De olho na titularidade, Wellington Paulista se esforça na marcação

Agência Palmeiras
Marcelo Cazavia

A especialidade dele é balançar as redes adversárias, mas, por uma vaga na equipe titular do Palmeiras, Wellington Paulista não se incomoda de ajudar na marcação. O atacante, aliás, diz que está acostumado a voltar para compor o sistema defensivo e, por isso, acredita que pode reeditar a dupla de frente com Kleber.

“Desde que cheguei, o objetivo é ser titular. Lógico que tiveram uns imprevistos, como a contusão [no ombro] e a cláusula contratual me impedindo de jogar [contra o Cruzeiro], além de eu não ter podido jogar o Paulistão, mas tudo bem, agora é trabalhar para estar à disposição do treinador”, disse. “Sempre voltei para recompor o meio-campo e até para fechar a lateral. Isso não é problema. Contra o Atlético-PR, o professor me pediu para atuar centralizado e, com o time sem a bola, marcar um pouco na lateral. Deu certo”, completou.

O entrosamento com Kleber facilita, segundo Wellington. “A gente se entende bem, consegue revezar com tranquilidade quem volta mais para marcar no meio e quem pressiona a saída da bola”, destacou. “O Palmeiras tem um sistema defensivo muito sólido, é um time que toma pouco gols justamente por essa entrega de todos na marcação. Se eu for escolhido para ser titular, entrarei com a mesma disposição”, acrescentou.

O camisa 9 palmeirense jogou apenas cinco vezes, só uma como titular (e não pôde terminar a partida em razão da lesão no ombro, sofrida ao final do primeiro tempo). Apesar de admitir a ansiedade para anotar seu primeiro gol pelo Verdão, Wellington lembra que tem permanecido poucos minutos em campo e ainda está se acostumando com os novos companheiros.

“Eu entro a 10 km/h e o pessoal já está a 300 km/h. Eu sei que a hora que fizer o primeiro gol, vai abrir a porteira. A hora que eu estiver entre os 11, surgirão mais oportunidades”, comentou o centroavante.