Guerreiro, Wellington Paulista já quer estrear pela Copa do Brasil

Agência Palmeiras
Fábio Finelli

Apresentado pelo vice-presidente de futebol do Palmeiras, Roberto Frizzo, o atacante Wellington Paulista recebeu das mãos do dirigente palmeirense a camisa número 9 e já se colocou à disposição para estrear pela equipe na partida de quarta-feira (13), contra o Santo André, pela Copa do Brasil. Bastante alegre e descontraído, o jogador afirmou ter as características de um Guerreiro, igual o seu companheiro de ataque, Kleber, e destacou que o desejo de atuar pelo Verdão era antigo. Confira os principais trechos da entrevista:

Desejo de jogar no Palmeiras
´Já era para eu vir jogar no Palmeiras há muito tempo. Já tem uns dois anos que o Palmeiras tem interesse no meu futebol e eu sempre tive vontade de jogar aqui. Antes não deu certo porque o Cruzeiro não queria liberar, mas agora as coisas caminharam bem e eu estou realmente muito feliz. Quero fazer história no Palmeiras.´

Responsabilidade de vestir a camisa 9
´Sempre usei a 9 por onde eu passei, fui artilheiro e espero que no Palmeiras seja igual. Sei da responsabilidade, mas venho com o objetivo de ajudar o grupo e de fazer gols. O mais importante é continuar com meu estilo batalhador, brigador e guerreiro.´

Vontade de estrear
´Estava treinando e jogando normalmente. Meu último jogo foi na última quarta-feira, pela Libertadores. Fiquei só dois dias sem treinar e já estou à vontade para estrear pelo Palmeiras.´

Referência aos centroavantes do Verdão
´É um orgulho vestir uma camisa com tanta história. Teve o César Maluco, Evair, Oséas, Luizão. Todos eles fizeram história no Palmeiras. Sei da história desse clube, já recebi um DVD com as imagens do clube e quero fazer parte de tudo isso.´

De volta às origens
´Por onde eu passei, tentaram mudar meu nome. Para carioca, mineiro, mas sempre quis manter o Paulista. Nasci na Mooca, comecei minha carreira no Juventus e minha família inteira é de São Paulo. Estava na hora de voltar para casa e estou muito feliz por isso.´

Reprovado em 16 peneiras
´Com 15, 16 anos, fiz 16 testes e não passei em nenhuma. Fiz teste nos quatro clubes grandes de São Paulo e não passei. Até que com 17 anos, consegui passar no Juventus e comecei minha trajetória. Antes, tinha até desistido. Comecei a trabalhar em um escritório de cobrança, mas meu pai não deixou. Ele que sempre me deu força para ser jogador de futebol. Disse para eu continuar e felizmente as coisas deram certo.´

Antes de começar a jogar
´Eu cobrava pessoas que passavam cheque sem fundo. Eu era moleque ainda. Teve um dia que cobrei um cara que passou um cheque de R$ 6. O cara virou para mim e disse que eu estava de sacanagem. Eu virei para o rapaz e disse que ele é que estava de sacanagem em passar um cheque de R$ 6. Era uma época difícil, que eu sofri bastante.´

Qualidade do elenco
´Temos um time muito bom. É uma mescla de jogadores experientes com jovens. Além disso, o Felipão é um excelente treinador. O time está bem, brigando pelo título, e espero que continue assim até o fim.´

Amizade com Kleber
´O Kleber é um amigo dentro e fora de campo. Continuamos conversando desde que ele saiu do Cruzeiro e ele sempre teve interesse que eu viesse jogar aqui. Finalmente deu certo. Espero retomar a parceria que deu certo no Cruzeiro. Acho que a gente se completa, pois apesar de eu jogar mais preso na área, também gosto de buscar o jogo.´

Saída do Cruzeiro
´Não tive problema nenhum. Estava bem no grupo e sempre me dei bem com todos, diretoria, treinador, elenco. É que estava mesmo precisando trocar de ares. Já fazia um tempo que viria jogar no Palmeiras.´