Gareca avalia derrota e pede compreensão da torcida: ‘Não percam a fé’
Thiago Kimori
Departamento de Comunicação
O Palmeiras não conseguiu superar o Atlético-MG, nesta quarta-feira (27), no estádio do Pacaembu, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A derrota por 1 a 0 para o rival mineiro, porém, não é motivo de preocupação para o técnico Ricardo Gareca, que vê um grupo em franca evolução. De acordo com o comandante, as recentes lesões de atletas importantes do elenco atrapalharam um pouco o planejamento da equipe paulista.
“Estamos melhorando. No último jogo, nós ganhamos no Brasileirão. E o time ganhou bem. As lesões nos atrapalham. O Valdivia voltou e se machucou. O Tobio se machucou. Continuamente temos isso. A equipe não consegue ter uma continuidade porque somos obrigados a mudar. Mas estamos trabalhando, confiamos em todos os jogadores. Tenho fé que sairemos dessa e melhoraremos cada vez mais”, disse.
E, para que esse crescimento continue, o argentino conta com a compreensão da torcida, que tem marcado presença nos confrontos do time alviverde. “A torcida do Palmeiras é espetacular. Eu agradeço em nome de todos o apoio da torcida. Ganhando ou perdendo, eles sempre apoiam. Desejo que a torcida sempre apoie. Dessa situação, nós saímos juntos, jogadores, time e torcida. Peço que não percam a fé e acreditem no time”, comentou o treinador.
No duelo desta quarta com o Galo, Gareca poupou diversos jogadores que estavam atuando com frequência no time titular do Verdão. O técnico, porém, garantiu que trata a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro com a mesma importância, sem priorizar determinada competição.
“Eu não priorizo o Campeonato Brasileiro. Tobio está com lesão, Leandro tinha três amarelos, Juninho e Allione estão machucados. A única alteração tática foi Mouche no lugar do Mazinho. Quis dar oportunidade a outros jogadores que estão trabalhando duro. Mas a partida de hoje era a prioridade”, lembrou. “Penso nas duas competições, temos chances concretas na Copa do Brasil. Eu não perco as esperanças. Isso é o que pensamos”, completou.
