Capitão no ano do centenário, Prass cita honra e desejo de erguer taças

Agência Palmeiras
Luan de Sousa

Com a saída do zagueiro Henrique, negociado com o Napoli-ITA, a tarja de capitão alviverde acabou parando no braço do goleiro Fernando Prass. Ciente da responsabilidade, o camisa 25 palestrino, que desempenhou tal função em 2013 na ausência do ex-companheiro, agradece a confiança e diz querer conquistas para se perpetuar na história do clube.

“Claro que sabia da possibilidade, pois eu era o capitão quando o Henrique não jogava. Fiquei muito feliz por ter sido o escolhido. Tínhamos outras boas opções no grupo. Sei que é um cargo de responsabilidade, mas acredito que isso não mudará a atitude de ninguém dentro de campo. Ninguém vai deixar de falar porque não é capitão ou vai falar porque é. É mais uma simbologia, mas mesmo assim é uma honra, ainda mais em uma equipe como o Palmeiras e no ano do centenário”, afirmou o arqueiro, no ‘ofício’ desde a quarta rodada do Campeonato Paulista, na vitória por 1 a 0 sobre o Penapolense, no dia 30 de janeiro.

Prass foi capitão no Vasco da Gama, sua ex-equipe, e levantou um caneco pelo time carioca, o da Copa do Brasil de 2011. Gesto que ele almeja repetir no Palestra Italia. “Fui capitão em Portugal (no União de Leiria), no Coritiba (poucas vezes) e no Vasco, onde tive a felicidade de erguer a taça do título da Copa do Brasil. Isso me marcou bastante e espero que eu tenha essa mesma sorte aqui”, disse o goleiro, que, apesar da função, acredita que, em caso de título, todo o elenco entrará para a história do Verdão.

“Eu acho que se ganharmos títulos todo mundo ficará marcado. E o objetivo, foco não é esse. Se formos campeões, todos nós faremos história, independentemente de quem seja o capitão, o autor do gol do título, o melhor jogador do campeonato… Daqui a 10, 20, 30 anos estaremos naquelas fotos de parede comemorando com os troféus. Vamos trabalhar forte para isso”.