Daniel Carvalho: “Todo mundo quer ficar marcado na história”
Agência Palmeiras
Marcelo Cazavia
Contratado em janeiro deste ano após se destacar com a camisa do Atlético-MG, o meia Daniel Carvalho pode conquistar na próxima quarta-feira (11) seu primeiro título pelo clube logo em sua primeira temporada no Palestra Itália. Na entrevista coletiva concedida após o treino desta segunda-feira (09), Daniel citou como uma de suas inspirações os pôsteres espalhados nos vestiários da Academia de Futebol com alguns dos esquadrões campeões pelo clube ao longo da história.
“Sabemos que o clube tem a necessidade de um título nacional. O jogador é lembrado por títulos, por conquistas. Todo mundo quer ficar marcado na história. Todos nós vemos no vestiário fotos da época do César Sampaio, do time de 2008, e ficamos pensando: ‘Por que não, no futuro, ter uma foto nossa ali?’”, comentou. “Eu não tenho um título nacional, só uma Sul-Americana com o Inter. Portanto, seria meu primeiro título nacional aqui no Brasil (já foi bicampeão russo e tetracampeão da Copa da Rússia pelo CSKA). Vou dar o meu máximo. A gente sabe o quanto é bom ser campeão e comemorar. Vai ser muito gratificante sair de lá com uma conquista e ver na quinta-feira (12) todo mundo alegre. Além da garantia profissional com um contrato ou uma valorização, a maior alegria é ver o torcedor depois de anos comemorando um título. Temos de fazer nosso melhor para ver a felicidade no rosto do torcedor.”
A cobrança por um troféu de expressão nacional após 12 anos é grande, reconhece o meio-campista. No entanto, o próprio jogador destaca a estrutura do clube e o apoio que os jogadores recebem da diretoria e da comissão técnica. “É natural (a pressão), mas acho que a diretoria daqui é uma das mais tranquilas que tem. O César Sampaio já foi jogador, sabe lidar com o grupo. Ele e o Galeano são experientes, já participaram de finais, então é muito mais tranquilo. Sábado à noite (07) o Sampaio me ligou para saber se tava tudo certo comigo. São pessoas que pensam um pouquinho diferente. A gente tem de ficar feliz pela comissão e pela diretoria que temos”, destacou.
Sobre a vantagem de ter vencido por 2 a 0 no jogo de ida, Daniel prefere a cautela. “O Coritiba fez seis no Palmeiras no ano passado, não podemos esquecer disso. Foi um acaso, mas aconteceu. A gente sabe que não pode bobear. Temos de aproveitar essa vantagem só nos últimos minutos. Antes disso, tem de jogar de igual pra igual para fazer gols.”
