Campeonato Paulista não faz do Palmeiras favorito, segundo Barcos. “Os dois times estão bem nas duas competições que disputam e creio que vai ser um jogo muito brigado. São duas grandes equipes em um bom momento”, disse, antes de elogiar o sistema defensivo do adversário. “É uma defesa muito boa, sólida, é a mais sólida do campeonato. Cada jogo é diferente, e um clássico como este, obviamente, os dois vão querer ganhar”.
O atacante também minimizou a invencibilidade alviverde de 22 jogos. “É legal isso, mas só serve para estatísticas. Nós pensamos apenas em ganhar, não só o clássico, mas todas as partidas que jogamos. Essa é a nossa mentalidade. Não temos que pensar que podemos perder um jogo ou outro”.
Por fim, o camisa 29 agradeceu o carinho da torcida. “Não esperava um princípio assim tão agradável. Antes de jogar, eu ia ao estádio e sentia o carinho da torcida, que fui muito importante para mim. Quando estreei, também tive esse carinho e isso me deu muita confiança. Espero continuar retribuindo o respeito dos palmeirenses.”