Léo curte fase de zagueiro-artilheiro, mas mantém os pés no chão
Agência Palmeiras
Marcelo Cazavia
Se a média de 0,6 gol por partida já é boa para um atacante, ela chega a ser impressionante para um defensor. Tanto que, depois de três bolas na rede (sendo duas vezes de cabeça e uma de pé esquerdo) em cinco partidas disputadas, o zagueiro Léo já é o terceiro artilheiro do Verdão em 2010, ao lado de Cleiton Xavier e atrás apenas de Robert (7) e Diego Souza (6).
“Esses números são realmente atípicos. Eu nunca havia tido um começo de temporada assim tão bom”, afirmou o camisa 4, que chegou ao Palestra Itália no início deste ano e marcou um gol logo na sua estreia, na vitória por 5×1 sobre o Mogi Mirim.
Na última partida do time, Léo anotou o segundo tento na goleada por 4×0 diante do Flamengo-PI, pela Copa do Brasil. Ele acabou se chocando com o lateral-direito Tote no lance e sofreu um pequeno corte perto do supercílio esquerdo. “Na hora, nem senti nada. Só queria saber de comemorar. Ainda bem que não foi nada demais”, comentou.
Léo lembra que o ano em quem marcou mais gols foi em 2008, quando balançou as redes sete vezes com a camisa do Grêmio. Ele admite que espera bater essa marca, embora esteja consciente da sua função na equipe. “É sempre importante contribuir lá na frente, mas, acima de tudo, tenho de me preocupar em fazer um bom papel atrás. Estou muito feliz por não termos tomado gol nas duas últimas partidas”, destaca.