Estou fazendo um sacrifício pelo Palmeiras, afirma Assunção

Agência Palmeiras
Marcelo Cazavia

A previsão inicial era de que Marcos Assunção voltasse aos treinos normais apenas na próxima quinta-feira (20), exatamente um mês após a artroscopia realizada no joelho direito. Porém, com a posição delicada do Palmeiras na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, o volante decidiu se colocar à disposição da comissão técnica e vai reforçar o Verdão na partida deste domingo (16) com o Corinthians.

Apesar de reconhecer que não está totalmente recuperado da lesão no menisco, Assunção afirmou após o treino deste sábado (15) que todo o esforço é válido neste momento. “Estou me sacrificando pelo clube e pelos meus companheiros. Ainda estou com o joelho inchado, embora sem dor, e quero ajudar o time a sair desta situação o mais rapidamente possível”, disse ao Site Oficial do Palmeiras. “Antes mesmo da partida contra o Vasco eu já estava me preparando para atuar no clássico”, completou.

O camisa 20, de fato, já estava trabalhando no campo desde o início desta semana. E inclusive um vídeo veiculado na Band na última quarta-feira (12) mostrava o volante conversando com Felipão e outros membros da comissão técnica dizendo que voltaria aos gramados neste domingo (16).  

A saída do ex-treinador, aliás, pegou Assunção de surpresa. E mais surpresa ainda foram alguns comentários dizendo que ele só iria jogar contra o Corinthians devido à saída de Felipão. “Eu tinha uma relação de pai e filho com o Felipão, me considerava o braço direito dele. Fiquei muito chateado com a saída do Felipão e não admito que insinuem que estou antecipando minha volta porque ele deixou o comando do clube. Vi declarações de algumas pessoas que se dizem palmeirense dizendo que eu só estava voltando porque o Felipão saiu. Repudio totalmente este tipo de pensamento. Não faz parte da minha índole isso. Nunca fiz panelinha e sempre trabalhei honestamente”, destacou.

“Estou fazendo isso (antecipando o retorno) pelo Palmeiras, pois aprendi a amar este clube e aprendi a viver intensamente os jogos decisivos, os clássicos. Se eu fosse mau-caráter, jamais iria me colocar à disposição em um jogo como este. Iria me esconder. Mas, pelo contrário, é justamente neste tipo de jogo que eu tenho mais prazer em vestir a camisa do Palmeiras. Sei da responsabilidade que é jogar no Palmeiras. Posso dizer que hoje eu sou mais palmeirense do que essas pessoas que estão falando esse tipo de coisa”, acrescentou.