Com ‘folga’ no Paulistão, treinador já pensa no duelo com Tigre
Agência Palmeiras
Thiago Kimori
Depois de sofrer a primeira derrota na Copa Libertadores 2013 para o Libertad, o Palmeiras volta as suas atenções para o próximo duelo pela competição sul-americana. Na quarta-feira (06), às 19h45, o Verdão vai à Argentina para enfrentar o Tigre. Para esta partida contra os argentinos, o técnico Gilson Kleina promete analisar as possibilidades de os jogadores Kleber e Valdivia iniciarem o jogo como titulares da equipe.
“Vamos trabalhar com esse jogadores, ver qual é a maneira que podemos utilizá-los, estudar o Tigre. É um adversário que joga muito pelo alto e isso precisa ser levado em consideração. Todos querem que eles joguem. Mas é preciso, por exemplo, saber o histórico do Valdivia. Ele é imprescindível ao time, desde que tenha condições e possa competir. Não queremos que ele jogue dois ou três jogos e estoure novamente”, disse.
Neste final de semana, o Verdão não atuará pelo Campeonato Paulista porque o confronto com o Paulista foi adiado para o dia 14 de março, após determinação da Federação Paulista de Futebol (FPF) – a partida aconteceria neste domingo (03). Por esse motivo, Kleina terá uma semana para preparar o elenco para o confronto na Argentina, período importante para o comandante palestrino organizar alguns pontos da equipe.
“O Tigre é um time de muito contato, muita pegada e muita força. Temos de entender que precisamos recompor na perda da bola e que dividida conta muito na Libertadores. Temos tempo para fazer essa reflexão”, falou.
Além do rival argentino, o grupo do Palmeiras na Copa Libertadores conta com Libertad (Paraguai) e Sporting Cristal (Peru). Segundo Kleina, todos os times estão em níveis parecidos. “A chave é equilibrada, não tem diferença de um para outro. O Libertad ganhou fora e depois fez o dever de casa, temos de fazer isso também. Jogamos em casa contra os nossos concorrentes”, comentou o técnico, que alertou o grupo alviverde.
“Precisamos competir, entrar muito mais acesos e entender que Libertadores é assim. É trabalhar e levantar a cabeça sabendo que precisamos reverter na quarta-feira. É um torneio, pontuar fora (de casa) é necessário. Embolou o grupo. Agora, todos os jogos passam a ser de grande porte”, completou.