Departamento de Comunicação
Primeira fase – 1ª rodada
Ituano 0 x 4 Palmeiras – 22/01 – Estádio Novelli Júnior
Quatro dias após retornar dos Estados Unidos, onde conquistou o torneio de pré-temporada Florida Cup, o Palmeiras iniciou o estadual com uma goleada sobre o Ituano. Os gols saíram no segundo tempo e foram marcados por Marcos Rocha, Lucas Lima, Zé Rafael e Willian. Com a vitória, o Verdão alcançou a marca de 25 anos sem perder na primeira rodada do Paulista – a última derrota na estreia do campeonato ocorreu em 1995, contra a Portuguesa (2 a 1).

Primeira fase – 2ª rodada
Palmeiras 0 x 0 São Paulo – 26/01 – Arena Fonte Luminosa
Com o empate sem gols em Araraquara, o Alviverde completou dez partidas sem perder para o São Paulo. A última derrota contra o rival aconteceu em maio de 2017, pelo Brasileirão – de lá para cá, foram seis vitórias palestrinas e quatro igualdades. Superior ao adversário durante a maior parte do duelo, o Palmeiras esteve perto do triunfo, mas levou azar nas finalizações. Uma delas, do meio-campista Ramires, acertou a trave esquerda do goleiro Tiago Volpi.

Primeira fase – 3ª rodada
Palmeiras 4 x 0 Oeste – 29/01 – Estádio do Pacaembu
Em noite inspirada, o atacante Willian foi o grande destaque da goleada sobre o Oeste, no Pacaembu. O artilheiro do time na temporada fez três gols, tornando-se o terceiro principal goleador do clube no século XXI – atualmente com 46 bolas na rede, o camisa 29 superou Valdivia (41) e só está atrás de Dudu (70) e Vágner Love (54). Gustavo Scarpa, em cobrança de pênalti, completou o placar.

Primeira fase – 4ª rodada
Red Bull Bragantino 2 x 1 Palmeiras – 02/02 – Estádio Nabi Abi Chedid
Prejudicado pela arbitragem, o Palmeiras sofreu a sua primeira derrota na competição. Após sair em desvantagem de 2 a 0, o Verdão pressionou o adversário no segundo tempo e diminuiu a diferença em um pênalti cobrado por Dudu. Na jogada da penalidade, Willian foi agarrado pelo lateral Edimar quando já havia passado pelo goleiro, mas o juiz, em vez de expulsar o jogador do Bragantino como determina a regra (a bola não estava mais em disputa no lance), mostrou-lhe apenas o cartão amarelo.

Primeira fase – 5ª rodada
Ponte Preta 0 x 1 Palmeiras – 08/02 – Estádio Moisés Lucarelli
Com mais um gol de Willian, o Alviverde se reabilitou do tropeço sofrido na rodada anterior e bateu a Ponte Preta no Moisés Lucarelli. O resultado fez com que o clube igualasse o confronto histórico contra o adversário em partidas realizadas em Campinas: agora são 25 vitórias para cada equipe e 16 empates.

Primeira fase – 6ª rodada
Palmeiras 3 x 1 Mirassol – 16/02 – Allianz Parque
Em sua primeira partida no campo de grama sintética do Allianz Parque, o Palmeiras teve de mostrar poder de reação para garantir os três pontos. O time palestrino saiu atrás, mas alcançou a virada com gols de Gustavo Gómez, Raphael Veiga e Luiz Adriano. O duelo marcou também a estreia do lateral-esquerdo Matías Viña, o 20º atleta uruguaio a vestir a camisa alviverde.

Primeira fase – 7ª rodada
Palmeiras 1 x 0 Guarani – 20/02 – Allianz Parque
Homenageado pelo presidente Maurício Galiotte por completar 300 jogos com o uniforme palestrino, Dudu fez o único gol do triunfo sobre o Guarani, no Allianz Parque. O tento foi o último do camisa 7 pelo clube – durante a interrupção das competições provocada pela pandemia da Covid-19, o ídolo foi negociado por empréstimo de uma temporada com o Al Duhail, do Catar.

Primeira fase – 8ª rodada
Santos 0 x 0 Palmeiras – 29/02 – Estádio do Pacaembu
Na estreia do atacante Rony, o Verdão ficou no empate por 0 a 0 com o Santos – como o mando de campo pertenceu ao adversário, o Pacaembu recebeu apenas torcedores santistas. O time alviverde poderia ter vencido o clássico se não fosse prejudicado pela arbitragem. Aos cinco do segundo tempo, Rony tentou dar um chapéu em Pará e a bola desviou no braço do adversário. O juiz apontou pênalti no lance, mas voltou atrás após o assistente marcar impedimento – o atacante palmeirense, porém, estava em posição legal no momento do passe.

