Kleina aprova estreia na Libertadores e explica mal-entendido

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

Logo depois da vitória do Verdão por 2 a 1 sobre o Sporting Cristal-PER, pela estreia na Copa Libertadores, o técnico Gilson Kleina concedeu entrevista coletiva nas dependências do estádio do Pacaembu. O comandante palmeirense, que participa pela primeira vez da competição sul-americana, mostrou-se satisfeito com o rendimento do time na noite desta quinta-feira (14). De acordo com o treinador, a equipe deve manter a determinação e a vontade demonstrada contra os peruanos.

“Temos que trabalhar, aprimorar e crescer cada setor jogo a jogo. Nós temos de criar uma identidade. Nossa equipe vai ter que marcar forte, é importante ter variações de jogo. O mais importante é o jogador querer. Nós preparamos e eles executam. Se tiver essa química, vamos fazer como fizemos hoje: vamos suar sangue”, afirmou Kleina, que emendou.  “A vitória traz confiança para os que estão chegando e para todos nós que estamos mobilizados nesse sentido.”

Aproximadamente 18 mil torcedores alviverdes estiveram no Pacaembu para acompanhar a estreia do Verdão na Copa Libertadores 2013. Durante a partida, viu-se uma torcida unida com o time em campo. Segundo Kleina, o apoio dos palmeirenses é muito importante, principalmente nesta competição.

“Vimos uma harmonia com o torcedor. Essa força que tivemos dentro de campo veio da arquibancada. É claro que só com a força não vamos ganhar os jogos, mas em termos de Libertadores esse é um aspecto importante.”

“Chegamos ao Pacaembu e começamos a ver a mobilização. O jogador sente isso, sabemos que eles precisam dessa confiança para fazer as jogadas. Vimos uma harmonia entre torcida e jogador, que é fundamental. Essa força a mais vinda das arquibancadas é muito forte”, completou.

Gilson Kleina aproveitou a oportunidade para esclarecer um mal-entendido que aconteceu na última entrevista coletiva do treinador, realizada na quarta-feira (13), em Itu.

“O torcedor está achando que estou me inspirando em uma equipe que não tem a tradição do Palmeiras. O Palmeiras é incomparável à Burkina Faso. Quis dizer que o Palmeiras pode surpreender como o Porto, campeão (da Liga dos Campeões da Europa em 2004) com o mestre (o técnico José) Mourinho, e o Once Caldas (campeão da Libertadores de 2004).”