Comprometido, Barcos espera manter boas atuações em 2013
Agência Palmeiras
Thiago Kimori
A entrevista coletiva desta quarta-feira (16), na Academia de Futebol, foi com o atacante Hernán Barcos. Ídolo da torcida palmeirense, o argentino afirmou que não vê problemas em jogar o Campeonato Brasileiro da Série B e garantiu que espera um rendimento pessoal tão bom quanto ao da temporada de 2012, quando balançou as redes 28 vezes.
“A mim, não incomoda em nada jogar a Série B. Nunca me incomodou a possibilidade de jogar a segunda divisão”, disse Barcos. “Quero fazer o mesmo que o ano passado. Espero fazer 28 gols novamente e ajudar o Palmeiras nos campeonatos em que disputar.”
O camisa 9 do Verdão aproveitou para elogiar o elenco alviverde que, segundo ele, está formado por jogadores comprometidos com o clube paulista e que vai lutar por grandes conquistas em 2013.
“Se formos falar em reforços, é claro que o Palmeiras está atrás dos rivais. Mas o grupo que temos é de jogadores do bem. Todos querem brigar (por conquistas), todos querem vencer. Isso é importante. Vamos entrar para ganhar, não só para participar. Estando em um time grande como o Palmeiras, não podemos passar vergonha na (Copa) Libertadores. Nós vamos fazer a nossa parte”, falou Barcos, que comentou sobre a pré-temporada da equipe palestrina.
“O trabalho que estamos fazendo é para voltarmos à Série A (do Campeonato Brasileiro). Trabalhando como estamos, não vamos ter problemas para voltarmos à Série A. Devemos estar cientes de que temos de jogar a Série B, não estamos na Série A. Temos de jogar a Série B e lutar para subirmos. Temos de ir passo a passo, partida por partida.”
Durante a conversa com os jornalistas, Barcos evidenciou todo o carinho que tem pela torcida do Verdão e mostrou-se consciente de suas responsabilidades com a camisa alviverde. “O que mais pesou (para eu ficar) foi a torcida. O carinho que tenho pelo Palmeiras é muito grande. O problema não era econômico. Eu acho que o carinho da torcida, o Gilson Kleina, que tem uma confiança muito grande em mim, além da diretoria, pesou muito. O mínimo que eu posso fazer é ficar no Palmeiras.”
“Quando eu cheguei ao Palmeiras, eu comecei muito bem. Neste ano, estamos falando muito em grupo. Um (jogador) sozinho não faz nada. Eu não faço nada sozinho. Sem o grupo, eu não sou nada. Sei que esperam muito de mim e tenho essa responsabilidade. Em cada jogo, todo mundo estará olhando para ver como eu estou, mas eu gosto desta responsabilidade”, finalizou.