Primeira fase – 9ª rodada
Palmeiras 1 x 1 Ferroviária – 07/03 – Allianz Parque
Após a vitória sobre o Tigre-ARG na estreia na Conmebol Libertadores, o técnico Vanderlei Luxemburgo poupou parte dos titulares contra a Ferroviária. O Verdão pressionou o time de Araraquara e abriu o placar aos 11 do segundo tempo com Willian. A 15 minutos do fim, porém, Tony empatou o placar, que não refletiu a ampla superioridade demonstrada em campo pelo Alviverde – foram 17 finalizações palestrinas contra apenas seis dos visitantes.

Primeira fase – 10ª rodada
Internacional 0 x 0 Palmeiras – 14/03 – Estádio Major Sobrinho
Na rodada que antecedeu a paralisação causada pela pandemia da Covid-19, o Palmeiras bem que tentou, mas não conseguiu passar pela forte marcação da equipe de Limeira e empatou pela quarta vez na competição. Foi o duelo de número 2.500 do Verdão na história do estadual – o primeiro foi disputado em 13 de maio de 1916, contra o Mackenzie, e terminou em igualdade de 1 a 1.

Primeira fase – 11ª rodada
Corinthians 1 x 0 Palmeiras – 22/07 – Arena Corinthians
Após 129 dias sem entrar em campo, o Palmeiras parou no goleiro corintiano Cássio e sofreu apenas a sua segunda derrota no estadual. O resultado não traduziu o que foi o clássico, amplamente dominado pelo Verdão. O time palestrino finalizou 20 vezes contra apenas sete do adversário, que balançou a rede em um lance casual: o zagueiro Gil cabeceou, a bola desviou no capitão Felipe Melo e enganou o goleiro Weverton. Mas o troco não tardaria a ocorrer.

Primeira fase – 12ª rodada
Palmeiras 2 x 1 Água Santa – 25/07 – Allianz Parque
Em sua volta ao Allianz Parque, que não contou com a presença de público por consequência da pandemia do novo coronavírus, o Palmeiras conseguiu a sua segunda virada no torneio – a primeira foi contra o Mirassol. Após sair atrás no início do segundo tempo, o Verdão fez 2 a 1, com gols de Ramires (o primeiro dele com a camisa palestrina) e Luiz Adriano. O clube de Diadema acabou rebaixado para a Série A2, enquanto o Verdão assegurou a primeira colocação do Grupo B e o direito de mandar em casa o jogo único das quartas.

Quartas de final – jogo único
Palmeiras 2 x 0 Santo André – 29/07 – Allianz Parque
O Palmeiras teve de lutar até o fim para avançar à semifinal do Paulista pelo sétimo ano seguido. Os gols da vitória, marcados por Felipe Melo e Marcos Rocha, saíram aos 42 e aos 48 do segundo tempo, respectivamente. Desde 2014, o Verdão sempre termina o estadual entre os quatro melhores.

Semifinal – jogo único
Palmeiras 1 x 0 Ponte Preta – 02/08 – Allianz Parque
Com o primeiro gol do meio-campista Patrick de Paula como profissional, o Palmeiras garantiu lugar na decisão do Paulista pela segunda vez nos últimos três anos. Graças ao resultado, Vanderlei Luxemburgo se igualou a Luiz Felipe Scolari como o segundo treinador com mais vitórias à frente do Verdão, ambos com 237 – o líder desse ranking é Oswaldo Brandão, com 342 triunfos.

Final – jogo de ida
Corinthians 0 x 0 Palmeiras – 05/08 – Arena Corinthians
Em um Derby muito disputado e com poucas oportunidades de gol, brilhou a estrela do goleiro Weverton, que fez duas defesas difíceis no primeiro tempo e garantiu a igualdade no placar. Vale destacar o excelente desempenho da defesa palmeirense ao longo de toda a competição – o time não foi vazado em dez das 16 partidas que disputou pelo Paulista.

Final – jogo de volta
Palmeiras 1 (4) x (3) 1 Corinthians – 08/08 – Allianz Parque
O Palmeiras acabou com jejum de 12 anos sem conquistar o Campeonato Paulista ao vencer o arquirrival por 4 a 3 nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, no Allianz Parque. O Alviverde não ganhava o torneio desde 2008, quando também teve Vanderlei Luxemburgo como comandante – curiosamente, Luxemburgo foi o treinador do clube em suas cinco últimas taças estaduais (ganhou ainda em 1993, 1994 e 1996). O herói da decisão foi o goleiro Weverton, que defendeu duas cobranças na disputa por penalidades. Cria da Academia de apenas 20 anos, Patrick de Paula bateu o pênalti decisivo e deu a taça ao Verdão. Foi o quarto triunfo em sete finais de estadual contra o Corinthians – o time palestrino também levou a melhor em 1936, 1974 e 1993 e perdeu em 1995, 1999 e 2018 (esta última marcada por uma polêmica arbitragem que, antes da introdução do VAR no futebol, interrompeu a finalíssima por inexplicáveis oito minutos antes de anular a marcação de um pênalti favorável ao Alviverde).
