Kleina comemora empate com Tijuana e projeta duelo de volta
Agência Palmeiras
Thiago Kimori
O técnico Gilson Kleina ficou bastante satisfeito com o empate desta terça-feira (30) com o Tijuana-MEX, no México, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Com o resultado de 0 a 0, o Palmeiras precisa de uma vitória simples no estádio do Pacaembu, no dia 14 de maio, às 22h, para se classificar às quartas de final do torneio continental. Em entrevista coletiva após o jogo contra os mexicanos, o comandante alviverde fez elogios à atuação do time.
“Eles estão de parabéns, conseguiram assimilar rapidamente a dificuldade de jogar no campo sintético e tiveram um ótimo comportamento. Não fizemos gol e levamos a decisão para São Paulo. Atingimos o nosso primeiro objetivo. Dentro do regulamento da Libertadores, era melhor ter marcado um gol fora de casa. Mas também não fomos vazados”, ressaltou o treinador, que avaliou o gramado sintético do estádio Caliente, pouco usado no futebol do Brasil.
“Os times brasileiros não estão acostumados a esse tipo de campo, o que já é uma dificuldade. É preciso que se crie um padrão, um tamanho de grama. Além do mais, não se pode usar a bola de futebol nesse campo, ela é muito pesada. Se quiserem que os jogos continuem acontecendo, não tem problema, mas não dá para ter um tipo de campo em cada lugar”, disse.
Para o zagueiro Henrique, o empenho dos jogadores ajudou a superar a adversidade do gramado. “Treinamos duas vezes em campo sintético, mas é muito pouco. O que valeu foi a determinação, a garra e a vontade que demonstramos dentro de campo para superar essa grama”, falou o defensor, que teve o discurso reforçado pelo goleiro Bruno. “É difícil de jogar aqui, até porque é muito diferente do campo em que treinamos em São Paulo (no Nacional). Estou saindo com os joelhos e as costas bem doloridas, mas não atrapalhou tanto como imaginávamos”, contou.
Sobre o confronto com o Tijuana-MEX, Kleina comentou que o Verdão se apresentou melhor quando foi mais objetivo. “Tivemos cuidados. Os perigos aconteceram quando espaçamos, achamos que estávamos no controle, tentamos sair por dentro e demos contra-ataques ou não definimos. Assim, o Tijuana saiu na cara do Bruno. Quando simplificamos com passe diagonal e a parede com o Kleber para a chegada de trás, fomos superiores.”
O duelo de volta entre Palmeiras e Tijuana está marcado para o dia 14 de maio (terça-feira), às 22h, no estádio do Pacaembu. Caso o Alviverde avance às quartas de final da Libertadores, o clube palestrino terá pela frente São Paulo ou Atlético-MG.