Daniel Carvalho explica assalto e fala sobre o Grêmio

Agência Palmeiras
Fábio Finelli

O meia Daniel Carvalho atendeu a imprensa na Academia de Futebol e relatou o assalto sofrido durante a tarde desta terça-feira (20), na região da Pompéia, zona oeste de São Paulo. O jogador foi abordado dentro de seu automóvel por dois motoqueiros e teve o relógio roubado. A moto dos bandidos estava sem placa, e até em razão disso, ele optou por não fazer boletim de ocorrência.

"Estava voltando do aeroporto para a minha casa. Paramos num engarrafamento na avenida Francisco Matarazzo e estava com meu motorista. Foi quando surgiram duas motos, uma de cada lado. Eu estava dormindo e acordei com o barulho do revólver no vidro. Pediram o relógio e minha pulseira, mas acho que estavam com pressa e só levaram o relógio", disse o atleta palmeirense, que não escondeu o susto com o ocorrido.

"É claro que assusta quando você ver um revólver apontado na sua direção. Mas foi uma situação rápida, de 20, 30 segundos. A gente fica chateado e triste com a situação, mas acho que poderia ter acontecido com qualquer um. Só acho errado que quando estamos com carro sem placa, somos multados, e essas duas motos estavam andando por aí sem placa. Os motoqueiros também estava com capacete, com capa de chuva. Não dava para fazer boletim", esclareceu.

Daniel admite que não teve um bom desempenho no treino desta terça, mas deixou claro que o episódio já está superado. "Errei os três pênaltis que bati no treino. Pensei até se era por causa disso. Mas temos um jogo importante nesta quinta e o assalto já foi deixado de lado. Estou totalmente focado no jogo e na busca pela nossa classificação. Não vou mudar minha rotina em razão disso."

Jogo contra o Grêmio – Um dos atletas mais experientes do elenco, o meia entende que o Palmeiras não deve entrar em campo pensando na vantagem de dois gols obtida no estádio Olímpico.

"Não podemos pensar apenas em defender porque sabemos da qualidade do adversário. Eles sabem jogar muito bem essa competição. Temos que procurar o gol. Se ficarmos só atrás, vai ficar tudo mais difícil", analisou o camisa 19, que admitiu o bom ambiente vivido no Verdão.

"O clima está legal, bacana, todo mundo treinando com alegria. Espero que a gente consiga essa classificação, pois o Palmeiras não chega em final de competição nacional há muitos anos e isso será importante para todo o clube."