Kleber volta a Minas pela primeira vez para encarar o Cruzeiro

Agência Palmeiras
Marcelo Cazavia

A partida de domingo [29] não será a primeira do atacante Kleber contra o Cruzeiro, mas será a primeira contra o ex-time em Minas Gerais. No Brasileiro do ano passado, o camisa 30 anotou um gol no jogo contra os cruzeirenses no Pacaembu, porém não participou do duelo em Ipatinga.

“Para mim, não é um jogo especial. O Cruzeiro é um time que defendi depois, pela situação de não querer ficar na Ucrânia, foi o clube que apostou em mim, que achou que valia investir, e por tudo isso eu guardo um carinho muito grande, mas não é especial jogar contra eles. É legal rever amigos e pessoas que gostam de mim e de que eu gosto. É especial por isso. Mas é só mais um jogo importante, mais um clássico do futebol”.

A reação da torcida cruzeirense também não mexe com a cabeça do Gladiador. “Eu não fico surpreso com nada. Nem com vaias nem com aplausos. Tem gente que gosta de mim, tem pessoas que não gostam e tem os indiferentes. Aconteça o que acontecer, meu carinho vai sempre continuar porque fui tratado muito bem lá. Belo Horizonte é uma cidade especial, muita gente bacana, e as pessoas me acolheram muito bem, de braços abertos.”

Apesar de todo o respeito pelo Cruzeiro, Kleber garante que não faltará empenho para marcar gols e ajudar o Verdão a voltar para São Paulo com a vitória. Já a comemoração, é um mistério. “É a minha profissão e quero ajudar o clube que eu gosto, que sempre esteve no meu coração. Não sei se vou comemorar, é uma coisa que se vê na hora. Quando eu marquei contra o Cruzeiro no ano passado, foi algo meio tímido, não foi uma grande comemoração. Vamos ver o que vai acontecer na hora.”

O Gladiador aproveitou a entrevista coletiva para elogiar a equipe palmeirense, “que tem mantido uma regularidade desde o início do ano e sofreu apenas um tropeço com um placar elástico”, e para justificar o fato de não conseguir se manter fixo na área como um autêntico centroavante.

“Eu sempre fui muito participativo, sempre ajudei na marcação independentemente da posição e sempre fui de ir atrás da bola. Na base, quando eu comecei, eu era meia. Então, sempre busquei a bola na intermediária. Nunca consegui ficar parado.”