Cicinho lamenta pontos perdidos e pede atenção à bola parada
Agência Palmeiras
Marcelo Cazavia
O Palmeiras se reapresentou nesta terça-feira [14] e o clima ainda era de lamentação pelos dois pontos que o time deixou de somar em Porto Alegre. Apesar da dificuldade de enfrentar o Internacional no Beira-Rio, o elenco alviverde deixou a capital gaúcha com a sensação de que poderia ter derrotado um concorrente direto ao título – situação semelhante à de duas rodadas atrás, quando o Verdão deixou escapar a vitória contra o Cruzeiro em Sete Lagoas.
“Sofremos gol no final contra o Cruzeiro e contra o Inter. Ou seja, deixamos de somar quatro pontos nessas duas partidas. Mas, levando em consideração a força dos adversários, que certamente vão brigar pelo título, os empates não foram maus resultados. Temos que continuar somando pontos fora de casa”, comentou o lateral-direito Cicinho, que concedeu entrevista coletiva após o treinamento da tarde.
O camisa 2 lembrou que não é normal o Palmeiras sofrer mais de dois gols em uma partida e que, se a equipe mantiver a disciplina tática atual, tem tudo para brigar na parte de cima da tabela. “Nosso time está bem, a zaga está tomando poucos gols e passando confiança para o pessoal da frente. Nosso grupo é muito fechado, muito unido, um está correndo pelo outro, todo mundo dá combate. Se continuarmos assim, temos chances de chegar longe no campeonato.”
Em 33 partidas na temporada, o Palmeiras sofreu só três derrotas e foi vazado só 24 vezes. E em apenas quatro partidas sofreu mais de um gol (incluindo o empate por 2×2 no amistoso contra o XV de Piracicaba). São número excelentes, mas que não escondem uma deficiência já identificada pelo grupo: as bolas paradas.
“A gente conversa muito, e o Felipão nos cobra bastante. Alguns gols que tomamos foram de escanteio com o atacante antecipando no primeiro pau e a bola caindo no segundo. É preciso atenção, treinar o posicionamento, ter um olho na bola e outro no marcador… Às vezes, você olha e acha que outro jogador vai tirar a bola. Não pode. Tem de desconfiar e ir na bola. Estar confiando, mas desconfiando ao mesmo tempo. Vamos trabalhar ainda mais esta jogada”, analisou Cicinho.
