Henrique: “Temos que começar a Sul-Americana como o pé direito”

Agência Palmeiras Marcelo Cazavia

A estreia do Palmeiras na Copa Sul-Americana será fora de casa, contra um adversário forte e tradicional, mas, para o zagueiro Henrique, o time tem de ir a São Januário com o objetivo de vitória contra o Vasco. Ele garante que a dedicação do grupo será a mesma na competição continental e no Campeonato Brasileiro. “Estamos brigando no Brasileiro, estamos em quinto lugar, e o pensamento de todos os jogadores e a comissão técnica é buscar os dois títulos. Temos que começar com pé direito na quinta-feira [11]. Sabemos que vai ser difícil contra o Vasco, mas também sabemos o que temos de fazer para desenvolver um bom jogo”, comentou o defensor durante a entrevista coletiva concedida após o treino da tarde nesta segunda-feira [08]. Segundo o camisa 3, o fato de o Vasco já ter garantido uma vaga na Copa Libertadores de 2012 por ter vencido a Copa do Brasil no primeiro semestre não vai tirar a motivação do rival. “Acho que não porque título é importante para todo jogador e todo clube. Motivados eles estarão com certeza, não importa se já estejam ou não na Libertadores. Mas a nossa vontade tem que ser maior, temos que estar mais concentrados e com mais disposição para conseguirmos os resultados e passarmos de fase.” Sobre o confronto do último sábado [06], com o Grêmio, quando fez sua reestreia como titular, Henrique disse que faltou um pouco de sorte para a equipe. “Estamos jogando bem, mas acho que estamos tendo um pouco de má sorte. A bola começar a entrar é questão de tempo. O importante é que estamos jogando bem, estamos criando. Logo os gols voltarão a sair”, comentou. O zagueiro aproveitou também para elogiar o trabalho da comissão técnica alviverde e, em especial, de Luiz Felipe Scolari, com quem está tendo contato pela primeira vez na carreira. “O trabalho feito pela comissão técnica, pelos preparadores físicos, foi muito importante para mim nesta volta. O estilo de jogo do Brasil é diferente, os jogadores são diferentes, mas pude jogar no sábado com tranquilidade”, disse, antes de enaltecer Felipão. “Todo jogador gostaria de trabalhar com ele, um cara vitorioso. Para nós, não tem nem palavra. Só sei que estou muito feliz. Ele cobra bastante mesmo, mas o faz porque sabe que os jogadores têm potencial.”